segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Das atividades extra escola

Por volta dos meus cinco anos (não sei precisar) a minha mãe inscreveu-me na natação. Recordo-me das birras, ou da minha relutância, em ir. Todas as semanas chorava porque não queria ir para a natação e a minha mãe não desistia. Sei hoje que era a timidez e a vergonha da exposição que me impelia de ir. Atualmente agradeço o fato da minha mãe não ter desistido. Recordo-me também que a uma determinada altura, já eu mais crescida, ela sugeriu-me ir aprender um instrumento de música. Não quis, sob o pretexto de que não gostava de acordeão, recusei-me a frequentar a música. Claro que nessa idade, não foi possível à minha mãe, obrigar-me a ir. Mais tarde, lamentei não ter aproveitado a oportunidade.
Vem esta introdução a propósito do meu filho e das atividades extra escola. Atualmente frequenta o judo, três vezes por semana. E não são raras as vezes em que vai obrigado. Ou porque está cansado, ou porque quer ficar a ver televisão ou porque não lhe apetece, enfim, um rol de motivos que tornam a ida do judo um calvário. Depois vai, diverte-se e vem de lá todo satisfeito. Há já algum tempo que eu e o pai falamos na importância de o inscrever na música. Para além de todos os benefícios associados, e que são conhecidos, o puto tem um ouvido fantástico e gosta muito de música. A falta de escolas e professores aqui na terriola, foi adiando a decisão, mas este ano surgiu a oportunidade. Há dias recebi no FB uma mensagem da revista "Estrelas e Ouriços" a anunciar um curso de teatro para crianças, a decorrer ao sábado em Lisboa, e os meus olhos prenderam-se lá. Quando vim estudar para Lisboa o Técnico (salvo erro, era da iniciativa da Universidade Técnica) tinha uns cursos de teatro para universitários, gratuitos (belos tempos), onde eu me inscrevi e frequentei. Adorei aquilo e, reconheço que me fez muito bem (na altura passava por uma fase muito conturbada da minha adolescência).
Agora encontramo-nos aqui muito divididos e hesitantes. Por um lado, queremos proporcionar-lhe novas experiências e novas aprendizagens, por outro, não o queremos sobrecarregar ( e a mim também, que já me sinto suficientemente motorista). Eu gostava que ele frequentasse o teatro e a música, o meu marido preferia a música. E claro que não posso esquecer o fator financeiro, pois se o teatro até  tem um custo aceitável, já música pesa um bocadinho, pelo que as duas já irão requerer algum esforço. Enfim, andamos aqui neste dilema e não chegamos a nenhuma conclusão.
Se não for pedir muito, deem-me a vossa opinião.

3 comentários:

  1. Sou a favor de poucas atividades mas boas, no máximo duas. Acho que a música é mto importante porque torna as crianças mais responsáveis e concentradas. O teatro acho ótimo para crianças inseguras sobretudo. Tb estou a pensar inscrever o meu no violino. estou só a acabar de fazer contas à vida e ver se consigo mm inscrevê-lo e pagar tudo. Ele terá duas atividades: música e natação. O resto é para estar em casa a descansar e brincar.

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  2. Olha, o meu tem 2 atividades
    Ginástica e natação
    nem sei se é o melhor, mas são coisas de que ele gosta!
    bjs

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  3. Por aqui há natação e Karaté. Ele adora ambas, mas desde sempre pensei também em inscrevê-lo na música. Como ele tinha canto coral no jardim-de-infãncia e na pré, não decidi nada. Para este ano acho que ele já está bastante ocupado. Talvez para o ano, pense na música mais a sério.

    Que tal inscreveres o João em ambas e veres como ele reage e qual prefere e depois escolhias uma?

    Beijinhos

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