Comecei a ler a Silvina/Rita bem no início do blogue e apaixonei-me de imediato por aquela pessoa: Inteligente, brilhante, sensível, forte e resiliente. E escrevia maravilhosamente bem, que é uma coisa que eu admiro. A Rita estava muito doente e escrevia sobre a sua doença. E eu envolvi-me, preocupei-me, sofri, chorei e sorri a acompanhá-la. Acho que comentei no blogue algumas vezes, mas intimidei-me, sempre por achar que as minhas palavras não eram nada perante aquilo que ela escrevia. Lamento agora não o ter feito mais vezes.
Quando soube da sua morte fiquei realmente triste, com aquela tristeza de quem perde alguém de quem se gosta muito, com aquela tristeza por saber que o mundo ficou claramente mais pobre (e não, não é um cliché, o mundo ficou realmente mais pobre sem a Rita). Quando soube que o livro da Ana Casaca se inspirava na Rita quis logo lê-lo. A personagem do livro não é a Rita, mas retrata na perfeição a forma como ela encarou a doença. Eu, que nunca conheci a Rita, sinto ao ter este livro que a tenho bocadinho comigo. Mas o livro é mais do que isso e para mim foi um prazer lê-lo.
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