segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Ano Novo
Este ano e como tem sido habitual desde que me casei, a passagem vai ser em casa só com o meu marido e pela primeira vez com o meu filho. E digo pela primeira vez porque no ano passado à meia noite do dia 31 estava nas urgências do hospital, acompanhada pela minha irmã, enquanto o meu marido tratava do nosso filho em casa. Não gosto de me lembrar disso, senti-me tão mal por abandonar o meu filho com apenas 10 dias, mas fortes dores nos rins e no estômago obrigaram-me a recorrer ao hospital. Já passou e este ano vais certamente ser diferente.
Não costumo fazer balanços nestas alturas, vou fazendo-os ao longo do ano. 2007 foi, sem duvida alguma, um ano especial, completamente diferente de todos os anos, obviamente por causa do meu João.
Nem tudo foram rosas, já aqui repeti que a adaptação ao meu novo papel de mãe foi difícil e houve muitos momentos complicados, mas não trocava este ano por nada neste mundo. Modificava muitas coisas, é certo, a inexperiência era muita, mas já percebi que isto de ser mãe é estar sempre aprender e tenho perfeita consciência que vou errar muitas mais vezes.
Em relação ao novo ano que aí vem, não tenho ilusões, vão existir momentos bons e momentos maus, e eu apenas desejo ter saúde para poder acompanhar o crescimento do meu filho. O amor já o tenho, e esse é infinito.
Para todas que me lêem desejo um óptimo 2008 e que este ano vos traga mais momentos bons, que momentos maus. E claro, muita saúde, muito amor, muita paz e .... TUDO DE BOM!!!
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Do Natal
Estou numa fase de pura paixão pelo meu filho, desprovida de quaisquer pensamentos negativos, embevecida com a sua vertiginosa evolução. Acreditem que nunca pensei que fosse assim, cada dia há algo de novo, uma nova brincadeira, um gesto diferente, uma expressão que não lhe conhecia...Por vezes dou por mim já a sentir saudades do que estou a presenciar.
domingo, 23 de dezembro de 2007
Um Feliz Natal
Desejo-vos um bom Natal, cheio de momentos de amor.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Post lamechas (mas sincero)
Tudo isto é para dizer que graças à vossa genorosidade e à vossa disponibilidade tenho-me sentido apoiada duma forma que há muito não sentia. Não vos conheço pessoalmente mas acreditem que sinto um carinho muito grande por todas.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Do meu filho
Quanto às proezas, as novidades são tantas e a evolução é tão rápida que eu ando espantada e encantada com aquilo que o meu filho nos vai oferecendo:
Continua um dançarino, não pode ouvir música, começa logo a abanar o corpo.
Adora dar pontapés na bola e tenho que admitir que tem jeito.
Quando lhe dou uma bolacha para ele comer, pega nela encosta-a à minha boca para que eu também coma e depois come ele.
Sempre que vê algo parecido com um telemóvel, encosta logo ao ouvido (esta proeza não achei grande graça, pois é sinal que nos vê fazer este movimento muitas vezes)
Embora eu nunca lhe tenha "ensinado" (por embirrar com a brincadeira) alguém no infantário se encarregou de praticar com ele a "pitinha põe o ovo...".
Hoje ao jantar não sossegou enquanto não lhe demos uma colher igual à nossa, de repente começa a bater com ela no prato e a levá-la à boca, como se estivesse a comer!!
Também está um mimado, há uns dias atrás entalou ligeiramente os dedos numa gaveta da cozinha (que ele teima em abrir e fechar repetidamente), desatou numa choradeira e eu, obviamente confortei-o. Ontem, enquanto eu andava atarefada na cozinha ele lá apareceu, começou a abrir e a fechar as gavetas e eu fiquei atenta para que ele não se magoasse. De repente ele fecha a gaveta e desata a chorar sempre a olhar para os dedos, como se se tivesse magoado. E digo como, porque eu vi que ele afastou os dedos quando fechou a gaveta e tenho a certeza que não os entalou!!! Foi tudo para chamar a atenção!!!
Na quinta feira o meu lindo filho faz um ano de vida e aqui a mãe "desnaturada" não tem nada preparado para festejar o dia.
domingo, 16 de dezembro de 2007
Desabafo muito longo
Não escondo que o facto de achar que o meu filho me rejeita muito tem contribuído para este meu estado de espírito. Sei que estar assim e pensar assim ainda agrava mais o problema, mas a verdade é que não estou a conseguir libertar-me desta teia. Os episódios de depressões são frequentes na minha vida, mas já há algum tempo que não me sentia tão por baixo. Procurei sempre ultrapassar estas fases, tenho sempre uma grande vontade de ficar bem, de me sentir bem. Na minha adolescência sofri de anorexia, numa altura em que ainda não se ouvia falar deste problema como se ouve actualmente. Foram uns anos muito complicados e de uma solidão enorme. Emagreci 20 kg em seis meses, entrei numa grande depressão, era muito nova mas não descansei enquanto não descobri o que se passava comigo. Um dia, numa livraria encontrei um livro que relatava os problemas da adolescência e um dos capítulos fazia uma breve referência à anorexia nervosa. “Identificado” o problema, pedi à minha mãe que me arranjasse uma consulta num psiquiatra e lá fui. Recordo-me do médico me ter dito que era a primeira vez que um paciente chegava ao consultório com o diagnóstico traçado. O resultado não foi o melhor, tomava dezasseis comprimidos por dia que me deixavam a dormir quase 24 horas, continuei a não comer e a depressão não desapareceu. Estive internada durante uma semana e depois mais quinze dias em regime de hospital dia (acho que era esta a designação, ia para lá de manha e regressava a casa à tarde) julgo que foi uma espécie de cura de sono que ao fim ao cabo nada curou.
Rendido, o psiquiatra aconselhou-me a ter consultas com uma psicóloga, e esta foi sem dúvida a melhor opção. Entretanto conheci aquele que é actualmente o meu marido e apaixonei-me perdidamente, foi também por esta altura que entrei para a universidade em Lisboa o que me obrigou a sair de casa e a descobrir o mundo. Esta conjunção de acontecimentos fez com que eu melhorasse, comecei a ganhar peso e a sair da depressão. Não fiquei “curada” da anorexia, ainda hoje lido mal com a alimentação mas julgo isto me irá acompanhar para o resto da vida. Há cerca de dez anos atrás, um pouco após ter terminado o curso, voltei a ter uma enorme depressão. A entrada na realidade do trabalho e o desencanto (para não dizer pior) em relação ao meu curso, em muito contribuíram. Por outro lado, com a minha vinda para Lisboa, interrompi o tratamento com a Psicóloga, quando aquele ainda estava muito no início. Um dia a minha médica ginecologista aconselhou-me a fazer psicoterapia. Segundo ela, e eu sinceramente acredito, as tristezas da alma influenciam a saúde do corpo e talvez estivesse ai a explicação para as infecções urinárias recorrentes, para os cálculos biliares e mais grave ainda, para o carcinoma no colo do útero (que se desenvolveu com uma rapidez enorme). Assim, e mais uma vez na ânsia de me sentir bem, segui o conselho e recorri à psicoterapia, que faço até aos dias de hoje (e já lá vão seis anos). Tem constituído para mim algum esforço financeiro, abdico de algumas coisas para poder continuar a financiar as consultas. Nesta altura, e por mais estranho que pareça, tenho-me questionado se não estará na altura de fazer uma pausa, de tentar por mim, com as ferramentas que lá adquiri, superar as minhas tristezas e angústias. Não sei bem o que faça, não sei se não será uma decisão precipitada numa altura em que não me sinto bem, mas o facto de me questionar precisamente agora, não será um sinal de que este é o momento de parar? Sinceramente não sei o que faça, gostava de ter resultados mais imediatos, gostava de agora não me estar a sentir assim, gostava de estar a desfrutar o meu lindo filho e da maravilhosa experiência que tem sido vê-lo crescer.
Das doenças
Não sei se apanhei o mesmo vírus, mas ontem não comi quase nada e à noite vomitei o pouco que tinha ingerido. Hoje de manhã tive uma pequena diarreia. Ficou por aqui, mas continuo muito enjoada e sem apetite. Para além disso, estou NOVAMENTE constipada!!!
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Para completar o ramalhete
domingo, 9 de dezembro de 2007
Post longo ( e muito mal escrito)
Na sexta continuou mais ou menos na mesma, menos febre mas muita tosse e muita sonolência. Felizmente hoje já estava bem melhor, que é como quem diz, só a fazer asneiras e a não parar um segundo. O que parecia era que queria compensar o tempo perdido, pois pura e simplesmente se recusou a dormir o dia todo. Agora ao deitar a tosse atacou novamente, mas pelo menos não teve febre.
Falta dizer que fiz não sei quantas chamadas à pediatra do meu filho, às quais ela nunca respondeu, o que me parece ser motivo mais que suficiente para a mandar "dar uma volta".
Para terminar este (já muito longo) post, quero apenas partilhar uma cena que hoje se passou e que me deixou completamente sem palavras e tremendamente comovida. Estes dias não têm sido fáceis, o meu filho tem estado doente como eu nunca o tinha visto, e tem claramente procurado conforto no colo do pai. Hoje ao final do dia eu o meu marido tivemos uma pequena discussão, ou melhor, uma troca de palavras mais acesa. Eu sei que foi um disparate, sempre tivemos cuidado para isto nunca ocorresse na presença do nosso filho, mas hoje aconteceu. Tudo se passa está o Joãoao colo do meu marido (depois de ter feito uma berraria no meu, porque queria ir para o colo do pai), de repente ele olha para mim, faz força para que o pai o ponha no chão, vem direito às minhas pernas e agarra-as para que eu lhe pegue. Ficou no meu colo quase o resto da noite, muito sossegadinho, como que a confortar-me. Não tomou o meu partido contra o pai, nada disso, acho que se apercebeu da minha tristeza e quis dar-me um miminho.
Adenda: Falta apenas dizer que apesar de não comentar, tenho tentado acompanhar os vossos cantinhos. Espero em breve ter mais tempo para vos dedicar. Agradeço a todas o carinho que me tem dado, na terça-feira quando cheguei, depois de ter lido os comentários que me tinham deixado, senti um conforto tão bom!
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Só para dizer
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Pela primeira vez
não imaginam como me estou a sentir.
Estou
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Sinto e quero
Quero estar com o meu filho, quero estar com o meu marido e quero cumprir com os meus compromissos profissionais. Quero estar disponível para a família e para os amigos. Quero comprar os presente de Natal, embrulhá-los eu mesma e sentir verdadeiramente o espírito natalício. Quero decorar a minha casa, quero arrumar a minha casa, quero decorar o quarto do meu filho. Quero preparar a festa de aniversário do meu filho. Quero estar com o meu filho sem preocupações nem pressões. Quero sentir-me viva...
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Dia azarado
sábado, 24 de novembro de 2007
Do Cansaço
Ao tentar fazer um telefonema cujo número sei de cor há bastante tempo, eis que me dá uma branca e não há maneira de me recordar do número.
Mas o pior foi, após usar o meu telemóvel, quis bloquear o teclado (como faço não sei quantas vezes por dia) e não consegui por, pura simplesmente, não me lembrar de como era.
Prazeres
Tenho muita pena de não poder assistir a este espectáculo que irá decorrer esta segunda-feira no CCB. Já vi o filme há alguns anos atrás e fiquei fascinada pela genialidade do pianista Glen Gould. Quando ouço as Variações Goldberg tocadas por ele fico sempre com a impressão que quando Bach as compôs, queria que fossem interpretadas tal e qual como Gold interpreta.
Em relação ao livro "O Náufrago" de Thomas Bernhard, li-o há relativamente pouco tempo, achei-o profundamente triste, mas ao mesmo tempo muito belo.
Uma vez que não vou poder assistir, decidi pesquisar e eis que encontrei este vídeo, que aqui deixo para quem quiser ver e ouvir.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Falta precisamente um mês
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Da semana e não só
Pela primeira vez desde que o meu filho está no infantário só o pude ir buscar perto das 18 horas, custou-me muito apenas passar com ele umas míseras 3 horas por dia durante toda a semana. A parte boa é que ele parece estar mais adaptado, deixo-o mais satisfeito e principalmente, encontro-o mais satisfeito e isso sem dúvida que é um descanso. Hoje ainda choramingou, mas é Segunda e o fim de semana foi de arromba com os papás lol.
Continua um ranhoca e começo a desconfiar que assim vai continuar por todo o Inverno.
Voltou a chuva e está um frio de rachar, deixar o meu filho no infantário foi uma aventura!! Alguém me explica como é que se retira uma criança do carro com um guarda chuva na mão? Disse tantas asneiras logo pela manhã, o que vale é que ele ainda não percebe!!!
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Não abandonei
domingo, 11 de novembro de 2007
Mais do mesmo
Não me estou a despedir, se por um lado sinto que me devo afastar, por outro tenho vontade de cá voltar, não só para vos ler, mas também para vos contar:
- que o meu filho adora dançar, assim que ouve uma música começa logo a abanar o corpo, enquanto bate palmas;
- que agora tem uma brincadeira nova que é por-se atrás do braço do sofá, baixar-se (esconder-se) e levantar-se (aparecer) ao mesmo tempo que grita "bú" ou outro som parecido;
- que anda por todo lado e não quer que lhe demos a mão;
- que está completamente possessivo em relação ao pai, que é só pai , pai, pai, pai, pai...
- que o amo muito, muito, muito, muito, muito....
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Há três dias consecutivos
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Desigualdades
Como é que é possível que nos dias de hoje e numa aldeia tão próxima de Lisboa isto pode acontecer? Como é que um país tão pequeno como o nosso apresenta tamanhas desigualdades?
Isto revolta-me e entristece-me.
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Curtas
O meu filho está cada dia mais engraçado, continua a chorar quando o deixo no infantário e para além do choro descobriu o poder do beicinho.
Anda cheio de ranhoca e com muita tosse, embora sem febre e bem disposto. Eu só espero que não adoeça novamente.
domingo, 4 de novembro de 2007
Desafio
Olhos: castanhos.
Cabelo: castanho escuro.
Altura: 1,62
Ascendência: Portuguesa.
Signo: peixes.
Sapatos que está a usar: chinelos.
Medo: De perder os que mais amo, tenho mesmo muito medo...
Objectivo que gostaria de alcançar: sentir-me em paz comigo mesma.
Frase que mais uso no messenger: Iniciei-me agora no messenger.
Melhor parte do corpo: cabelo lol!
Pepsi ou cola: coca-cola, sempre.
Mac Donald's ou Bob's: Mas afinal quem é o Bob?
Café ou capuccino: café.
Fuma? Mais do que devia.
Palavrões: Muito raramente.
Perfume: Não sou fiel a nenhum perfume, agora estou a usar o Gold de Donna karan.
Canta? Muito!!
Toma banho todos os dias? sem excepção.
Gostava da escola? Até gostava!
Acredita em si mesma? tem dias (poucos).
Tem fixação pela saúde? não.
Dá-se bem com os seus pais? muito bem com a minha mãe e assim assim com o meu pai.
Gosta de tempestades? gosto dos relâmpagos.
No último mês:
Bebeu álcool? bebi.
Fumou? e de que maneira!!
Fez compras? Claro.
Comeu um pacote inteiro de bolachas? Se calhar mais do que um!
Comeu sushi? não.
Chorou: Sim.
Fez biscoitos caseiros? não.
Pintou o cabelo? Sim, pintei ontem.
Número de filhos? 1
Como quer morrer? Enquanto durmo.
Piercings? Não.
Tatuagens? Não.
Quantas vezes o seu nome apareceu no jornal? Que eu saiba, nunca.
Cicatrizes? Tenho a cicatriz da cesariana, e tenho mais resultantes de uma laparoscopia (para retirar a vesícula).
Do que se arrepende de ter feito? Arrependo-me de tanta coisa, que é melhor nem dizer.
Cor favorita? Vermelho.
Qual a disciplina favorita na escola? Português e matemática.
Um lugar onde nunca esteve e gostaria de estar? Barcelona.
Matutina ou nocturna? Matutina, por força das circunstancias, mas sou muito mais nocturna!
O que tem nos bolsos? Um isqueiro, dois lenços de papel e um papel informativo de um creme que comprei para o rosto (para ler quando tiver um tempinho) Os meus bolsos são normalmente um autentico caixote de lixo!
Em dez anos imagina-se... não me imagino muito, mas espero estar feliz com o meu filho de 10 anos.
Deixo o desafio a quem o queira fazer.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Neura
Adenda: não tenho tido tempo para visitar e principalmente comentar nos vossos cantinhos, mas no fim de semana ponho tudo em dia.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Mãe complicada
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Na piscina
sábado, 27 de outubro de 2007
Heranças
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Viva, Viva
É oficial
Descobri que vou ter que limitar o tempo que passo aqui pois o meu trabalho está amontoar-se e como trabalhadora independente, se não trabalho não recebo. É que isto é mesmo viciante!!!
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Livros
Desde que o meu filho nasceu que não li mais nada, o cansaço e o trabalho não me permitem, mas continuo a comprar livros que se vão amontoando por aqui à espera da melhor altura para os ler. Para a semana vou tentar reunir todos os livros que tenho para ler e aproveitar este meu canto para partilhar convosco.
Greve de Fome III
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Greve de Fome II
dar-lhe de comer ao meu colo,
dar-lhe uma colher para ele se entreter,
deixá-lo chafurdar a mão na sopa
comer ao mesmo tempo que ele
ter o pai a distraí-lo com brincadeiras
alternar a sopa com a fruta
cantar, dançar, fazer o pino (ok, estou a exagerar mas é o desespero).
Poderia pensar que esta falta de apetite está associada à febre que ele teve, mas há um detalhe que para mim faz toda a diferença, é que no infantário dizem que ele come MUITO BEM. Portanto das duas uma, ou me estão a mentir (eu hoje insisti para que me dissessem a verdade) o que é grave, ou é verdade o que é igualmente grave, porque quer dizer que ele só se recusa a comer aqui em casa. Esta cabeça que pensa demais, começa a achar que tem a ver com facto de ele ter ido para o infantário e esta ser uma forma de nos "castigar" (eu sei que foi uma grande mudança para ele, mas a verdade é que ele lá come!!).
Agora as minhas dúvidas são:
Será que ele está doente? Foi à pediatra na terça feira passada e ele estava bem, apenas passou do percentil 50 para o 25 no peso (daí a minha crescente preocupação). No sábado levei-o às urgências, uma vez que ele tinha febre e também não lhe detectaram nada de especial.
Será o sabor da comida? Já perguntei no infantário e parece que as sopas não diferem muito das que eu faço. Para além de se recusar a comer a fruta, as papas, o leite e os yogourt.
Será que está a recusar a comida porque o colocámos no infantário, sendo uma forma de nos chamar a atenção?
Até que ponto é que ida para o infantário o afecta (psicologicamente falando)? Será que se sente abandonado, mais carente? Esta noite que passou acordou às 3h00 e esteve a chorar até quase às 5h00, coisa que não acontecia há muito tempo.
Se alguém me puder ajudar eu agradeço, pois eu já não sei o que fazer. Vou telefonar à pediatra, mas palpita-me que vou ficar na mesma.
Estou tão cansadinha...
"Balanço"
Os primeiros meses após o nascimento do João foram tremendamente difíceis para mim, acho até, que no primeiro mês não houve um só dia em que não chorasse. Sentia-me, e por vezes ainda me sinto, incapaz de cuidar convenientemente do meu filho, de garantir o seu bem estar e dar-lhe todo o amor que tenho. Por estar distante da família, não tive qualquer apoio, era só eu e o meu marido, e custa muito, custa mesmo muito.
Não me envergonho de dizer que não foi fácil para mim aceitar um novo membro na família (se bem que família tenho agora, porque antes éramos um casal), afinal são 17 anos de vida a dois. Lembro-me de um dia acordar de manhã com o meu filho a chorar e pensar "meu Deus, tenho um bebé em casa e agora?!"
Com o tempo fui-me adaptando, aceitando o meu novo papel de mãe e hoje sei que se o tempo voltasse atrás, eu engravidaria novamente.
Por vezes sinto saudades da minha vida antes de ser mãe, sinto a falta dos momentos só para mim, sinto falta de ler, de ver filmes, de ir a exposições. Estou de certa forma embrutecida sem esses prazeres que me acompanharam toda a vida. Sinto falta de andar na rua de mão dadas com o meu marido. Sinto falta de não fazer nada!!
Não sei se estou a ser boa mãe, acho que poderia e deveria ter sido melhor.
Tenho muito receio que ao tentar ser perfeita, tenha falhado muito.
Às vezes, e nos momentos em que ele procura mais o pai (não queria voltar a este tema, mas…) recrimino-me por não o ter aceite de imediato, recrimino-me pela minha falta de paciência, recrimino-me pelos meus medos e pelas minhas inseguranças.
Não tenho dúvidas nenhumas do amor infinito que sinto pelo meu filho, e quero muito continuar à descoberta deste meu novo e mais importante papel da minha vida.
Sei que não sou uma mãe perfeita, mas como diz uma amiga minha, uma boa mãe é uma mãe suficientemente boa. E eu só espero estar a ser suficientemente boa.
Adenda: quando pensei neste post, o discurso estava minimamente coerente, nada desta confusão que saiu quando comecei a escrever.
domingo, 21 de outubro de 2007
10 meses
A alimentação tem sido extenuante para mim, assim que o sento na cadeira, desata a chorar, começa a afastar a colher com a mão e recusa-se a comer. Dou-lhe um objecto para ele brincar e para o distrair, ele atira-o para o chão, se eu o apanho abre a boca, assim que lho dou atira-o novamente para o chão, cerra a boca e não volta a abrir até eu o apanhar e voltar a dá-lo! Acham normal? Fico desesperada, mas entro no jogo, pois preocupa-me que ele não coma.
De resto está cada dia mais lindo, já dá muitos passos sozinho e sem apoio, palra imenso e não pára um segundo. Sinto um orgulho enorme do meu filho.
sábado, 20 de outubro de 2007
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Doenças
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Agora algo realmente importante
Está cada dia mais bonito, já tem quatro dentes que moldam o seu belo sorriso. Neste Domingo foi à sua primeira aula de natação (com a mamã e o papá) e se de início estranhou, passado uns segundos já estava a adorar. É o mais pequenino que lá anda, mas divertiu-se como gente grande.
Adora brincar com bolas, grandes ou pequenas, são actualmente o seu brinquedo favorito.
Já percebe o não, sempre que se desloca para junto da televisão, agarra fios eléctricos, abre portas de armários ou faz outro tipo de disparates, ouve um redondo NÃO, de seguida olha para nós e esboça um sorriso maroto, como que a dizer "estava a ver se vocês estavam distraídos".
Adora "provar" tudo que os papás comem, principalmente pão, é uma delícia vê-lo mastigar.
Hoje, quando o fui buscar ao infantário, as educadoras e auxiliares estavam muito espantadas pois hoje o meu lindinho percorreu, sozinho, toda a sala de uma ponta a outra, sem cair. Não fiquei muita surpresa, sabia que era uma questão de dias, mas saí de lá inchada de orgulho. É tão engraçado ver o meu pimpolho, ainda pequenino, a caminhar pelo seu próprio pé!!
Infelizmente, ainda fica a chorar quando o deixo no infantário, o que me corta o coração, mas em compensação, é tão bom quando o vou buscar ao final do dia.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Não Sei
sábado, 13 de outubro de 2007
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Greve de fome
Cada dia é mais difícil deixar o pequenote no infantário, hoje assim que cruzei a porta, desatou a chorar, depois agarrou-se ao meu pescoço e não me queria largar. Fiquei com o coração aos pedacinhos. Quando o fui buscar perguntei à educadora se ele tinha passado bem o dia, ao que ela me respondeu que de certeza que ele tinha passado melhor do que a mãe. Pois...
Continuo com esta gripe maldita (também concordo que não é constipação), que não me quer largar, agora estou na fase da tosse. O que é que virá a seguir??
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Neste momento é esta a minha figura
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
E para terminar
Para não pensarem
Nuvens negra (passageiras)
Adenda: Isto é só mais um desabafo, amanhã já estou bem. Pensei em não permitir comentários neste post, pois acredito que já não há nada a dizer a não ser que devo pedir ajuda. Informo que há sete anos que tenho ajuda profissional, se calhar está é na altura de largar. Pensei também, porque tenho receio do que me possam dizer. Estou demasiado fragilizada, e com pouco "poder de encaixe". Sorry
domingo, 7 de outubro de 2007
Doentinhos
Eu também piorei, nesta altura estou com febre e a tremer de frio, sinto-me mesmo mal. Que raio de constipações!
sábado, 6 de outubro de 2007
Angústias
Ultimamente tenho esta preocupação, como é que vai ser quando ambos ficarem mais velhotes, como é que vai ser se algum deles adoecer com mais gravidade? A minha irmã é professora e está afecta a uma zona que fica longe da terra dos meus pais, eu tenho a minha vida profissional toda organizada aqui em Lisboa. A vida é realmente complicada, quando somos jovens tomamos decisões, mas por vezes esquecemo-nos destes pormenores tão importantes.
´
Já agora, ela desconfia que o que está a sentir é reacção à vacina da gripe, que tomou na terça feira. Eu nunca ouvi falar neste tipo de reacções, e vocês já ouviram?
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Constatações
Em primeiro lugar, e agora que ele vai para o infantário, como é que o preparo de manhã e ao mesmo tempo me preparo a mim.
(Até agora aproveitava as sonecas dele para tomar a minha banhoca.)
Pensei em acordar antes dele, tomar banho e vestir-me num ápice. Nestes dias não consegui, ele acordou sempre antes de mim. Assim, tive que optar por o deixar a protestar na cama enquanto que, o mais rapidamente possível, tratava da minha (mais ou menos) boa apresentação.
(Antes de ter o meu querido filho, demorava eternidades a decidir o que vestir, tomava o meu banhinho, colocava um creme no corpo, hidratante no rosto, uma maquilhagem suave e ficava pronta (ok, eu sei que sou vaidosa!))
De seguida preparo-lhe o leite, sempre com ele ao colo.Depois do seu leitinho coloco-o no chão junto aos brinquedos, e em frente à televisão com o Baby Tv, of course! Vou finalmente prepara o meu pequeno almoço. Quando me sento para comer, eis que o meu lindinho desata a gatinhar para junto de mim. Pego nele, sento-o nas minha pernas e finjo que lhe dou dos meus flocos e fico ali a apreciar a felicidade do meu filho por estar ali comigo a "comer".
(Sempre gostei do pequeno almoço, acordo sempre com uma fome devoradora. Antes do meu amor mais pequenino nascer, esta refeição era bem demorada, leite com café, uma torrada com manteiga, outra com queijo fresco e outra com compota. Agora fico-me pelo leite com flocos e uma peça de fruta.)
À noite surgem mais dificuldades, principalmente na hora do banho. Encher a banheira de água, e preparar a roupa, sempre com ele ao colo. No banho, o jovem gosta de se por em pé, não preciso aqui descrever a dificuldade que tenho a dar-lhe banho nesta posição. Por fim, mais colo enquanto lhe preparo o biberon.
Agora imaginem ter que fazer isto tudo doente, com dores no corpo e muito febril. Na quarta acordei tão mal, que tudo me custava, com o meu filho a querer atenção e eu sem forças.
(Há um ano atrás, estar doente significava estar deitadinha no sofá a ver tudo quanto é porcaria na televisão. )
Minha querida mamã, não te queres mudar para cá, era tão bom!!
Adenda: o meu marido não saíu de casa, trabalha fora, logo ausenta-se sempre dois a três dias por semana.
Doentinha
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Segundo Dia
Ao chegar a casa peguei nele brinquei, fiz-lhe umas cócegas e ele presenteou-me com umas belas beijocas (de boca aberta, claro e cheias de baba).
O resto do dia foi bem mais calmo que o de ontem, dormiu duas horas, comeu razoavelmente. Amanhã já fica para a sesta, e eu lá estarei às 14h30 para o trazer para casa.
Obrigada a todas pela vossa preocupação mas principalmente pelo vosso apoio que, acreditem, tem sido precioso. Amanhã vou seguir o conselho da querida Luz e vou deixá-lo a cantar e a rir. Vou seguir igualmente o conselho da querida Sofia, dando uma volta com ele pelo recreio antes de entrar na sala.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Primeiro dia ou melhor, primeira meia hora
Amanhã já vai ficar para o almoço, logo fica até às 11h30. O que posso dizer é que hoje, ainda estou mais angustiada que ontem, logo prevejo que amanhã ainda me vai custar mais que hoje.
domingo, 30 de setembro de 2007
O amor às vezes dói
Toda a gente me diz que esta é a melhor altura, e que vai ser muito bom para ele, mas eu sempre disse a mim própria que enquanto ele não falasse, não o colocaria em lado nenhum. Assim, como é que eu sei se ele está bem, se o tratam bem, se está sentido comigo. Não me digam que isso se sente, porque se me conhecessem bem saberiam que eu vejo sempre o que quero ver. E amanha quando o for buscar, submersa na minha culpa, vou ver mágoa nos olhos dele.
Sei que estou a ser pessimista, é uma tendência minha. Na sexta fui com ele conhecer a educadora. De início estranhou, estava quase a chorar, mas de repente ao olhar para uns meninos que espreitavam, encostados à portinhola, desatou a rir e quis logo ir para dentro da sala. Por lá andou todo satisfeito enquanto a sua mamã, ela sim quase a chorar, conversava com a educadora.
Já tenho saudades dele, é só isso...
sábado, 29 de setembro de 2007
Mensagens para o futuro
Fiquei a pensar no assunto, que tipo de mensagem é que eu gostaria de ler daqui a uns anos?
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Descontrolos e Desafios
Felizmente, e para desanuviar, a minha querida May, lançou-me este desafio:
O que estavas a fazer há 10 anos atrás?
Encontrava-me a estudar para fazer a ultima cadeira e acabar o curso (na época de Dezembro). Era uma cadeira do 1ºano que eu, por pura teimosia, deixei para o fim. Entretanto, preparava-me para começar a trabalhar, julgo que foi precisamente no dia 6 de Outubro que me iniciei no mundo do trabalho, não era na minha área, mas sempre ganhava uns trocos. Na altura foi por intermédio de uma empresa de trabalho temporário.
O que estavas a fazer o ano passado?
Barriguda de quase sete meses, encontrava-me a fazer as mudanças para esta casa. Vim para cá no dia 1 de Outubro. Nem me quero lembrar, custou-me tanto!!
5 Snacks que eu gosto:
Bolos, bolos e mais bolos;
Frutos secos (avelãs e nozes);
Bolachas com queijo;
Tiras de milho;
Tostas com pasta de atum
5 músicas cujas letras conheço de cor:
São tantas que gosto tanto de cantar que é difícil enumerar só 5.
Fascinação - Elis Regina
Universal - Blur
Beatriz - Chico Buarque (existe também uma versão magnífica da Maria João).
Perfect Day - Lou Read
Space Oddity - David Bowie
5 coisas que nunca voltaria a vestir/calçar:
Isto de dizer que nunca voltaria a vestir ou calçar alguma coisa é um pouco perigoso mas...
Calças de cintura subida (daquelas que se usaram quase até ao sovaco);
Casacos ou camisas com chumaços
Camisas com folhos,
Calças com pinças
E não me lembro de mais
5 brinquedos que eu gosto:
Computador
Telemóvel
Livros (adoro livros)
Puzzles
O velho cubo mágico
Os 5 blogs amigos que desafio são (caso tenham paciência e ainda não o tiverem feito):
Luz de Estrelas
Miguel Afonso - Step by Step
Madame Super Mamã
Princesa Madalena
Guacharela
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Do infantário
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
9 Meses
A minha mãe
Sempre fomos muito ligadas, às vezes acho que demais, um pai ausente, dominador, para quem os afectos sempre foram coisa de mulheres, levaram a que nos uníssemos muito, eu a minha irmã e ela.
Só agora me apercebo, não sei se por ter sido mãe, na dor que deve ter sentido quando, de repente, e quase ao mesmo tempo, as suas duas filhas largam o ninho e nunca mais voltam. Sei que ela sofreu, sei que me custou, mas na altura a necessidade que tinha de respirar, de me libertar, era muito forte, tinha mesmo de ser.
Quando fiquei grávida, a pessoa a quem eu tive receio de anunciar foi a minha mãe. Tinha medo que ela achasse que ao ser mãe me iria afastar ainda mais. Uma tontice claro, ela adora o João e sinto-a tão feliz no papel de avó, como nunca a tinha sentido.
Hoje, apesar de eu já ter 36 e da minha irmã quase 40, continuamos a ser as suas miúdas, tenta proteger-nos de todos os males do mundo, quer-nos bem sempre, de uma forma quase obsessiva, vive as nossas tristezas, os nossos cansaços, as nossas alegrias e esquece-se dela própria. Isto apesar de estarmos afastadas por quase 300 Km.
A verdade é que não consigo aceitar o facto, de que um dia ela vai deixar de estar entre nós.
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Passei por aqui
O meu lindinho já tem os dois dentinhos incisivos inferiores e avistam-se os de cima. Não está a ser nada fácil para ele, mas não é por isso que abranda o ritmo, não pára quieto um segundo que seja!!
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Contradições
Tempestade
sábado, 15 de setembro de 2007
Estava eu nestes pensamentos acusatórios, quando de repente me lembrei do seguinte: se porventura hoje me acontecesse alguma coisa (lagarto, lagarto, lagarto), o meu querido blog ficava assim, tal como está, sem explicações, sem despedidas, mais nada. Isto porque só eu sei as senhas de acesso, mais ninguém as conhece.
Assim, tomei uma decisão, vou deixar num envelope as senhas de acesso ao meu blog, informo o meu marido e a minha mana do local onde o vou guardar para que, caso seja necessário, eles acedam ao blog e informem todas(os) as minhas amigas(os).
Eu sei que às vezes tenho pensamentos estúpidos!!!
Receio
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
McCann
Hoje dou música
Quando não há nada para dizer, dá-se música.
Gosto muito desta canção (embora prefira a versão original Caetano com o Gilberto Gil). Acho a letra genial! Espero que gostem.
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Tragédia
Dentuças e afins
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Sogros II
sábado, 8 de setembro de 2007
Sogros
Depois, a senhora é uma "especialista" em bebés, com tudo o que daí advém.
Apenas aqui estão há 4 horas e já ouvi as seguintes preciosidades:
"O menino tem sede, é melhor dar-lhe água."
"Acho que ele está muito agasalhado para este calor."
"Tanta sopa!! Quer que ele coma isso tudo?" (o meu filho anda a comer muito mal, por isso hoje servi-lhe metade da quantidade que ele habitualmente come).
"Já vai para a cama, ainda agora acordou!" (acordou da sesta, tardia é certo, às 19h00 e estava a preparar-me para lhe dar o banho às 21 horas, hora mais ou menos habitual).
"O que é que vai fazer para o L (o meu marido) jantar?" (Apeteceu-me responder, o L. se não comer o mesmo que nós que faça ele o seu jantar, mas contive-me a tempo).
Advinha-se uma semana... complicada, para não dizer pior!
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Ausência II
Em relação ao dilema do post anterior (obrigado por todos os comentários), está decidido que o meu filho vai, resta saber se este ou o próximo mês. Sei que vai ser complicado (em todos os aspectos, inclusive o financeiro), mas julgo que é a melhor opção. Nos dias em que estiver em casa sem trabalho ele fica comigo, e sempre que puder vou buscá-lo mais cedo.
Estou desde quarta feira sozinha com o meu lindinho (o pai já começou a trabalhar e só regressa amanhã), e tenho que dizer que está a correr muito bem!! Estou mais morta que viva, sinto umas dores nas costas insuportável, mas estou mais aliviada. O meu lindinho não me largou um segundo, sempre a querer a minha atenção e eu obviamente, dei-lha todinha.
E o que fiz eu nestes dias? Dei um sem número de voltas à casa a agarrar nas mão do meu filho, gatinhei bastante, recolhi milhares de vezes as molas da roupa para o seu respectivo cesto (ele continua a desprezar os brinquedos), afastei o meu lindinho de todos os perigos que existem nesta casa (já aqui disse que a atracção por tudo o que é perigoso é impressionante), etc. etc. etc.
A única coisa que tem corrido pior é a alimentação, não sei se do calor ou das dentunças ele tem comido muito pouco, isto está a preocupar-me mas espero que seja só uma fase.
Para concluir, estou cansadíssima, para a semana vou dar formação e ainda não preparei nada, os meus sogros vêm cá passar a semana e esta casa está um caos, ou seja, estou feita!!!
Adenda: vou tentar actualizar as minhas visitas, é normal que não comente tudo, mas que vou ler tudo, disso não há dúvida.
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Dilemas
Voltando atrás, ainda grávida, partilhei com o meu marido as minhas preocupações e questionei-o se não seria melhor inscrevê-lo e mais tarde veríamos como as coisas corriam. Não vou aqui escrever a resposta que me deu, pois ainda julgam que ele é uma besta o que, a bem dizer, não é verdade. Mas perante tal resposta não voltei a abordar este assunto. Quando o Z. tinha cerca de 3 meses, o meu marido reconheceu que iria ser difícil manter o meu trabalho, e ao mesmo tempo estar com o meu filho, mas nenhum de nós tomou a iniciativa de o inscrever em qualquer infantário. A semana passada decidimos finalmente fazê-lo e tal como eu calculava, não há vagas em lado nenhum.
Hoje uma pessoa conhecida telefonou-me a dizer que no infantário onde está o filho dela, que fica próximo de minha casa, surgiu uma vaga derivada de uma desistência.
Agora estou num grande dilema, por um lado são 420 euros (digam-me se este preço é normal é que eu ando mesmo fora e acho uma exorbitância), por outro lado tenho muito receio de o perder de vez (eu sei que não devia escrever isto) depois é o meu marido , que apesar de o negar, julgo que a ideia não lhe agrada muito e por fim está também a minha saúde, quer física que mental. Não sei mesmo o que fazer.
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Novidades dele
Ontem, enquanto lhe dava a sopa, senti uma dentuça a raspar na colher.
Continua a só querer andar, como resultado tenho as minhas costas doridas da posição, tantas são as voltas que damos pela casa.
Na semana passada transferimo-lo para o quarto dele. Ficou tão vazio o meu quarto! Até agora tem corrido bem e espero que assim continue.
Por conta das andanças e dos gatinhanços, as pancadas na cabeça, no nariz, na testa, são uma constante. É aflitivo porque, embora sempre atentos, não conseguimos evitar.
Comprei-lhe uma bola (daquelas de praia) e ele adora brincar com ela. Vislumbro ali um futuro jogador, dado o jeito com que ele dá pontapés. LOL
Faz umas birras inacreditáveis, arqueia o corpo e atira com a cabeça para trás, quando algo não o satisfaz. (queridas mães é normal este comportamento num bebé de 8 meses? como é que se lida com isto?).
Por fim, continua a preferir o colo do pai, mas disso não quero falar...
domingo, 2 de setembro de 2007
De Fugida
sábado, 1 de setembro de 2007
Ausência
Vou tentar actualizar as minha visitas (estava com saudades!), embora tenha um trabalho urgente para acabar até segunda. Alguém tem uma pastilha para a vontade de trabalhar?
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Diversos
Mal acordámos decidimos que iríamos à praia, segundo dizem (não sei se com fundamento) os dentes nascem mais depressa. Hora prevista de saída -15h30, hora de saída real -16h45, com uma hora de viagem, chegámos à praia por volta das 18h00. Sair do carro, tirar o Z., tirar a tralha, toalhas, sacos, chinelos, brinquedos, chapéu de sol, etc.etc., e finalmente estender a toalha, tirar a roupa e... QUE FRIO!!!. Toca a vestir, recolher a tralha, pegar no Z. subir "milhentos" degraus e regressar a casa (ainda sem dentes, pois claro).
Não há dúvida que os bebés sentem uma atracão mórbida pelo perigo, é absolutamente assustador. O meu filho, com apenas 8 meses, já deu não sei quantas pancadas com a cabeça, em situações completamente inesperadas. Li algures que o cérebro dos bebés é flexível, o que faz com que as consequências das pancadas, sejam mais perigosas nos adultos (cujo cérebro já está formado) que nos bebés. É extraordinária ( e previdente) a natureza, não há dúvida!!!
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Mudando de assunto
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Acreditem que
De resto, cá estou de novo nas minha rotinas diárias, para o bem e para o mal.
Adenda: obrigado por todos os comentários, sem excepção.
domingo, 19 de agosto de 2007
Mudança de ares
sábado, 18 de agosto de 2007
Post delicado
Não sinto que o meu filho esteja ligado a mim, e já não sinto há algum tempo. De início tentei ignorar, achei que era mais um dos meus acessos de falta de confiança, mas a sensação não me larga e tem vindo a aumentar. Já aqui referi que passo muito tempo (a maioria, aliás) com o meu filho, mas há alguns dias por semana que saio para trabalhar. Nesses dias ou fica a minha mãe com o Z. (por estar longe, é normalmente 3 dias por mês), ou então fica o pai, cujo horário de trabalho lhe permite esta disponibilidade (está fora dois, três dias por semana e os restantes passa-os integralmente connosco). Pois é, o que eu sinto é que ele está mais ligado ao pai do que a mim (custou-me mesmo escrever isto). Não sinto isto em vão, mas a verdade é que ultimamente ele está ao meu colo e assim que aparece o pai quer logo ir para o dele, se está ao colo do pai e este o passa para mim, o meu filho berra e protesta duma forma que eu fico estarrecida. Reage à voz do pai mas não reage à minha (comprovado pelo pai), se está num determinado local e ouve a voz do pai larga tudo e começa a olhar à volta para ver se o vê. Comigo não faz isso...O bebé sente nitidamente mais conforto com ele do que comigo. Não calculam como isto é doloroso para mim e como me sinto impotente. Tenho chorado em silêncio todos os dias, com uma sensação desagradável de ter errado em alguma coisa. Ler babyblogs, com relatos de ligação entre mães e filhos não tem sido fácil para mim.
Se eu for racional consigo perceber porque é que isto acontece, desde sempre que o meu marido tem estado muito presente o que, se por um lado é bom, por outro acaba por me retirar espaço para estar só com o meu filho. Depois é uma questão de atitude, o meu filho tem o colo do pai sempre que chora, ou protesta, ou resinga. Se o bebé chora ele vai logo pegar nele, se o bebé quer mexer em alguma coisa ele pega nele e conduze-o até ao objecto e deixa-o explorar o tempo que for preciso. Se o bebé quer "andar" o pai pega nele e percorre a casa, etc., etc. Entretanto eu estou a trabalhar, ou a fazer a sopa, ou a papa, ou a esterilizar os biberons ou a fazer outras coisas que tem que ser feitas. Nesta altura devem estar a pensar, porque é que eu não tenho uma conversa com o meu marido. Já tive e ele concordou comigo em relação à "preferência", o que ele acha é que nesta altura ele funciona como um brinquedo para o filho, mas sinceramente noto que lá no fundo ele sabe que é muito mais do que isso.
Como devem calcular não é fácil abordar este tema com o meu marido, não lhe posso dizer para se afastar (e não é isso que pretendo), e também não quero interferir na relação que existe entre eles, que é muito importante. Depois quem é consegue delimitar qual é o papel da mãe e qual é que é o papel do pai? (aliás eu sempre achei que não devem ser delimitados, são papeis que se complementam). Por isso optei por não falar mais no assunto, mas estas ultimas quatro semanas (o meu marido tem estado em casa de férias) tem sido muito complicadas para mim.
Antes de terminar quero apenas ressalvar que o problema aqui não é do meu filho gostar mais do pai do que da mãe, o problema é eu não sentir aquela relação única que uma mãe estabelece com o filho, é eu sentir que o meu espaço me está a ser retirado.
Espero que com este post, não ter perdido as minhas poucas (mas muito boas) leitoras.