quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

E é isto

Isto anda tão parado que até faz dó. Não é por falta de assunto, ou se calhar até é. A verdade é que ando preguiçosa com as palavras (faladas e escritas), diria mesmo que ando preguiçosa com tudo. A vidinha continua sem glamour e com muito pouco de interessante para contar. Contar o quê?
 - que hoje pareço a "aldeia da roupa branca": estende roupa que está sol, apanha a roupa que está a chover, estende outra vez que está sol, apanha mais uma vez que chove de novo.
 - que tenho a casa cheia de humidade com manchas em todas as paredes.
 - que tenho outro processo da segurança social por dividas que já prescreveram.
 - que, por falta do tabaco, estou com mais 4 kg no lombo e que não há maneira de desaparecerem.
 - que filho lindo anda tão fartinho da escola que inventa dores e doenças e mal estares todos os dias.
 - que um destes dias trouxe uma ficha de português, repito, de português, com um erro ortográfico (sublinhas-te em vez de sublinhaste)!!!
 - que no sábado fomos ver uma peça de teatro tão bonita ("A Caminhada dos Elefantes").
 - que tenho uns novos vizinhos que são pior coisinha que por aqui apareceu.

Pois, para contar isto mais vale estar calada...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

2015-2016

Uns dias antes do ano acabar maldizia-o desejando veemente que viesse o novo. Umas horas antes do ano acabar, um exame de consciência levou-me a concluir que, por vezes, ver sempre o copo meio vazio nos tolda a mente. 2015 não foi um grande ano, daqueles que se pautam por grandes acontecimentos, mas também não foi o pior ano. Profissionalmente foi uma treta mas a verdade é que foi menos treta que 2014. Financeiramente foi um descalabro, e o final do ano foi para esquecer, mas isso já vem de 2011. Em 2015 o meu pai foi operado e contrariamente ao que eu esperava correu tudo muito bem e sem duvida que valeu a pena. Na verdade, em relação ao tema saúde nada há a apontar e, pensando que não, isto é o mais importante. Recordo-me do que aconteceu à minha amiga C. mas sendo brutalmente honesta, foi ela que teve um AVC, não fui eu. É ela que está numa cadeira de rodas, não sou eu. E esta é que é a realidade. Em 2015 deixei de fumar, embora ultimamente tenha prevaricado o que me tem deixado preocupada. Não quero voltar a fumar mas não tem sido nada fácil.
Acabei o ano com mais 4 quilos o que me desgosta sobremaneira, afinal não caminho para nova e perder peso é cada vez mais difícil.
O único objetivo que defini no final do ano que passou foi o de ler um livro por mês e cumpri. Em 2016 vou repetir.
Para este ano não tenho objetivos nem resoluções mas sei que será um ano de mudanças, de grandes e profundas mudanças.