terça-feira, 13 de setembro de 2011

Da cirurgia

Na última consulta de revisão após a fractura verificou-se pela TAC, que a mesma não solidificou nada, nestes dois meses que passaram. A vértebra ficou em muito mau estado e perante o cenário de dor crónica para o resto da vida, e possível cirurgia bem mais complexa do que esta a que vou estar sujeita, o médico aconselhou-me esta intervenção. Trata-se, segundo ele, de uma cirurgia simples, onde irão colocar dois parafusos para sustentação da coluna. Não disponho grande informações sobre a recuperação, sei apenas que regresso a casa dois dias após a cirurgia e sem o colete. Não nego que estou ansiosa, não preocupada mas com um frio na barriga que vai aumentando à medida que o tempo vai passando. O meu receio não tem tanto a ver com a cirurgia em si, mas com a anestesia. A ultima  e única experiência com anestesia geral não foi nada boa e só de pensar nisso fico com suores frios. Mas a verdade é que tudo passa e o que eu mais quero agora é retomar a minha vida. Assim que puder, venho aqui deixar notícias.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Está quase

A partir de quarta feira vou deixar de passar discreta, nos detectores de metais.

Infantário II

E pronto, o amigo do meu filho que o acompanha na escolinha desde os 10 meses, vai sair do infantário. Estou mesmo triste com este desfecho, mas compreendo a posição da mãe.
Sempre foi uma relação conturbada, tanto são os melhores amigos, como andam às turras. São duas crianças completamente diferentes em termos de personalidade e seria hipócrita se não dissesse que nestes anos muitas foram as vezes que me preocupei com aquela relação. Um mais autoritário, possessivo, aventureiro e o outro mais passivo, cauteloso e muuuito sensível. Embora continuem a ser vizinhos, acredito que o meu filho vá sentir a falta do amigo na escola. Mas com o tempo irá habituar-se.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Infantário

Amanhã vai decorrer uma reunião geral na escola do meu filho. Já soube por "portas travessas" qual o tema, que elas designaram de enorme importância: as actuais responsáveis venderam a escola a uma das educadoras que lá está. Acho a rapariga uma boa profissional, embora ainda com pouca experiência. Mas continuo a não estar muito satisfeita com o rumo que aquele infantário tem tomado na sua curta existência. Há já algum tempo que ando desconfortável, agarro-me ao argumento de que o meu filho é feliz lá, mas a verdade é que eu, como mãe e como "cliente" de um serviço não estou feliz. Não tenho motivos concretos em relação ao meu filho e à forma como ele é tratado, exceptuando a escassa informação que me é fornecida ao final do dia. "Ele esteve óptimo", para mim é pouco, tendo em conta que ele passa lá oito horas por dia. Acho absurdo que façam uma pausa lectiva de três meses, altura em que eles o que fazem é brincar, sem mais actividades.

Mas o que me despertou para esta sensação que me acompanha há alguns tempos e que eu não sabia definir, foi uma situação que se passou com outra mãe. Por um motivo que não vou aqui expor, e que não está directamente relacionado com a criança, a mãe ameaçou que iria tirar o filho do colégio. O motivo é válido e na posição dela teria feito exactamente o mesmo. E surpreendentemente, ou não, a reacção da "nova direcção" foi de uma total indiferença. Ora, se calhar utopicamente, nós pais, esperamos de quem fica com o nosso filho, o estabelecimento de laços afectivos, quer connosco quer com os nossos filhos. Esperamos que a saída de uma criança, que neste caso, está lá desde a abertura, lhes provoque alguma tristeza e preocupação (para além disto tudo, é um negócio e elas cada vez têm menos crianças). E não é nada disso que elas deixam transparecer com estas e outras atitudes. Se eu tivesse um infantário em que os pais me informassem da intenção de deixar o local, procurava saber o motivo e até demovê-los se os motivos tivessem relacionados com alguma insatisfação com o estabelecimento. Se calhar sou demasiado lírica.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Rentré

O primeiro dia de escola correu bem, mas ao segundo dia eis que acorda com 38,5 de febre. Ficou em casa, molinho mas bem disposto e sem mais sintomas. Passou o dia de sexta feira sempre com febre que fomos controlando com ben-u-ron e brufen. No sábado já quase não teve e ontem já estava bom. Hoje quando o acordei foi uma choradeira, não queria ir para a escola, queria ficar em casa. Com muito miminho lá o fui convencendo. Segundo o pai foi pacífico ficar lá. Eu, enquanto aguardo a data da cirurgia, retomei o trabalho (isto é, vou tentar retomar hoje). Não vai ser fácil, estar ao computador com o colete não é agradável, mas estando em casa sempre posso ir fazendo umas pausas e a verdade é que o dinheiro faz falta.