quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Há males que vêm por bem

Ter fraturado a coluna foi uma chatice, as razões são por demais evidentes. Mas no meio das chatices veio algo de bom, o estar a praticar natação. Se no início aquilo me custava, agora é um prazer de que não quero abdicar. As primeiras aulas foram difíceis, cansava-me terrivelmente e passava o tempo todo a olhar para o relógio pendurado na parede, na ansia que a aula acabasse. Mas desde que passei para duas vezes por semana, a minha resistência tem aumentado e é bom sentir que vou superando as minhas dificuldades e cada vez me sinto mais em forma.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Dos dias

Estou novamente numa fase de acalmia, que é como quem diz, sem trabalho. Os dias passam vagarosamente, deambulo pela casa em busca de algo que me ajude a passar o tempo. Podia aproveitar para fazer o que me dá gozo mas não, não consigo. Aborreco-me, foco-me em ninharias e sinto medo. Sempre que fico sem nada para fazer, para além de não aproveitar o tempo que tenho ao meu dispor, sinto medo do que pode estar para vir.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

E para onde foram?

Decidimos levar o João ao Judo. Há já algum tempo que pensava inscreve-lo numa atividade, de preferência desportiva (adorava que ele aprendesse música mas aqui na terrinha não há nenhum sítio). Hesitámos entre natação, futebol e judo. A natação está adiada, atendendo ao historial de otites, e entre o futebol e o judo, escolhemos o judo. A primeira aula, correu bem, contrariamente ao que eu esperava, participou. Ainda teve um momento de choro mas prosseguiu a aula e veio de lá todo satisfeito. Na segunda aula, não quis participar, tratava-se de uma aula especial e ao ver muita gente, retraiu-se. Não insisti e ficou a promessa que regressaríamos. Hoje foi o pai com ele, não me pareceu muito entusiasmado, mas lá foi. A ver vamos como corre.


São 7 da tarde

E eu estou sozinha em casa. Nada de anormal, não fosse ser mesmo anormal. Estou habituada a estar sozinha em casa, é aqui que trabalho e é aqui que estou quando o meu filho está na escola e o meu marido está a trabalhar. Agora a esta hora, francamente não me lembro da ultima vez que aconteceu.

Livros

Hoje decidi organizar a estante dos livros, que é como quem diz, a nossa biblioteca (e sim, tenho muito orgulho nela). Como sempre, comecei com todo o entusiasmo mas rapidamente esmoreci. De qualquer forma, ficou bem melhor e um dia destes completo a tarefa. Vem esta conversa toda só para contar que fiquei boquiaberta com a quantidade de livros de puericultura que tenho. De falta de informação não me posso queixar!

Do blog II

Obrigada pelos comentários. A decisão está tomada, mantenho-me "anónima" e não se fala mais nisso. Um dia quando o encerrar, logo se vê.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Do amor

Sempre que assisto aos pequenos momentos de autonomia do meu menino, emociono-me e sem conseguir controlar, as lágrimas caem-me pelo rosto. Foi assim no primeiro audiograma que fez, acontece em todas as festas em que participa no infantário e ontem repetiu-se durante a aula (experimental) de judo a que o levámos. Emociono-me ao ver aquele sorriso aberto, como só ele sabe sorrir, emociono-me porque o vejo lentamente a transformar-se numa "pessoa". O amor que se sente por um filho é absolutamente avassalador.


Do blog

Ninguém do meu círculo de pessoas conhece este blog. Também não conheço assim tantas pessoas com quem gostasse de partilhar o que aqui escrevo. Ultimamente tenho andado a pensar nisso e tenho tido muita vontade de partilhá-lo com duas pessoas: a minha irmã e uma amiga. Mas não estou certa se será uma boa ideia, tenho receio de me sentir (e ainda mais) condicionada naquilo que escrevo. Se não for pedir muito, partilhem comigo a vossa experiência. Também estão "anónimas" como eu? Partilham com pessoas que conhecem (pessoalmente)? arrependeram-se? Muito agradecida

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Ontem

Foi dia de irmos tratar do cartão de cidadão do jovem cá de casa. Está a ficar um crescido este meu filho...

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Mas em mundo esta gente vive?

Nos dias que correm, quando se devia apelar para que os direitos das mulheres, enquanto mães, fossem garantidos, quando se devia condenar o facto de muitas mães serem penalizadas por saírem a horas dos seus empregos, para estarem mais tempo com os filhos, o facto de muitas mães deixarem os seus filhos doentes nos infantarios, por receio de perderem os seus postos de trabalho. Numa altura em que dois ordenados não chegam para as despesas, quanto mais um, aparece um cardeal a defender que o estado deve criar condições para que as mulheres fiquem em casa a educar os filhos! Mais uma vez reforço a minha ideia de que a igreja está completamente ultrapassada e que hoje em dia não serve para nada. Adenda: post (mal) escrito, a partir do meu telemóvel

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Público versus Privado

A propósito dos comentário a este post da Cócó na Fralda ocorreu-me que ainda não tinha aqui exposto as minhas "preocupações" em relação ao filho. A verdade é que, se houver vagas, em Setembro ele entra para escola primária. E é óbvio que já ando a sofrer um pouco por antecipação. Por aqui não há muitas alternativas, ou um complexo escolar (com carradas de meninos), ou outra escola mais antiga e tradicional (a escolha mais provável) ou um colégio privado que vai só até ao quarto ano (este descartado, pois o João andou lá no primeiro ano de creche e não gostei). Há poucos meses atrás cheguei a por a hipótese de o inscrever num colégio em Lisboa, uma loucura atedendo a que, nem eu, nem o pai trabalhamos lá e seriam 80 km todos os dias. Felizmente, graças à crise e ao bom senso do meu marido, lá me convenci que será para uma escola pública que ele irá. A verdade é que sempre fui defensora do ensino oficial, foi lá que sempre andei, e considero que me preparou convenientemente para o futuro. Não nego que o que me impulsiona não é a qualidade do ensino mas a segurança. Não tenho ilusões, se não for bem acompanhado em casa, tanto faz andar numa pública como numa privada. Agora a questão da segurança apavora-me, ele ainda é tão pequeno, tem sido tão protegido, está neste colégio desde o ano e meio de idade, onde não frequentam mais de 20 meninos, e de repente vai para uma espaço maior, com muitas mais crianças, com outro ambiente, outras regras... enfim, é uma preocupação, não nego. Mas depois penso que também me custou, é curioso mas tenho memória do meu primeiro dia de escola, lavada em lágrimas e agarrada às pernas da minha mãe. Apanhei uma besta adepta das reguadas, convivi com a descriminação (social) tão ´frequente nos meios mais pequenos. Apanhei as diferenças no tratamento dos meninos filhos de Sr. Professores, ou de Sr.Eng. relativamente aos meninos filhos da costureira, ou  do sapateiro. E sobrevivi. Porque haveria de ser diferente com o meu filho? são outros tempos, eu sei, mas cá estaremos para o apoiar.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Há quem diga que hoje é o dia do amor


Hoje está ser um dia emocionante, todo ele dedicado às burocracias. De manhã, rumei à Segurança Social cá do burgo, a ver se consigo diminuir a minha contribuição à SS. É que, com o novo código contributivo, os trabalhadores independentes são taxados de acordo com os últimos rendimentos declarados. Ora como os últimos rendimentos declarados se reportam a 2010, ano de vacas gordas para mim, em 2012, ano de vacas magras, pago atendendo àqueles rendimentos. Pois bem, ou eu sou muito burra, ou isto não faz qualquer sentido para mim. Vejamos, se sou prestadora de serviços, não aufiro rendimentos fixos, num mês tanto posso receber 5 euros como no mês seguinte, 5 mil. No meu caso em particular, encontro-me este ano a pagar o equivalente a mais de 25% do que recebo por mês (em 2012). E se as coisas se mantiverem como estão, vou continuar a pagar este montante até Outubro, altura em que será efetuada nova revisão, desta vez de acordo com os rendimentos de 2011. Em suma, o que quero dizer, e a título exemplificativo, é que este mês o que recebi não chega para pagar a Segurança Social e o IVA (a segunda burocracia do dia). Portanto chego à brilhante e motivadora conclusão que ando a trabalhar para pagar impostos. É bom, muito bom.


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Isto dói-me profundamente

Frases do meu filho que me preocupam:
" Eu sei que não vou conseguir"
"Já sabia que ia perder"
"Mamã acho que não vais conseguir ..."

São três exemplos bem elucidativos do pensamento "negativo" que o meu filho de 5 anos demonstra. Procuramos contrariar, fazendo-lhe ver que é melhor acreditar no melhor que no pior, mas parece que está tão enraizado nele...
Não posso ser ingénua ao ponto de não acreditar que a culpa é em parte minha. Estas frases são também minhas, este discurso do copo como meio vazio é meu. E lamento profundamente ter-lhe "passado" tal característica.

Semanas complicadas

Estas duas semanas que passaram foram para esquecer. Trabalhos para entregar, frequências, exames, trabalhos da faculdade, tudo na mesma altura. Foram dois fins de semana com o puto a andar por casa um pouco aos caídos (a falta que me faz ter família por perto nestas alturas de maior aperto), e não me orgulho nada disso. O próximo fim de semana tem que ser todo para ele.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

É a vida ou, vai-se andando...

Isto tem andado parado, mas na verdade a minha vida tem sido uma animação pegada. Depois de ter andado quase um mês sem fazer nenhum, eis que nas vésperas de uma das frequências mais importante , surge um trabalho com prazo de entrega para...ontem. Claro que em tempo de crise, não poderia dizer " desculpe mas não posso aceitar porque daqui a poucos dias tenho um teste" . Resultado, não estudei nada e chumbei. Hoje é a prova global (no meu tempo de estudante, no século passado, não havia nada destas provas globais) e, ou passo, ou vou a exame (sendo repetitiva, não posso ir a exame, porque a faculdade é privada e o exame custa os olhos da cara e ... estamos em crise). Para ajudar à festa o puto anda impossível, uma mistura de bebé birrento com adolescente insolente, que eu diria, explosiva. Já dou por mim com aquele pensamento positivo que tanto me caracteriza de "onde é que estou a falhar?"
Para completar o rosário de queixas, estar volta ao ativo tem me feito lembrar que fraturei a coluna e que isto ainda não está a 100%, mas (é a ultima vez, prometo) a bela da crise não me permite, primeiro: abrandar o ritmo e segundo: continuar na fisioterapia. Resta-me a natação para a qual já me baldei na semana passada, por causa do estudo e do trabalho. E era isto.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Por aqui

Nada de novo. Dividida entre o trabalho, o estudo e a família.