sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2011/2012

Aviso: isto não é um balanço. 2011 foi mais um ano, 12 meses, 365 dias que estão a acabar. Tal como nos outros anos, aconteceram coisas boas e coisas menos boas. Em 2011 perdi trabalho, perdi dinheiro, retrocedi profissionalmente e fiquei um pouco a deriva. Caí, fraturei a coluna, fui operada, iniciei um processo de recuperação que irá continuar em 2012. Em 2011 fiz 40 anos, e pela primeira vez na vida, olho-me ao espelho e constato que não sou jovem. Sendo sincera comigo, pouco mudou em mim este ano. Lamento desapontar quem me lê, mas não retirei grandes lições do que me aconteceu. Não sei de que massa sou feita, mas a verdade é que, na essência, tudo se mantém na mesma. Não estou triste, nem deprimida, não estou feliz, nem infeliz, apenas estou (ou apenas sou). De 2012 somente espero continuar a ver crescer o meu filho, saudável e feliz. Quanto a mim, logo se vê. Vou provavelmente concluir a minha segunda licenciatura, vou tentar arranjar mais trabalho, vou ter que fazer malabarismos para esticar o dinheiro, vou ter que aprender a viver e conviver com a dor que tenho na coluna, vou ter momentos bons outros menos bons, vou continuar em conflito comigo mesma e, muito provavelmente, vou continuar a ser quem sou, para o bem e para o mal.



A todos os que por aqui passam desejo um maravilhoso 2012.


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Feliz Natal

A quem por aqui passa, desejo um Feliz Natal!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

20/12/2006 às 20h06m

O meu filho completa hoje 5 anos. Gostaria de ter o dom da escrita para poder aqui testemunhar o que sinto neste dia. Faltam-me as palavras mas abundam as emoções. Quem me conhece e aqui me acompanha sabe que nem sempre foi fácil. A minha maternidade percorreu caminhos sinuosos que eu aqui fui expondo (se calhar em demasia, eu sei), e que me conduziram a muito sofrimento. Preferia que não tivesse sido assim, e muitas vezes dou por mim a desejar que o tempo volte para trás para poder usufruir em pleno todos os momentos do meu menino. Felizmente é passado, e hoje considero-me uma mãe muito feliz e orgulhosa da sua cria. O meu filho é um menino muito especial e veio, sem dúvida, tornar a minha vida melhor.
O meu filho nasceu há cinco anos e eu renasci com ele.

(Uma das músicas da Billie Holiday que me acompanhou na gravidez)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

E hoje

Como na maioria das escolas, é a festa de Natal do meu filho. Lá vou "babar" um bocadito.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O post da praxe

Estamos a uma semana do Natal e ainda não comprei um único presente.

Já cá faltava

O meu filho está em casa há dois dias com uma infecção respiratória. E eu a pensar que esta fase já tinha passado, eis que veio, e ainda por cima, sorrateira. Malditas doenças.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Memórias

A aproximação do aniversário do meu filho deixa-me sempre as emoções à flor da pele. Procuro nas minha memórias acontecimentos que ocorreram há cinco anos atrás. Infelizmente, nem todos são bons. Hoje veio-me à memória um dos últimos CTG que fiz. Na sala de espera do consultório, lavada em lágrimas, após uma discussão com o meu marido por causa do nome que escolhemos para o meu filho (segundo ele, escolhido unicamente por mim). A minha vida não é perfeita, mas acho que isso já se sabia.

Educar não é fácil

Sou só a ter discussões com o meu marido por, por vezes, não estarmos de acordo em relação à educação do meu filho?
Às vezes sinto-me um ser de outro planeta.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

É oficial

Depois de muitos adiamentos com desculpas esfarrapadas, comecei hoje a natação. E espantoso, gostei. Agora é continuar, a ver se fico com uma postura de jeito.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

É mais um desabafo (que é para isso que este blogue também serve)

Se há coisa que me deixa fora de mim são as frases feitas de como é uma sorte eu ainda ter trabalho e de que há quem esteja pior que eu. É que eu considero que fiz tudo o que tinha para fazer na vida para poder ter direito a um trabalho remunerado e a uma vida desafogada (isenta de luxos, obviamente). Estudei (com sacrifício dos meus pais), tive trabalhos temporários que nada tinham a ver com a minha área de estudo, fiz estágios (mal remunerados), sempre paguei os meus impostos, sou honesta, nos locais onde trabalhei cumpri com o me era solicitado, atualmente encontro-me a tirar a segunda licenciatura... Obviamente que me desagrada chegar aos quarenta anos e não ter perspectiva de futuro, aperceber-me que ando de "cavalo para burro" em termos profissionais, ter que pedir dinheiro emprestado à minha mãe para fazer face às despesas correntes, não ter dinheiro porque, infelizmente, tive um acidente que me impossibilitou de trabalhar durante cinco meses.

Acho que pelo menos, tenho o direito de me revoltar e de me indignar e não estar agradecida por estar. este ano, pior do que estava há dois ou há três atrás, quando tudo fiz para estar melhor. Estou fartinha da conversa de escravos, que por aí anda, fartinha mesmo. Será que as pessoas não se apercebem que a intenção é mesmo essa: transformar-nos em escravos, medrosos, amouxados e resignados.