quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Ainda só passaram duas semanas de aulas

E o João já está doente. Ranho, tosse e uma ponta de febre. Palpita-me que amanhã ficamos de molho.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Para ti

Se fosses vivo, na próxima quarta festejaríamos o teu 36º aniversário. Não sei se seria na nossa ou na vossa casa, mas seria de certeza um jantar agradável a cinco. Quase nove meses depois, há momentos em que tudo me parece irreal, como aqueles sonhos que temos em que sentimos um alívio enorme quando acordamos. Sabes, evitamos um pouco falar de ti, mas isso é um pau de dois gumes, pois se por um lado, esquecemos, por outro esquecemo-nos de ti. A existência é realmente muito ténue. O João há dias contou-me que se tivesse um génio da lâmpada pedir-lhe-ia que te trouxesse de volta. Fala de ti muitas vezes, e fala de ti com aquela inocência que só as crianças sabem ter. Tenho tanta pena que não o vejas crescer. A mana está a sobreviver, é mais forte do que pensa, mas perdeu a alegria e aquele brilho intenso que ostentava desde que te conheceu. Fazes-lhe falta, nem imaginas quanta.
31/12/2012

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Das atividades extra escola

Por volta dos meus cinco anos (não sei precisar) a minha mãe inscreveu-me na natação. Recordo-me das birras, ou da minha relutância, em ir. Todas as semanas chorava porque não queria ir para a natação e a minha mãe não desistia. Sei hoje que era a timidez e a vergonha da exposição que me impelia de ir. Atualmente agradeço o fato da minha mãe não ter desistido. Recordo-me também que a uma determinada altura, já eu mais crescida, ela sugeriu-me ir aprender um instrumento de música. Não quis, sob o pretexto de que não gostava de acordeão, recusei-me a frequentar a música. Claro que nessa idade, não foi possível à minha mãe, obrigar-me a ir. Mais tarde, lamentei não ter aproveitado a oportunidade.
Vem esta introdução a propósito do meu filho e das atividades extra escola. Atualmente frequenta o judo, três vezes por semana. E não são raras as vezes em que vai obrigado. Ou porque está cansado, ou porque quer ficar a ver televisão ou porque não lhe apetece, enfim, um rol de motivos que tornam a ida do judo um calvário. Depois vai, diverte-se e vem de lá todo satisfeito. Há já algum tempo que eu e o pai falamos na importância de o inscrever na música. Para além de todos os benefícios associados, e que são conhecidos, o puto tem um ouvido fantástico e gosta muito de música. A falta de escolas e professores aqui na terriola, foi adiando a decisão, mas este ano surgiu a oportunidade. Há dias recebi no FB uma mensagem da revista "Estrelas e Ouriços" a anunciar um curso de teatro para crianças, a decorrer ao sábado em Lisboa, e os meus olhos prenderam-se lá. Quando vim estudar para Lisboa o Técnico (salvo erro, era da iniciativa da Universidade Técnica) tinha uns cursos de teatro para universitários, gratuitos (belos tempos), onde eu me inscrevi e frequentei. Adorei aquilo e, reconheço que me fez muito bem (na altura passava por uma fase muito conturbada da minha adolescência).
Agora encontramo-nos aqui muito divididos e hesitantes. Por um lado, queremos proporcionar-lhe novas experiências e novas aprendizagens, por outro, não o queremos sobrecarregar ( e a mim também, que já me sinto suficientemente motorista). Eu gostava que ele frequentasse o teatro e a música, o meu marido preferia a música. E claro que não posso esquecer o fator financeiro, pois se o teatro até  tem um custo aceitável, já música pesa um bocadinho, pelo que as duas já irão requerer algum esforço. Enfim, andamos aqui neste dilema e não chegamos a nenhuma conclusão.
Se não for pedir muito, deem-me a vossa opinião.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A saída

É mesmo muito confusa. Lá estava eu a olhar para a porta da escola em busca do meu filho quando uma mãe de uma menina da turma dele me vem avisar que o João já tinha saído. Não o vi no meio de tantas crianças e ainda andei à nora para o encontrar. Hoje repetimos, a ver vamos, se corre melhor.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Preguiça

Estou na minha secretária a tentar trabalhar e a única coisa em que penso é na minha caminha que está mesmo aqui ao lado. A sério, como é que se consegue fazer alguma coisa com este calor?

Report escolar

Ainda não tem todas as AEC, para grande desgosto dele, pois assim não pode ficar para o segundo intervalo. Agora quando o fui buscar para o almoço, perguntou-me quando é que podia comer na escola, para poder brincar mais com os amigos. Hoje é a primeira vez que sai às 17h30, enchi-o de recomendações, para sair com calma, sem pressas, pois já ouvi dos outros pais que esta hora é uma grande confusão (e quando começar a chuva, ui ui, é de fugir). E pronto assim vão os dias.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Pré adolescência precoce

O primeiro dia correu bem, mas eu gostava de perceber o fenómeno de, num dia, a escola transformar o meu filho num delicodoce (mais ou menos, vá), num rufia. O puto chega a casa com energia para dar e vender, a falar aos gritos e com expressões como: sei lá eu!, tu é que sabes! Revira os olhos quando o repreendo e muitas outras atitudes que me deixam os cabelos em pé. Tenho um pré adolescente em casa, essa é que é essa. Vou tentar acreditar na teoria da minha irmã, de que estou a passar esta fase precocemente e quendo for verdadeiramente a altura, terei em casa um menino educado e bem disposto.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Mais um ano escolar

E apesar de ser o segundo, o João estava mesmo muito nervoso. Este ano está numa turma  só do 2º ano, mas pareceu-me que com alguns repetentes. Nada de preocupante. A professora é a mesma, e isso foi um alívio para ele. Este ano vai frequentar as AEC, e é isso que o está a deixar nervoso, pois irá conhecer outros(as) professores(as). Apenas o inscrevemos nas atividades depois de termos visto o horário. Tem uma tarde só de AEC e nos restantes dias, estas são no ultimo tempo, isto é, se não tivesse as AEC sairia todos os dias às 16h15. Assim sendo, não fazia sentido ter o custo do ATL, quando, por norma, o vou buscar às 17h30. Vamos ver como corre.

domingo, 8 de setembro de 2013

Enterrar a cabeça na areia é a minha especialidade

Deitar-me à noite a chorar, é sinal de que algo não está bem.
Acordar de manhã a chorar é sinal de que algo não está bem.
Repetir para mim própria, ao longo dos dias "não é isto que quero para mim" é sinal de que algo não está bem.
Repetir para mim própria, ao longo dos dias "o que estás tu a fazer com a tua vida?" é sinal de que algo não está bem.
Repetir para mim própria, ao longo dos dias " esquece lá isso, tudo passa" é sinal de que está realmente tudo mal comigo.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Roteiro médico

Estas férias decidi fazer o roteiro, não turístico, mas médico, com o meu filho. Fomos à consulta com a pediatra, aquela que deveria ser a dos 6 anos, mas que na verdade foi mais a dos quase 7. Uma queda de cabelo persistente acelerou a decisão da consulta. Nada de grave, provavelmente ausência de alguma vitamina ou assim, que este meu menino não é lá grande boca. De resto está bem e recomenda-se. E já me esquecia, 1,2 metros de gente. Deu um pulo enorme, toda a gente repara que o puto cresceu nos últimos tempos. A seguir à pediatria, oftalmologia. Segundo o médico há fortes probabilidades da hipermetropia desaparecer, astigmatismo é que já não. Vai continuar com os óculos no mesmo regime, isto é, ao computador, a ver televisão, a ler e escrever. Na quarta rumámos ao otorrino, onde se comprovou, que o menino ouve lindamente. Eu, dado os decibéis a que esta criança fala, e ao volume a que a televisão costuma estar, ainda duvidei dos testes. Mas não, a audição está normal. Por fim, ontem visitinha a uma consulta de medicina dentária. Pois aqui, temos um historial. Já perdi a conta aos dentes que este meu filho já tratou, com direito a anestesia e tudo. Há já algum tempo que me sentia desconfortável nas consultas. Cada vez que lá ia  a médica descobria uma nova cárie. Anda com uma massa num dente que seria para desvitalizar, há cerca de uma ano, mas nunca mais se avançava. Na ultima consulta estivemos lá cerca de 5 minutos, a senhora pôs uma massa num dente, avisa-me que há outro para tratar e passa cá mais 60 euros. Saí de lá a pensar seriamente em não voltar, decisão confirmada após ouvir a pediatra dizer que ele até tinha os dentes bons. Assim, aproveitando o fato de ser beneficiário da ADSE, marquei-lhe uma consulta de medicina dentária na Cuf de Belém. E ontem lá fomos. Fomos e não fizemos nada, uma radiografia aos dentes comprovou que não há dentes a tratar. Segundo esta médica, o que está para desvitalizar, e uma vez que ele não tem dores, pode muito bem ficar assim. Enfim... sem comentários. Agora já só no falta o ecocardiograma ao coração para avaliar o sopro, que também já está marcado. Ufa

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Recomeço ou continuação

Agosto já passou e aquele que deveria ter sido um mês de férias, não o foi. Sinto-me tão, ou mais cansada do que no final de Julho. Fui dois dias à praia (na semana passada), dei uns mergulhos na piscina cá do sítio e o resto do tempo foi passado a trabalhar. Detesto trabalhar neste mês em que tenho o meu filho em casa, pois nem o trabalho rende, nem aproveito a companhia dele como deve ser. Gostaria de aqui deixar um post e animado e cheio de esperança sobre o recomeço associado a Setembro, mas a p...da realidade é mais forte do que qualquer onda de positivismo.