terça-feira, 1 de novembro de 2016

Noite fora de casa

Ontem não contei, mas esta noite o puto dormiu fora de casa. Festa de aniversário aliada ao Halloween foi no que deu. Eu e o pai, aproveitámos e fomos jantar fora. Uhhh loucura... Esta manhã está a ser estranha sem a presença dele aqui.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Por aqui

Todos os dias digo a mim própria que tenho que vir cá, que escrever me faz bem, mas todos os dias me dá preguiça. Isto realmente requer disciplina e disciplina é algo que actualmente não tenho. Senão vejamos:
- devia disciplinar-me no que ao fumo diz respeito e o que tem acontecido? um descalabro..."é só este... um cigarro de vez em quando não faz mal.." . Mentira, faz mal e a brincar a brincar sou novamente fumadora.
- devia disciplinar-me com a minha alimentação. No ano passado, por esta altura, e à conta da falta do tabaco engordei mais de 4 quilos. Em Janeiro comecei uma dieta, perdi os quatro quilos mas desde julho que, lentamente estão de regresso.
- devia disciplinar-me em relação ao exercício físico. Estou a fazer aquapilates desde o início deste mês. Tenho adorado, a minha coluna agradece, mas para perder peso devia fazer mais qualquer coisa, tipo caminhadas, por exemplo. Mas lá está, requer disciplina...
- por último, devia disciplinar o meu filho para o estudo, de modo a incutir-lhe métodos e ritmos de trabalho, mas não tem sido fácil. Aliás, quase nada no 5º anos tem sido fácil. A imaturidade da entrada na escola (muito) antes dos 6 anos, está-se a revelar AGORA (em breve um post sobre isto).

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Recomeço

Este canto deixou, sem eu me aperceber, de ser um diário. Mas volto a ele sempre que quero e preciso. As mudanças foram adiadas. Continuamos por cá. Daqui a dois anos voltamos a repensar isto tudo. Até lá, vamos viver.
Hoje deixei o meu filho na escola nova. O meu bebé está no 5ºano. Estava nervoso, muito nervoso mas feliz. Ontem à noite pediu-me para ensaiar a entrada: chega à escola, tira uma alça da mochila abre um dos bolsos e retira o cartão. Passa o cartão, entra na escola e arruma de novo o cartão.
Hoje de manhã, na viagem até à escola confirma o número da sala, mais do que uma vez.
Eu, dei-lhe as recomendações que achei importantes: tens várias salas, a mochila anda sempre contigo, não podes chegar atrasado às aulas, guarda o cartão, não o percas. Cada disciplina tem um caderno, não uses o de português em ciências, nem o de inglês em português. Está tudo marcado, não te atrapalhes...  Amo-te sê feliz!

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Mudanças

No final de maio este blogue completou nove anos de existência. Há nove anos o meu filho tinha quase seis meses. Ainda não falava, ainda não caminhava e era completamente dependente de mim. Quase com 10 anos,  completa amanhã o primeiro ciclo e prepara-se para uma nova etapa da sua vida. É um menino especial, meigo, inteligente, amigo e, parece-me a mim, feliz.
Há nove anos eu tinha 35 anos, uma situação profissional mais ou menos estável e uma situação financeira minimamente desafogada. Hoje, com 45 anos, encontro-me numa situação profissional e financeira deplorável e sem grandes perspetivas. Há nove anos tinha acabado de mudar de cidade, uma mudança grande, mas ainda assim sem grandes alterações de rotinas (mais ou menos). Hoje debato-me com a possibilidade de mudar de cidade e, agora sim, será uma verdadeira mudança.
Ando consumida com esta necessidade de tomar decisões das quais me sinto completamente incapaz de fazer. Queria que alguém decidisse por mim, tomasse as rédeas da minha vida e me orientasse, sem que eu tivesse que fazer fosse o que fosse. A inevitabilidade dava-me jeito.
Mas não é assim. Nem seria bom que fosse. Mas quando se vêm aspetos positivos e negativos em ambas as decisões torna-se tão difícil escolher.
É a minha Lisboa, que eu tanto amo. Mas a verdade é que não é lá que moro. Moro numa vila, a 40 km, local que, após 10 anos, continuo a não gostar. Se ficar por cá o meu filho muda de escola mas leva com ele os colegas que o acompanharam neste 4 anos. Se mudar de cidade vai para uma escola onde não conhece ninguém... apesar de me dizerem e eu também saber que os miúdos se adaptam facilmente, isto angustia-me. Para além disso ele recusa-se a aceitar a mudança porque não quer perder os amigos.
Se ficar por cá mantenho-me próxima da minha pessoa, da minha mana que eu tanto amo. Se me mudar ficamos mais afastadas e ela muito só, sem família. Se eu ficar por cá continuo com uma vida familiar em que o meu homem se ausenta alguns dias da semana. Se me mudar passamos a estar todos juntos. Se eu ficar por cá, continuo a viver num local que não aprecio, apesar de poder ir a Lisboa sempre que quiser. Se me mudar vou para uma cidade das quais não tenho grandes memórias, mas onde se encontram os meus pais e os meus sogros. Volto para um local onde não fui propriamente feliz e de onde "fugi" há, 26 anos atrás. Não está a ser fácil decidir, nada fácil mesmo.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Tella Tella, agora é que me lixaste

Andava eu aqui sossegadita a ver se passava por entre os pingos da chuva, envergonhada pela minha fraqueza e eis que a Tella, ali em baixo na caixa de comentários, fez a pergunta proibida. Tumbas, já não tenho escapatória. Pois é, eu Mariah aqui confesso, que sim, que tive uma recaída e voltei a fumar, não muito, cinco cigarros por dia, mas voltei. Pior que tudo: às escondidas do meu filho e do meu marido (esse sim, um herói que, desde outubro, não toca num cigarro). Achei eu, estupidamente, que tinha controlo na coisa e que conseguia fumar três cigarros por dia. Já vou em cinco. Agora ando aqui num conflito interno (como se já não os tivesse de sobra) a convencer-me a marcar nova data para o corte definitivo. O primeiro passo já foi dado: ontem ganhei coragem e contei ao meu homem que andava a prevaricar. O passo seguinte foi marcar a data. Achei que domingo, dia da mãe, seria um bom dia. Mas quanto mais se aproxima a data mais vontade tenho de desistir. Mas por outro lado, penso no meu filho, no meu marido e a determinação aumenta. Vá lá, ajudem-me...motivem-me lá! Eu sei que depende de mim e tal, mas...

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Poupanças

Eu quase que podia abrir aqui uma rúbrica sobre poupança, tal têm sido as mudanças nesse sentido. Acabei de mudar o meu seguro de vida associado ao credito à habitação e, por mês, vou poupar a módica quantia de 100 euros. Sim, viram bem, 100 euros. No final do ano passado revi os seguros dos carros e consegui cerca de 180 euros a menos nos dois seguros que possuímos. Não satisfeita encontro-me agora a ver alternativas ao seguro multirriscos da casa e ao seguro de saúde que possuo. Depois dou notícias :)

Esta semana

Parece que vai haver testes. Confesso que ainda não saí das férias da Páscoa. Não sei as matérias, não sei quais as dificuldades que o meu filho tem, em suma, baldei-me um bocadito.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

As Aventuras de Tom Sawyer

Filho lindo esteve em casa quase uma semana. Uma infeção respiratória deixou-o KO. Hoje lá foi, contrariado, é certo, mas bem disposto. À conta de estar doentinho (sim, aquela história de os homens serem uns piegas, confirma-se) ando a ler-lhe um livro. E que livro perguntam vocês? Nada mais nada menos que "As Aventuras de Tom Sawyer". E não é um livro qualquer é só o MEU livro que eu li não sei quantas vezes quando tinha a idade do meu filho. Ontem, depois de ler o nono capítulo o meu filho muito indignado, mas ao mesmo tempo feliz pela (julga ele) transgressão, disse-me: mamã tu desculpa-me, mas este livro não é para crianças. Pois, já não me lembrava mas, gatos mortos, assassinatos em cemitérios e afins é capaz de ser um pouco pesado.

segunda-feira, 21 de março de 2016

À descoberta

Isto de ter um blogue não é fácil. Ou se tem uma rotina de escrita, ou os dias, as semanas e até os meses (como foi agora) vão passando e ele vai ficando ao abandono. Podia acabar por aqui, pois podia, mas ainda não me apetece. Este é o meu amigo secreto, o meu diário, o meu livro de memórias e não me consigo desfazer dele. Pelo menos para já. Poderia aqui dizer que este abandono é por falta de assunto, mas isso é uma grande mentira. Há sempre algo para contar, por mais insignificante que seja. Há sempre algo que gostamos de partilhar. Há sempre um desabafo que não conseguimos ou que não queremos partilhar na nossa "vida real". Por tudo isto ainda não é desta que fecho o blogue, mas fica aqui a promessa, pelo menos para mim, que serei mais regular por aqui.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

E é isto

Isto anda tão parado que até faz dó. Não é por falta de assunto, ou se calhar até é. A verdade é que ando preguiçosa com as palavras (faladas e escritas), diria mesmo que ando preguiçosa com tudo. A vidinha continua sem glamour e com muito pouco de interessante para contar. Contar o quê?
 - que hoje pareço a "aldeia da roupa branca": estende roupa que está sol, apanha a roupa que está a chover, estende outra vez que está sol, apanha mais uma vez que chove de novo.
 - que tenho a casa cheia de humidade com manchas em todas as paredes.
 - que tenho outro processo da segurança social por dividas que já prescreveram.
 - que, por falta do tabaco, estou com mais 4 kg no lombo e que não há maneira de desaparecerem.
 - que filho lindo anda tão fartinho da escola que inventa dores e doenças e mal estares todos os dias.
 - que um destes dias trouxe uma ficha de português, repito, de português, com um erro ortográfico (sublinhas-te em vez de sublinhaste)!!!
 - que no sábado fomos ver uma peça de teatro tão bonita ("A Caminhada dos Elefantes").
 - que tenho uns novos vizinhos que são pior coisinha que por aqui apareceu.

Pois, para contar isto mais vale estar calada...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

2015-2016

Uns dias antes do ano acabar maldizia-o desejando veemente que viesse o novo. Umas horas antes do ano acabar, um exame de consciência levou-me a concluir que, por vezes, ver sempre o copo meio vazio nos tolda a mente. 2015 não foi um grande ano, daqueles que se pautam por grandes acontecimentos, mas também não foi o pior ano. Profissionalmente foi uma treta mas a verdade é que foi menos treta que 2014. Financeiramente foi um descalabro, e o final do ano foi para esquecer, mas isso já vem de 2011. Em 2015 o meu pai foi operado e contrariamente ao que eu esperava correu tudo muito bem e sem duvida que valeu a pena. Na verdade, em relação ao tema saúde nada há a apontar e, pensando que não, isto é o mais importante. Recordo-me do que aconteceu à minha amiga C. mas sendo brutalmente honesta, foi ela que teve um AVC, não fui eu. É ela que está numa cadeira de rodas, não sou eu. E esta é que é a realidade. Em 2015 deixei de fumar, embora ultimamente tenha prevaricado o que me tem deixado preocupada. Não quero voltar a fumar mas não tem sido nada fácil.
Acabei o ano com mais 4 quilos o que me desgosta sobremaneira, afinal não caminho para nova e perder peso é cada vez mais difícil.
O único objetivo que defini no final do ano que passou foi o de ler um livro por mês e cumpri. Em 2016 vou repetir.
Para este ano não tenho objetivos nem resoluções mas sei que será um ano de mudanças, de grandes e profundas mudanças.