quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal!


A quem por aqui passa, desejo um Feliz Natal.

domingo, 20 de dezembro de 2009

3 anos

Há 3 anos que o meu filho nasceu, há 3 anos que sou mãe.


(foto retirada)

sábado, 19 de dezembro de 2009

Emoções

Há três anos, por esta hora, estava longe de alcançar o quanto a minha vida iria mudar a partir do dia seguinte. Tão longe que estava... Quem me dera ser capaz de traduzir em palavras as emoções que sinto nesta altura. Quem me dera ser capaz de escrever esta história de amor que começou, faz amanhã três anos.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

E

A poucos dias de o meu filho completar 3 anos e a cerca de uma semana do Natal, o que é que eu já comprei? Nada, népias.
E quando é que vou poder comprar? não faço a mais leve ideia!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

É só para registar

João - Mamã tu és uma prinxesa.
Eu - Sou filho?
João - Não, não és.
Eu - Oh porquê?
João - Não tens xaia, não tens muitas coisas...estreuas na mão...
Eu - então não sou princesa?
João - Não, és mamã linda.

Ao deitar

Eu - João está na hora de dormir!
João - Queu água, tenho sede.
Eu - Bebes a água e depois dormes. Já estás a fazer truques.
O João bebe a água e fica na cama. 10 minutos depois:
João - mamââââ o rabo dói. Queu fazer cócóóóó!!!
Eu - Não João, já fizeste. Agora é hora de dormir
João - Vou fazei na cama.
Perante este argummento, sento-o no bacio. Passado um pouco:
João - mamã eu estou a fazei tuque.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Assim vão os dias

Têm sido umas semanas fartas em trabalho. Ando exausta e um pouco desanimada. Vejo o meu filho ao fim do dia, já tarde. Tem sido o pai a levá-lo e trazê-lo do infantário. Não tenho tempo para nada, nem para estar com a família, nem para relaxar, nem para preparar o Natal, nada...
Nos intervalos desta azáfama, questiono-me para onde me leva tudo isto.
Claro que o blogue está ao abandono, não porque não tenha tempo (todas as noites antes de me deitar faço a "ronda" pela blogosfera), mas porque pura e simplesmente nada tenho para escrever. É sempre assim nos momentos de mais trabalho, embruteço e esqueço quem sou. Vai passar, espero eu.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dele

E a um mês de o meu menino completar três anos deixo aqui registadas duas palavras que, por gostar tanto de as ouvir, faço questão de não o corrigir.
O meu lindo filho sabe dar "calhotas" (cambalhotas) e adora andar de "carroneneta" (camioneta)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Estou

Em casa com uma valente gripe. Não sei se é A ou a B mas está a deixar-me de rastos. Não há um único músculo do meu corpo que não me doa.
O João esteve no fim de semana com febre, sem mais sintomas a não ser o facto de praticamente não comer. Volto a repetir, o frio ainda não veio e isto já anda assim.

sábado, 7 de novembro de 2009

Infelizmente

Constato que a minha vida se está a transformar precisamente naquilo que eu nunca quis: trabalho e mais trabalho e mais trabalho e mais trabalho. Por mais que goste do que faço, o resto faz-me muita falta.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Ultimas

Os dias não tem sido nada fáceis. Para além do trabalho, uma série de acontecimentos inesperados ocuparam-me o tempo e a mente nestes últimos dias. Nada de grave, apenas aborrecimentos desnecessários e despesas inesperadas. Dito por outras palavras: o meu carro "pifou", por culpa de alheios que não querem assumir responsabilidades e, dado ser uma ferramenta de trabalho indispensável para mim, tive que comprar outro. Carro novo lindo, mas despesas novas pouco simpáticas.
O meu lindo filho está cada dia mais crescido mas tal não significa que esteja mais "protegido" das "ites" que por esta altura andam à espreita.
É uma redundância dizer que o tempo é pouco para aqui andar, mas sempre vou dando umas espreitadelas em alguns blogues.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Fechar ou não fechar

O blogue eis a questão. Sinceramente não tenho vontade de acabar, mas aparecer por aqui tão esporadicamente, começa a não fazer sentido. Sinto que os laços que se criaram, estão lentamente a desfazer-se.
Ontem recebi uma proposta de trabalho que me irá ocupar o tempo até ao final do ano. Se até aqui era complicado, agora ainda vai ser mais. Vou andando por aí.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Nem sei que titulo dar a isto

No fim de semana passado tive um convite para sair. Tratava-se de um encontro de meninas (sim, aqui da blogosfera), uma ida a um bar para dois dedos de conversa e claro, ouvir boa música. Era tudo o que estava a precisar, esquecer-me da rotina, do casa-infantário-trabalho-infantário-casa, deixar em "pause" o meu papel de mãe e aproveitar para estar com outras pessoas. No dia marcado tinha a festa de anos do V. amigo do João e nosso vizinho. Estava combinado apagar as velas logo a seguir ao jantar. Desconfiei que poderia ficar tarde, mas ao longo de todo o dia fui recebendo o incentivo do meu marido: que sim, que devia ir, sairia logo a seguir e ele ficaria encarregue de deitar o João. À medida que as horas foram passando o entusiasmo inicial da saída foi-se desvanecendo. Comecei a colocar entraves a mim própria: que o João vai chorar muito, que vou sair tarde, que não vou arranjar estacionamento, que é uma zona perigosa para chegar sozinha, que é longe etc, etc, etc. A festa ficou despachada por volta das 22h30, tarde, é certo, mas se tivesse saído de imediato, estaria no local combinado por volta das 23h30, aproximadamente a hora acordada para o encontro.
O que se passou no passado sábado é somente a história da minha vida: complicar o que é simples e evitar tudo o que sei que me dá prazer. Há alturas em que combato esta tendência mas há outras em que me deixo levar. É pena.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Ele

Quase a chegar aos 3 anos, começou a acordar várias vezes durante a noite. Ou quer fazer xixi, ou quer água, ou simplesmente quer mimo. Eu, após tantas investidas nocturnas, acabo por ficar desperta e as minha noites resumem-se a 5 horas de sono. Não está fácil!

domingo, 27 de setembro de 2009

Já tenho

O primeiro episódio na 6ª temporada da Anatomia de Grey.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Tudo isto é mau demais

Esta história das alegadas (como agora se ouve) escutas a Belém é tão má, mas tão má que até dá raiva. Eu sempre achei o Cavaco um trôpego, politicamente nulo e um dos políticos mais sobrevalorizado que por ai anda. Se queria conspirar ao menos que o fizesse como deve ser. Ridículo e triste, muito triste. Começa a ser doloroso viver neste país.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O motivo da minha ausência

Quinta feira da semana passada: 250 Km a conduzir + 10 km a pé;
Sexta feira da semana passada: 140 Km a conduzir;
Segunda feira desta semana: 250 Km a conduzir + 10 km a pé;
Terça feira desta semana: 300 Km a conduzir
Hoje: 340 Km a conduzir
Amanhã: pausa
Sexta feira: 280 Km a conduzir.

Estou exausta e fartinha do carro.

Nota 1: sei os km que andei a pé porque tenho um novo telemóvel que me informa de quantos passos dou e quanto é que se traduz em quilómetros, um "must" portanto.
Nota 2: Cada vez mais me convenço que, sendo o automóvel a minha segunda casa, merecia um bem melhor.

domingo, 20 de setembro de 2009

33 meses

Daqui a 3 meses o meu filho completa 3 anos. Tinha que registar esta data!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Começou a época

Ainda só vamos a meio de Setembro e o meu João já está doente em casa. Começou com uma ranhoca sem importância e rapidamente passou para uma infecção respiratória. Ontem à noite só não o levei ao hospital, por ter consciência que nesta altura era um disparate. Hoje já se encontra melhor, mas por precaução amanhã fica em casa.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Últimas

Em jeito de resumo:

- Ainda só comecei a trabalhar há 2 semanas e já ando tão cansada...
- O meu filho, desde que retomou ao infantário, anda um madrugador, seja nos dias de semana, seja ao fim de semana. Hoje, ainda não eram 7 horas e já gritava "queo comei". Será só uma fase, ou vai ser sempre assim?
- A bela da farda já chegou, nem vou fazer comentários.
- Há cerca de um ano aceitei uma oferta de trabalho que consiste na actualização de um curso (na minha área). De três em três meses tenho que enviar qualquer coisa sobre um tema específico. Sempre que a data de entrega se aproxima sofro horrores e o que acontece invariavelmente é que passo 90% do tempo a lamentar-me, a convencer-me que não sou capaz, que não sei escrever, que vai ficar muito mal, que não vou ter tempo, blá blá blá. Nos restantes 10% descubro que não há volta a dar e começo a fazer alguma coisa. A falta de confiança é lixada!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Ufa

Não devia ser permitido trabalhar com este calor.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Isto não começa bem

Este ano o infantário do meu filho decidiu introduzir o uso de farda. Não gostei nada da ideia, aliás, detestei. Não gosto de fardas, nunca gostei. Embirro com esta ideia dos meninos uniformizados. Percebo a ideia de diluir as diferenças sociais (como se tal fosse possível, mas enfim...), de evitar que alguns venham de Lacoste e outros de Zippy, mas o bibe não será suficiente para o efeito?
Ainda não vi o dito fato, mas sei que consta de calção, meia até ao joelho e camisa branca, original portanto. Nos pés devem trazer moucassins ou sapatinho de vela, exactamente o estilo de calçado que eu não aprecio. Mas tirando estes detalhes estéticos, o que me preocupa é o facto de achar que esta vestimenta não é a adequada para o Inverno, principalmente se ele for rigoroso como o anterior e se as condições de aquecimento do colégio forem as mesmas que se verificaram no ano passado, em que os meninos chegaram a estar o dia todo de casaco tal era o frio que se sentia. Uma estupidez portanto, reveladora no novo riquismo saloio que por aqui impera.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Breve resumo

O regresso à blogosfera, mais concretamente a este meu canto, está a ser difícil, assim como o regresso ao trabalho e à rotina habitual. As férias foram boas, muito boas e muito longas. Tão longas que agora me encontro atolada de trabalho. O recomeço custa e ando por aqui a praguejar por ter tanto para fazer. O meu filho regressou ontem ao infantário, depois de quase 5 semanas em casa, esperava o pior mas afinal veio o melhor. Ficou a chorar mas veio de lá a rir. Nestas férias tivemos de tudo, brincadeiras até não poder mais, birras e mais birras (a semana na praia foi repleta delas), mimoquices sem limites enfim, tudo a que temos direito, lol. Esta fase está a ser deliciosa, aquilo que já diz, as brincadeiras que tem, as relações que estabelece com tudo o que o rodeia, são tão engraçadas... Está a crescer o meu menino. O desfralde, que tanto me preocupou, já está feito. Há duas semanas tirei a fralda da noite e até hoje ainda não tivemos um acidente, esperemos que se mantenha.
Em relação aos vossos cantos, nesta altura considero-me uma voyeur da blogosfera. Visito todos os blogues com regularidade, mas faço-o em silêncio. A ver se volto de vez porque isto faz-me falta.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Então é assim

Ando um ano inteiro a dizer a mim mesma que quando estiver de férias vou "blogar" até não poder mais e afinal de contas é isto que se vê.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Mais uma dúvida existêncial

Então é assim, posso considerar que o desfralde do miúdo está feito: já só lhe coloco a fralda à noite, os xixis e os cocós são todos feitos no bacio, em suma, um asseio. Nos últimos dias uma dúvida me tem assolado e é aqui que eu preciso que as meninas me ajudem. Amanhã vamos de férias para a praia (ufa,ufa), de certeza que o meu rapaz, se tiver vontade de fazer um xixi ou um cocó, me vai avisar. Sendo assim o que é que eu faço? Não vou dizer ao miúdo "faz na fralda que não faz mal", não vá ele ficar confuso. Fazer na areia não me parece nada bem. Levar um penico, também não. Aceitam-se sugestões, please!!!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Últimas

A minha querida mãe esteve por cá esta semana a matar as saudades do neto e das filhas. Acabou de sair... é a vida.
O meu filho, depois de uns dias complicados devido à obstipação provocada, julgo eu, pelo antibiótico ( e provavelmente, pelo desfralde) tem estado bem.
Quanto ao desfralde, o balanço é francamente positivo. Não há acidentes de chichi desde o passado Sábado. Pede para ir ao bacio sempre que tem vontade e tem acordado todos as noites para fazer chichi. No Domingo dormiu a sesta sem fralda e, para grande surpresa minha, acordou seco. Aliás, as poucas fraldas que lhe coloco estão sempre secas, quer de dia, quer de noite. Um dia destes arrisco uma noite. O cocó é que tem sido pior, não pede, e tem feito nas cuecas. Vamos com calma.
Eu cá ando atarefada de modo a deixar o mínimo de trabalho por fazer antes das férias. Mas não está fácil, ando cansada. Após a "mijadinha" nocturna do João, tenho dificuldades em adormecer, já não estava habituada a acordar ao meio da noite, TODAS as noites.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Mais uma pérola da Lili

Não resisto a colocar esta maravilhosa frase da inenarrável Lili Caneças. Está na Visão desta semana, não sei em que contexto foi dita, nem onde, mas cada vez que a leio, solto uma gargalhada. Prontas? Cá vai:

" Conheci o Paul Mcartney, tinha eu 19 anos - mas era só um dos Beatles e eu aspirava a mais do que isso".

Não é um espectáculo?

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Viver no campo

Viver no campo é bom, ouço os passarinhos, o barulho das cigarras, o ar é muito mais puro, tenho visto umas borboletas lindas (como já há muito não via) etc, etc, etc. Mas depois há o outro lado: basta abrir a porta da varanda e a casa fica cheia de moscas. Hoje já matei 4 e ando aqui às voltas de uma que não me larga. Odeio este mosquedo!! As melgas, essas p..., ficam para outro post.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Últimas

O meu mal era sono, muito sono. Depois de uma noite mais ou menos bem dormida (após duas noites de insónia), acordei mais bem disposta.
E assim como quem não quer a coisa, o João está com uma otite. No Domingo à noite parecia estar com febre, media-a e marcou 37,6º que ainda não é propriamente febre. Ontem ligaram-me do infantário a avisar que o ouvido direito estava cheio de pus. Como não teve febre, nem nunca se queixou de dores, fiquei surpreendida.
O desfralde está correr bem na escola e mal em casa.
Tenho andado um pouco alheada desta história da gripe A, mas as ultimas notícias e as novas directrizes da escola para prevenir a sua ocorrência, deixaram-se um pouco apreensiva.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Nota-se

assim muito que eu hoje estou a modos que tristita e a precisar de mimos? Três postas numa manhã, num blogue que está moribundo, é obra.

Amor infinito

Às vezes pergunto-me até onde vai este amor que sinto pelo meu filho. Não é definível nem quantificável, não se compara a mais nada e cresce de forma exponencial. As segundas feiras são cada vez mais dolorosas devido à separação. Há dias, como o de hoje, que gostava de o ter novamente na minha barriga.

Palmada

Ontem, pela primeira vez, dei uma palmada no meu filho. Estávamos no banho, assim que eu fechei a torneira ele, como habitualmente, abriu-a. Adverti-o mais do que uma vez para não o fazer, mas não ligou e, num impulso, dei-lhe uma palmada no rabo. Não foi com força mas ele ficou tremendamente ofendido. Hoje. cada vez que me lembro da carinha dele de espanto pelo que eu tinha feito, tenho vontade de chorar. Não fiquei bem, mesmo nada bem. Não sou fundamentalista contra a palmada, mas até ontem tentei encontrar sempre alternativas à mesma, e acho que me saí bem. A verdade é que, ou é dos meus olhos, ou eu não vejo maldade nas atitudes do meu filho, mesmo naquelas que me deixam os cabelos em pé. Enervo-me quando prolonga a hora de se ir deitar e pede mais uma história, mas sei que o que ele quer é ficar mais tempo connosco. O mesmo se passa em relação à sesta. Enerva-me quando ele se recusa a por fralda, mas sei que para ele é uma brincadeira que tem comigo. Enerva-me que não queira comer a sopa, mas já percebi que é uma forma de se afirmar e com algum jeito acaba por a comer toda e ainda se vangloria com o facto, lol. Enerva-me que faça umas valentes birras aquando do regresso a casa após uma ida ao parque, ou uma visita à casa do seu amigo vizinho, mas percebo que ele estava divertido e gostava de continuar.
Ontem, o que ele queria era continuar a encher os cubos de água e despejá-los, eu, o que queria era despachar o banho rapidamente. É por isso que fiquei triste e é por isso que tenho vontade de chorar, sempre que me lembro da sua carinha de espanto pelo o que eu tinha feito.

Outras vidas

Decorrente da minha vida profissional, acabo por conviver com algumas realidades de trabalho, quase sempre na perspectiva de quem trabalha. Na semana que passou, e num só dia, presenciei dois acontecimentos que me marcaram, um pela negativa e outro pela positiva. Foram situações que me deixaram a pensar. O primeiro caso é o de uma empresa situada próxima de Lisboa, que por questões estratégicas se fundiu com outra que se localiza a cerca de 70 km do antigo local. Quem lá trabalha irá, a partir do próximo mês, ver a sua vida (profissional e pessoal) dar uma volta de 180º, a custo da manutenção do seu posto de trabalho e da sua sobrevivência. São trabalhos pouco qualificados, a maioria dos trabalhadores encontra-se na empresa há mais de 30 anos, e a verdade é que nesta altura dificilmente arranjariam outro emprego. Para quem "manda" é um pequeno sacrifício que se pede aos trabalhadores, irão ter melhores condições de trabalho e a empresa disponibilizará transporte próprio para as deslocações. E para os trabalhadores, quais são as consequências? Estes, terão que passar a acordar às 6 da manhã, alguns até mais cedo, apanharão um transporte até ao local onde o da empresa os irá recolher e farão um percurso de cerca de uma hora. Ao final do dia o cenário repetir-se-á. De que se queixam eles? As cerca de 3 horas a mais em deslocações serão 3 horas a menos com as famílias. Encontrei as pessoas muito desmotivadas, apreensivas, revoltadas, mas ao mesmo tempo encurraladas: tem que sustentar as suas famílias e a alternativa é o desemprego. Encontrei mães sem saber o que fazer com os filhos, pois os infantários abrem por volta das 7 da manhã, e a essa hora já estarão a caminho do trabalho. O Código de Trabalho permite isto, a menos que se consiga provar que a mudança acarreta prejuízos graves. Pois...

A outra situação aconteceu numa outra empresa que eu já conheço há 5 anos. Nessa empresa trabalha uma senhora que, por vários motivos, sempre me chamou a atenção: nunca a vi sorrir em circunstância alguma (mesmo em contexto de formação), arrastava-se pelos espaços, com os ombros e os braços descaídos. A sua pele era baça, o rosto sempre fechado, tinha um cabelo muito fino e demasiado comprido, que na maioria das vezes lhe tapava parte da cara.
Na semana passada, revia-a. Encontrava-se noutro posto de trabalho, o anterior funcionário tinha-se reformado e ela foi destacada para lá. É um trabalho igualmente pouco qualificado mas de grande responsabilidade. Não a reconheci de imediato, estava completamente diferente. A transformação era tanta que tive que confirmar que aquela senhora era tal que eu conhecia. Cortou o cabelo, no rosto agora descoberto, descobri-lhe feições bonitas. Vi-a sorrir. Remodelou o local de trabalho, atribui-lhe uma ordem que até aí não existia e senti-lhe o orgulho quando lhe elogiei o facto. Saí de lá com a alma reconfortada. Moral da história: as pessoas, por vezes, apenas precisam de ser valorizadas para se sentirem melhor.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Eu e o calçado

Hoje trago nos pés as minhas Fly novinhas. Sou uma mulher tão mais feliz!

Festa e desfralde

Hoje é dia de festa na escola do João. Quando o deixei reparo no olhar de reprovação da educadora. Perguntei logo, "de que é que me esqueci?". Pois, o João tinha que ir vestido de azul e branco, tal como estava no aviso afixado na porta há uma série de dias!!! Vou mais cedo e levo a indumentária.

Agora um tema interessante, aceito sugestões de como fazer o desfralde. O puto não quer saber do bacio para nada e eu não sei por onde começar :"shame on me".

sexta-feira, 19 de junho de 2009

É esta!!

Isto foi o melhor que consegui, para aqui partilhar a música de que falei no outro post. Parece uma música de baile mas é mais do que isso, lol.

http://ubu.artmob.ca/sound/Momus/Timelord/Momus_Timelord_08_Breathless_1993.mp3

Adenda: tenho dúvidas se isto funciona. Se tiverem paciência para experimentar digam-me se deu para ouvir ou não. Caso contrário elimino.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Diversos

Finalmente mudei o template do blogue. Não sei se gosto, acho que tem muitas flores muitos laços... Vou deixar ficar mais uns tempos.

Hoje foi dia de praia para o João. Para mim foi noite de insónia, a sério, dormi mesmo mal.

O puto adorou, veio de lá todo contente, mas completamente estafado. Estão a ver a Preguiça do filme "A Idade do Gelo" , quando anda às voltas antes de adormecer? Hoje quando chegou a casa correu para o sofá e pôs-se de barriga para baixo, depois de barriga para cima, depois com uma perna no ar, depois com a cabeça do lado onde antes tinha os pés... foi lindo de ver.

Ando a tentar colocar a musica de que falei no post anterior aqui no blogue, mas não estou a conseguir. Tenho pena, porque a musica é mesmo agradável de ouvir.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Momentos da vida (este post não deve interessar a ninguém, mas tinha mesmo que o escrever)

O ano de 1993 (sim, no século passado) aproximava-se do fim, eu era uma jovem, muito jovem e encontrava-me no segundo ano da faculdade. Era o primeiro ano de vida a dois com o meu actual marido, apaixonados, muiiito apaixonados. Na rádio sintonizava-se uma estação de música dita alternativa, a saudosa XFM (tão alternativa que acabou precocemente) e nesta altura a rádio sobrepunha-se à televisão (infelizmente este hábito perdeu-se). Tocava com alguma regularidade uma musica que ambos gostávamos muito. A banda chama-se Momus mas o nome da musica não a retive. A passagem de ano para 1994 é, pela primeira vez, passada a dois, acompanhada de uma bela refeição, um bom vinho, muita conversa e claro a XFM. À meia noite toca a música, levantamos-nos e dançamos, felizes, muito apaixonados. A XFM fechou e nunca mais ouvimos aquela música. Ao longo destes anos, por diversas vezes nos lembrámos da música e de como ela marcou uma época. Ainda fizemos algumas tentativas para a encontrar, fomos à Fnac, pedimos para ouvir os CDs que eles tinham da banda, percorremos todas as faixas, mas nada. Através da net o meu marido tenta descobri-la, mas sempre em vão. Ontem, acordei com a música na cabeça, e pensei "tenho que descobri-la". Vou à net pesquisar, encontro o site da banda e consulto a discografia, retenho o nome do álbum publicado em 1993 "Timelord". Nova pesquisa e nada, ouço algumas das músicas, mas nenhuma é aquela. Aparece-me um link com as letras e decido consultar. Discorro as letras daquele álbum, uma a uma procurando que encaixem na música que tenho na cabeça. De repente, "é esta, só pode ser esta"! "Breathless" é o nome da música e mais uma pesquisa. Encontro um link, faço download da música e ouço-a. Pego no portátil e vou até ao quarto, onde o meu mais que tudo ainda dorme. Ponho a música a tocar e ele, como se tivesse uma mola, levanta-se da cama (garanto-vos que isto não é de todo normal, tirar o meu marido da cama é sempre uma tarefa árdua) e pergunta-me "conseguiste?" Eu continuo com um sorriso de felicidade como se tivesse ganho o euromilhões e danço ao som daquela música, que julgava não voltar a ouvir.

domingo, 7 de junho de 2009

Da blogosfera

Sem duvida que a blogosfera é cativante, mas sem dúvida que também pode ser desagradável. Já aqui disse que leio muitos blogues onde nem sempre comento, por falta de tempo e principalmente porque sei que não vou ser regular nas visitas. Vem esta lenga lenga a propósito de um post e respectivos comentários que foram publicados num desses blogues, que me deixou uma sensação tão má, que fiquei sem vontade de lá voltar nos próximos tempos.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Correcção

No post abaixo onde se lê "tenho que admitir que o meu filho não é muito de birras" deverá passar-se a ler "tenho que admitir que o meu filho ainda não é muito de birras". Socorro, que isto não está a ser nada fácil! Doses suplementares de paciência precisam-se.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mamã come!

Se há coisa que me chateia e que evito, é deitar comida fora. Por isso, sempre que o meu filho deixa comida no prato eu acabo por a comer (em vez de me servir mais a mim). É óbvio que o puto já topou e agora à refeição podem acontecer estas duas situações:
Ele já está na mesa e lembramos-nos que não lavou as mãos. O pai pega nele, leva-o e ele, de dedo em riste, diz: "mamã, não mexe", que é como quem diz, eu sei que tu comes a minha comida por isso está quieta.
Já está satisfeito e não quer mais, vira-se para mim e "mamã come" ou então informa o papá que "a mamã come". É bonito não é? Eu sinto-me sempre uma papa restos, esfomeada.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Frenético

Não sei se foi do calor ou do facto de ter cá a tia (parece-me mais esta segunda hipótese) mas o meu filho hoje esteve tão frenético, que eu estou aqui como se me tivesse passado um tractor por cima. Ufa!!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O meu menino

Já há algum tempo que nada escrevo sobre o meu menino. É-me difícil fazê-lo em meia dúzia de frases, a evolução acontece todos os dias, há sempre algo de novo, seja uma expressão do rosto ou do corpo, seja uma palavra, seja uma atitude que lhe molda a personalidade. Sim, já lhe distingo traços de personalidade. Mas começando, continua a brincar ao faz de conta de uma forma que me fascina. Gosto de o ver nas suas brincadeiras com os bonecos, "está a chover, vamos para casa" e transporta o seu boneco para a casa de legos (construída pelo pai). "Socorro estou no ar, ajuda" enquanto deixa o boneco suspenso no ar, lol. É um espectáculo!! Adora cantar, tanto canta musicas conhecidas, como as inventa, com letras, a maior parte das vezes imperceptíveis, mas acompanhadas sempre por expressões e gestos. Ontem ao jantar começou a cantar e de repente percebeu-se "papá come o arrooooooooz", fartei-me de rir, é um verdadeiro artista. Já chegámos à fase de ver os filmes 50000 vezes, conheço os diálogos e as sequências de cor do "À procura do Nemo" ou da "Idade do Gelo". Tem uma óptima, diria mesmo, prodigiosa memória e uma capacidade de associação extraordinária. Uma das suas toalhas de banho é verde, da mesma cor da que usou na praia, no ano passado. Um dia destes, após o banho, ao ver a toalha verde aos pés começou a dizer "estou na paia" enquanto batia com os pés. Ontem, mais uma vez após o banho, colocou os pés sobre dois peluches, e começou a gritar neve. À primeira não compreendi, mas ao ver-lhe os gestos, e reparando que estava sob um protector de cama de cor branca, percebi que estava a esquiar (não faço a mais leva ideia de onde foi buscar isto).
É um miúdo cauteloso, parece-me que tem alguma noção de perigo, pede colo quando vê muitos carros, não tem muito o hábito de se afastar de nós quando andamos na rua e percebe que se cair de um local alto de pode magoar.
Tenho que admitir que o meu filho não é muito de birras é mais e amuos, quando contrariado, pede a chucha e o leão (o seu amigo) e faz ar de "menino abandonado".
Por fim, dizem que é um pacifista, segundo a educadora os outros meninos batem-lhe, tiram-lhe os brinquedos, puxam-lhe os cabelos e ele...nada, não bate em ninguém. Dizem-me que isso não é bom, o pai anda todo preocupado porque o miúdo não se defende. Eu acho, se calhar erradamente, que não me devo preocupar com isso.
Fico por aqui, embora houvesse muito mais a dizer. É o meu menino e eu adoro-o, tal como ele é.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Podia dar-me para pior

Não, desta vez a minha ausência não se deve a excesso de trabalho (se bem que ele se está a acumular). A minha ausência é por culpa da vaga de Grey que anda por esta blogosfera, que me fez andar a sacar episódios da 5ª temporada e da qual não consigo "desgrudar". Agora se me dão licença vou ver mais uns episódios que ainda só vou no 14.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Mais um desabafo

Já presumia que educar um filho não seria fácil, mas a realidade tem-me demonstrado que é bem mais complicado do que julgava. E não estou a falar das doenças, nem das noites mal dormidas, nem das birras. Falo das angustias que me assolam do medo de não estar a proceder bem, dos receios de poder não estar a contribuir para que o meu filho cresça confiante, com amor próprio, capaz de enfrentar este mundo cada vez mais agreste. Esta noite acordou aos gritos, eram gritos aflitivos, parece-me que terá tido um pesadelo, falava-me de um "sinhor" que estava à porta do quarto. Tentei acalmá-lo, fiquei com ele quase até que voltasse a adormecer, pois estava nitidamente em vigília. Quando saí do quarto ainda gritou por mim, mas logo adormeceu. Deitei-me com uma angustia enorme, será que devia ter ficado com ele até ter a certeza que já estava a dormir? será que deveria te-lo levado para a minha cama? Não terá ele ficado com a sensação de abandono?
O infantário é outra tortura para mim. Questiono-me sempre se ele será feliz lá. De manhã diz-me sempre que "na que escoua" , mas depois ao final do dia é um tormento para o trazer para casa. Parece-me francamente que este infantário é bem melhor que o anterior. No início denotava-se alguma desorganização, fruto, julgo eu, de estar a funcionar pela primeira vez. Agora parece-me que estão a encontrar um rumo, apesar de alguns aspectos denunciarem algum amadorismo. Mas dizia eu, que o infantário é uma tortura para mim, e é mesmo. Há dias em que quando o vou buscar, ouço a educadora dele aos berros com os miúdos e isso incomoda-me. Digo para mim mesma que é natural que ele tenha que lhes levantar a voz de vez em quando. Eu também o faço aqui em casa. Mas a verdade é que presumir que ela lhes levanta a voz é uma coisa, assistir é outra.
Comparando esta educadora com a anterior (do outro colégio), posso dizer que não tem comparação. A anterior era tremendamente formal, diria até que distante, media bem o que dizia aos pais, e acabava por não estabelecer qualquer relação com as crianças. E o meu filho era a prova disso, conhecia bem a auxiliar mas não reagia à educadora.
A actual é o contrário, parece-me que aquilo que ela é, é o que demonstra. Fala mais alto com os miúdos e fá-lo independentemente de estarem ou não pais presentes no colégio.
Este discurso todo vem a propósito do que aconteceu hoje quando deixei o meu filho. Ao abrir a porta ouço mais uns berros e um miúdo a chorar. Constato, ao chegar à sala de acolhimento que é o filho da minha vizinha. Está sentado no chão, chora desconsoladamente e ninguém está com ele, ninguém o está a confortar, chora abandonado. Engoli em seco, não fui capaz e perguntar o que se passava com o V. (por isso estou aqui a recriminar-me), deixei o João e saí. Imaginar o meu filho naquela situação, não me sai da cabeça. Claro que posso pensar que se calhar ele portou-se mal, bateu nalgum menino, ou outra coisa do género, mas... ok dormi mal, estou cansada, estou stressada com o que tenho para fazer e não estou a ter discernimento. O que acham?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ai que isto tem que mudar

No Sábado decidiu experimentar todos os sapatos que tenho numa sapateira no meu quarto. Claro que experimentou e espalhou tudo pelo chão. Perante tamanha confusão o pai perguntou-lhe: Quem é que desarrumou isto tudo?
Ele - Foi o João
Pai - Pois foi! E agora quem é que vai arrumar?
Ele - A mamã.
O meu lado mais feminista não gostou mesmo nada desta resposta.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Doçuras

A dia não começou nada bem. O meu pimpolho tem um sério problema de adição com tudo o que é doce, sejam bolos, compotas, chocolates, xaropes, ou seja, tudo o que tenha açúcar ele adora. Obviamente que eu evito o mais que posso que ele consuma estes alimentos, mas infelizmente na escolinha tal não acontece, como eu acho que deveria. Há sempre umas bolachas, uns bolos das festas de aniversário (é rara a semana em que não há um aniversário), é o pão com compota ao lanche, etc, etc. Hoje pela manhã queria porque queria, "pão torrada com doxe", respondi-lhe que não tinha, foi uma choradeira, com lágrimas grossas pelo meio, um verdadeiro drama!!! Tive que pegar nele, sentá-lo no meu colo e dar-lhe a minha torrada com manteiga. Aliás, ultimamente deixou de comer pela própria mão, tenho que ser eu a dar-lhe o que, para quem tinha tanta autonomia nesse aspecto, me deixa um pouco surpreendida. Ando um pouco preocupada, anda a comer pouco e já noto que está mais magro, mas não tem mais sintomas de doença. Vamos ver como é que o dia acaba.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Últimas

Precisam-se de boas ondas por aqui. O meu marido anda deprimido, preocupado, angustiado, cheio de pensamentos negativos. Por consequência (ou talvez não) sinto o meu filho mais parado, tristonho, a comer muito mal. Eu ando aqui a tentar gerir isto tudo sem saber muito bem o que fazer. Quero acreditar que este comportamento do meu menino terá a ver com o nascimento dos últimos molares, mas não sei...
Ontem fiquei a saber quais as actividades que estão incluídas na colónia de férias organizada pela escola do meu filho. De entre outras actividades, estão previstas duas idas à praia. Apesar de ainda faltar um mês, já estou tão preocupada que a minha vontade é dizer que não, que ele não vai. Boas ondas precisam-se, definitivamente.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Morrer a Trabalhar

Em todo o mundo:
"De 15 em 15 segundos, um trabalhador morre em consequência de um acidente de trabalho ou de uma doença profissional.
De 15 em 15 segundos, 160 trabalhadores sofrem um acidente de trabalho." Fonte OIT

sexta-feira, 24 de abril de 2009

25 de Abril

Embora por vezes mais pareça um dia dedicado a Salazar ( livros que se publicam, praças com o seu nome, filmes que estreiam, etc).

25 de Abril SEMPRE.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Só a mim

Eu não tenho cão, e não o tenho por opção. Ultimamente temos equacionado a possibilidade de arranjarmos um para o meu filho, que tanto gosta deles. Mas dizia eu, não tenho cão e não tenho nada contra a que as outras pessoas tenham, obviamente. A minha vizinha tem duas filhas pré adolescentes, é divorciada e vive sozinha com elas. Sai de casa às 8h da manhã e chega por volta das 20h30, 21h. Entretanto as miúdas vão para a escola, regressam a casa e andam a deambular por aí. Trazem os restantes vizinhos para casa e fazem uns Karaokes , insultam-se uma à outra e assim passam os dias. Escusado será dizer que a minha qualidade de vida desceu a pique desde que vieram para cá morar. Anteontem estava eu pronta para deitar o João, quando começo a ouvir um cão a ganir. O meu filho faz uma expressão de terror puro e começa a dizer que tem medo do cão. Tocam a campainha, são as miúdas, pedem desculpa, a mãe arranjou-lhes um cão mas como não o quer em casa, o bicho vai ficar na varanda e provavelmente irá fazer barulho. Respondo que o me preocupa é o sono do meu filho, pois ele parece estar assustado, mas que já se iria ver. Dormi 4 horas, o João chorou, chorou e não dormia se eu saísse do quarto. Esta situação é completamente atípica, o meu filho acorda de vez em quando ao meio da noite a chorar, eu vou ter com ele, dou-lhe a xuxa, ou colo e ele fica na cama sossegado e volta a adormecer. Não foi isso que aconteceu. Ontem à noite quando o deitei o cão estava lá novamente a ganir, o meu filho chora, não quer que eu saia do quarto e isto prolonga-se por uma hora. Fico furiosa, desde muito pequenino que deito o meu menino e saio do quarto com ele de olhos abertos. Finalmente adormece, e eu saio de casa e vou falar com a minha vizinha, para que ele encontre uma alternativa. Fica furiosa comigo, diz-me que na noite anterior acordou com o choro do meu filho e não com o cão. Sou honesta com ela, também acordei com o choro do meu filho, mas a verdade é que quando ia ao quarto dele ouvia claramente o cão a ganir. Explico-lhe o óbvio, eu sou adulta, tenho capacidade para ultrapassar as situações, mas o meu filho não é, e sou eu que tenho que o proteger. Quando chegou do infantário levei-o à varanda para que ele visse o cão, expliquei-lhe que ele chorava porque estava sozinho e tinha frio, mas infelizmente não serviu de nada. Agora estou aqui, aborrecida a questionar-me se procedi bem, se não fui precipitada, se devia ter esperado mais uns dias...

segunda-feira, 20 de abril de 2009

É a vida...

Na maioria do tempo não me lembro da idade que tenho. Aliás, sinto-me quase sempre com muitos menos anos. Mas há alturas em que a realidade se encarrega de me relembrar que nasci na década de 70 (achavam que eu ia revelar a minha idade, hein?):
- Quando uma menina muito querida, me convida para o facebook e eu penso "o que é isso?".
- Decido registar-me no dito, mas não faço a mais leve ideia do que fazer;
- Quando olho para outros blogs com templates todos bonitos e o meu... parado no tempo;
- Quando estou, desde ontem, a tentar mudar a cara do meu blog e a coisa não corre bem;
- Quando dou formação e constato, pela folha de presenças, que todos os formandos são mais novos que eu;
- Quando 10 minutos após estar na brincadeira com o meu filhote, tenho que fazer uma pausa, pois receio ter um avc.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

O post que faltava

Gosto muito de ver a série "Anatomia de Grey", deixei de a acompanhar, praticamente desde que o meu filho nasceu mas, a meu pedido, o meu querido marido tem-me oferecido os DVD que vão saindo. Isto vem a propósito de ontem finalmente ter começado a ver os episódios que não pude ver, e ao ouvir o genérico, uma série de memórias me terem vindo à cabeça. Durante a minha gravidez via a série em dose dupla, à noite e de manhã (dava na fox live) e não perdia um único episódio. Quando o meu filho nasceu fazia questão que, a hora em que passava o episódio, eu estivesse sossegada no meu sofá, em frente à televisão. Caso o João chorasse o pai acorria. Hoje, a esta distância, julgo que esta necessidade de ver a série era uma forma de me agarrar a minha anterior realidade, precisava daquela hora como do ar para respirar. Recordo-me que na altura a rotina era o nosso filho ficar na sala connosco até mais ou menos às 23 horas e depois o levarmos para o nosso quarto. Eu, religiosamente, ficava a dormir no sofá até o meu marido se deitar, nunca antes das 3, 4 da manhã. Não percebo porque é que o fazia, acho que tinha "receio" de ficar sozinha com o meu filho. A partir daí o meu comportamento foi sempre o mesmo, distante, à defesa, pautado por (pre) conceitos tais como, evitar dar muito colo, não o embalar para o adormecer, não o levar para a nossa cama e outros que eu ia ouvindo ou lendo nos imensos livros que comprei durante a gravidez. O tempo foi passando e eu fui ficando cada vez mais triste, não me sentia completa como mãe, não me sentia ligada ao meu filho. Não percebia o que se passava, afinal, eu "tratava-o" bem, dava-lhe carinho, estava sempre com ele, preocupava-me com o seu bem estar... o que é que se passava? Estou convencida que foi resultado da depressão pós parto que me assolou, que me deixou apática, distante, medrosa e infelizmente, centrada no meu umbigo. Pedi ajuda, tomei antidepressivos e lentamente fui melhorando, aprendendo a usufruir do meu novo papel de mãe. Actualmente dou colo ao meu filho, sempre que ele pede e quando a mim me apetece, embalo-o antes de o deitar, canto-lhe canções, estou o tempo que for preciso com ele no quarto, até que ele queira dormir (não o adormeço pois ele fá-lo sozinho). Se ao fim de semana me pede para dormir a sesta na minha cama, pois claro que sim, e fico com ele deitada na cama, e sabe-me pela vida. Se só come sopa em frente à televisão, que se lixe, é para a sala que vamos. O que interessa, é que sou feliz assim, nutro pelo meu menino um amor imenso e é, sem sombra de dúvida, a coisa mais preciosa que tenho. Hoje estamos ligados sim, como julgo que sempre estivemos, embora separados por um muro que eu própria criei. O meu filho, sente a minha falta, procura-me quando não estou, abraça-me dá-me beijos (q.b. que ele não é muito beijoqueiro), faz-me festas, segura-me na cara e encosta a sua bochecha à minha e eu sou feliz.
A depressão pós parto existe e devemos pedir ajuda.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Sorriso

Sempre que lhe tiramos uma foto e pedimos "sorriso", o resultado é este:


(Foto retirada)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Pensando bem...

Ultimamente as minha manhãs tem sido tão más, mas tão más, que o post anterior fica suspenso por tempo indeterminado. Hoje chorou porque não se queria vestir, chorou porque queria o pai, chorou porque queria a tia, chorou porque queria "xirope" (que é como quem diz brufen docinho), chorou porque não queria ir para a escolinha, chorou porque queria pintar e eu chorei porque mais uma vez estava atrasada.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

É melhor pensar noutra coisa

Há dias em que tenho tanta, mas tanta vontade de ter outro filho, mas depois penso na minha vida e ....

terça-feira, 31 de março de 2009

Só me apetece gritar!!!!!!!!!!

Estou a tirar um curso on line para a renovação do meu Certificado de Aptidão Profissional de formadora. Decidi arriscar esta via devido à minha falta de disponibilidade em frequentar um curso presencial, e de repente deparo-me com horas marcadas em chat, participação regular em fóruns e ... trabalhos de grupo!!! Tirem-me deste filme, que eu preciso de tempo livre, só um bocadinho se não enlouqueço.

terça-feira, 24 de março de 2009

Ir ou ficar?

Hoje, numa das minhas viagens em trabalho, tomei a decisão de aqui vir anunciar a pausa neste blog. Pensei que não faz sentido vir aqui de mês a mês postar que estou bem, mas que não tenho tempo de por aqui andar. Cheguei ao computador e comecei a ler alguns dos blogues que costumo acompanhar e fiquei com pena, gosto desta interacção, faz-me falta partilhar convosco aspectos da minha vida e receber os vossos comentários. Por isso, não sei que faça, pois a verdade é que cada vez tenho menos tempo seja para o que for, ando tremendamente cansada, estranhamente cansada e a minha regularidade aqui não vai certamente ser possível.

terça-feira, 10 de março de 2009

Dele

Está crescido, robusto, como diz a minha mãe. Continua lindo, de feições delicadas. A quantidade de vocabulário que já dispõe espanta-me: fala, fala mesmo muito e acho que já se faz entender. No infantário dizem-me que ele está muito engraçado, que parece um boneco animado sempre a falar. Diz, "paia" em vez de "para" mas "carro" sai na perfeição. Gosta de cantar, sabe a musica do Vitinho, do André Sardet (não sei o nome) e o Clandestino dos Deolinda (a culpa é dá mamã que está sempre a cantá-la). Gosta de ouvir "histoias", mas temos estar sempre a renovar o espólio, caso contrário aborrece-se. A brincadeira favorita dele é sem dúvida o faz de conta, é tão engraçado vê-lo brincar. Por vezes pega num saco, aproxima-se de nós e diz "adeus, vou às compas", dá a volta à sala, recolhe uns brinquedos, coloca-os no saco e regressa para junto de nós, "olá, trouxe pendas" e tira dos sacos os brinquedos. Gosta de fazer de conta que está zangado, cruza os braços, franze o sobrolho, baixa a cabeça e de repente vira-se com um sorriso maroto. Adora andar de triciclo, dá voltas e voltas pela casa com toda a desenvoltura. sobe e desce as escadas sem auxílio (esta parte não me agrada nada), recusa qualquer ajuda. Em relação à comida, desde que esteja bem (sem nenhuma ite) come sem problemas, embora por vezes não queira a sopa, porque não "pesta". Já não acha grande graça a comer pela própria mão e por vezes pede "aiuda" esticando-me o talher. É exageradamente guloso, adora tudo o que é doce. A coisa é de tal modo que sempre que queremos dizer bolo, fazemo-lo soletrando a palavra, para que ele não a ouça. Não há dúvida que gosta do infantário, já se refere aos amiguinhos e acho graça pois já manifesta preferência por uns meninos em relação a outros. De manhã diz que quer ir para casa mas ao final do dia, é uma trabalheira tirá-lo de lá.

Enquanto escrevia este post fui-me lembrando de tantos momentos que infelizmente nunca registei. Espero que a memória nunca me traia, para que os possa guardar para sempre.

Agora foi a m... do disco

Depois de quase um mês sem internet, eis que o meu portátil pifou!! Mas agora reparem nos detalhes do acontecimento: Após várias insistências do meu marido, na sexta feira fomos comprar um disco externo para lá guardar cópias de segurança de todo o meu trabalho. Nesse mesmo dia, o meu mais que tudo decidiu de imediato efectuar as ditas cópias. Tinha acabado de fazer os trabalhos referentes ao mês de Fevereiro, cujo prazo de entrega terminava ontem. No Domingo ao ligar o portátil, aparece uma mensagem de erro no sistema que não me permitia aceder ao sistema operativo. Fiquei parva, se não tivesse feito as cópias de segurança (que já não fazia há 3 anos) tinha-me atirado da varanda, pois teria perdido documentos preciosos para o meu trabalho!!! Após um dia inteiro de tentativas infrutíferas para recuperar o que estava no disco, não restou outra alternativa que formatar o dito. Agora, ando aqui à "vossa procura", pois uma das muita outras coisas que perdi, foi os meus estimados favoritos da net.

sábado, 7 de março de 2009

É só mais um

Quem por aqui passa já deve conhecer a minha insatisfação em relação ao meu aniversário. É porque não gosto de acumular anos, é porque fico triste, é porque estou velha, é porque não quero ver ninguém, blá, blá, blá... Tretas e mais tretas, pois se assim fosse não viria aqui todos os anos deixar uma posta a anunciar o dia. Sendo assim, façam favor de me felicitar, que hoje eu estou de parabéns!!!
Só não me perguntem a idade, porque eu não vou dizer, lol.

domingo, 1 de março de 2009

Bullying

Esta notícia deixou-me num misto de angústia e ansiedade. A percepção de que nem sempre vou conseguir proteger o meu filho, deixa-me aterrada.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Azeda em todos os sentidos

Não sei se é do vírus, mas a verdade é ando assim, a modos que azeda. Já aqui referi que arranjei uma senhora para me vir fazer as lides da casa, a moça é simpática e eu continuo a gostar dela. Sou educada com ela, simpática, sempre que tiro um café, ofereço-lhe também, coisas que a mim me parecem naturais. Agora porque carga de água é que a rapariga de vez em quando me trata por tu e me envia sms a pedir "se não TE importas" para lhe comprar uns cestos iguais ao que tenho no meu quarto???
A minha vizinha é muito simpática, tem um filho da idade do meu, andam no mesmo infantário e gostam de brincar (e bater-se) um com o outro. Já fiquei com o filho dela cá em casa, umas duas vezes, pois o miúdo estava doente e ela não tinha ninguém a quem o deixar (e entidade patronal dela não é muito adepta da maternidade). Apesar de ter sido complicado ficar com os dois em casa (o meu filho também estava doente), não me importei, muito pelo contrário, gostei de a ter ajudado e evitar que a criança fosse para a escola doente. Agora, deixar cá o miúdo por sistema, para poder tomar banho, adiantar o jantar e coisas assim, já me começa a aborrecer.
No fundo, no fundo, o que me aborrece mais no meio destas histórias, é o habitual, gosto de ajudar, sou simpática com as pessoas e depois em determinada altura descubro, por um motivo ou outro, que vou ter que "dar para trás" e eu detesto isso. Acho que não devia ser necessário, acho que as pessoas devem ter noção dos limites. Eu pelo menos julgo que sou assim, só peço ajuda, quando realmente não tenho alternativas e detesto abusar da boa vontade dos outros. Será que estou a exagerar?

Regresso a modos que....azedo

Pois é, as coisas não têm estado faceis por aqui:

Parte 1 - Filho
Na sexta feira passada o meu filho começou a ter diarreias que eu associei aos excessos alimentares da festinha de Carnaval. No Sábado continuou, mas nada que me preocupasse muito, pois a frequência das ditas era de uma a duas por dia e ele continuava muito bem disposto.
No Domingo o cenário mudou, acordou muito prostado, só queria colo e não quis comer. Liguei à pediatra, recomendou-lhe um soro (não sei o nome de cabeça), muitos líquidos e alguma dieta. Assim que começou a beber o tal líquido, o meu filhote mudou radicalmente, novamente activo, falador, chato (lol), e mais bem disposto. Ufa!!! Parece que passou.

Parte 2 - Mãe
Na sexta feira acordei bastante indiposta, com muitas cólicas e um mal estar generalizado. Tinha trabalhos marcados que não podiam ser adiados, logo fiz-me à estrada. Foi uma longa e muito desconfortável viagem. À noite começei a ter diarreia, mas nada que me parecesse muito preocupante. O cenário menteve-se mais ou menos assim até segunda, deixei de ter apetite e começei a sentir-me muito cansada. Na terça feira quando acordei estava com o corpo todo cheio de borbulhas, inclusivé no couro cabeludo. Assustei-me, peguei nas perninhas e fui às urgências. Lá, fizeram-me análises e o resultado foi uma gastroenterite viral (parece que também pode dar origem a erupções cutáneas), receitaram-me alguns medicamentos e muito repouso.
Adiei os trabalho que tinha e fiquei por casa. Hoje já não tenho diarreia, continuo cansada, mas o pior que tudo é que sempre que como qualquer coisa, fico com azia. Espero que passe.

Finalmente

Bye Bye Zon, bem vinda, espero eu, Meo. Apesar do sinal ser o mínimo para se conseguir ter TV e Net, até agora está a correr bem. Espero que assim continue.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Será desta?

Ontem, um mês depois do pedido, a Zon finalmente "largou" a minha linha telefónica. Amanhã a Meo virá cá a casa (espero eu, pois na semana passada falharam), a net da minha irmã foi simpática e está a deixar-me escrever este post. Assim, passei por aqui para vos desejar um bom fim de semana.

Adenda - o meu filho completa hoje 26 meses. Para festejar mascarei-o de dálmata, não achou grande graça, não sei a quem sai ao ser sempre do contra. Será à mãe?

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Difícil regresso

Sinto que o meu regresso ao blog não vai ser fácil, esta ausência distanciou-me deste "mundo" e é como se já não lhe pertencesse. Continuo sem internet em casa, à espera que a Zon decida "largar" a linha e que a Meo se digne a vir fazer um teste cá a casa. Recorro a uma net móvel de banda larga, mas muita estreita na velocidade. O termo certo é que estou-me a passar com isto tudo. Comentava aqui a minha querida Luz, e se eu precisasse da net para trabalhar? pois a verdade é que a par do meu carro, a internet é fundamental para a minha profissão. O que me tem safo é que, se há quem recorra à vizinha para pedir sal ou ovos, eu recorro à minha para mandar emails, lol.
O meu filho está uma doçura, hoje estava com alguma temperatura e já vislumbro uma nuvem negra a pairar na minha cabeça. Pode ser que não seja nada... Se ao menos o sol regressasse!!!

Adenda: depois de publicar esta mensagem, decidi ler os cantinhos que costumo acompanhar. Comecei pelo blog da Carla (Dezembro) e deixei um comentário, passei para a minha querida Ana (mãe do Miguel Afonso), li os post que ainda não tinha lido e quando vou para comentar, eis que a ligação cai ( a propósito um beijo especial para ti, minha querida Ana). Continuo a tentar e ....nada. Tento passar pela Gaivota, e não há maneira de carregar a página. Nesta altura são 23,34 e não consegui visitar a minha queridas: Luz, Gaivota, , Caracoletras, Rita, Sofia, Cristina, Amélia, Calamity, e tantas outras que nem sempre comento mas que leio com muito gosto. Que neeeeeeeeeervos!!!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Estamos bem


Faz esta quarta feira 15 dias que, sem qualquer explicação, a Tv cabo (agora zon) decidiu cortar-nos o serviço de Internet. Já perdi a conta ao número de vezes que ligámos ao apoio ao cliente e a não há maneira de nos solucionarem o problema. Este é o motivo da minha ausência. A minha irmã emprestou-me a Internet dela mas a cobertura é tão má que é um desespero "navegar" com aquilo. Desta vez basta, e vamos trocar de servidor, serão mais uns dias sem net, mas paciência, estamos fartos desta incompetência e desta falta de respeito. Espero em breve voltar a estas actividades, tenho, através do telemóvel, tentado acompanhar os vossos cantos, apenas não comento porque sou tão lenta com aquilo que precisava de um dia inteiro para escrever, lol. O meu filho, depois de mais umas bronquiolites, actualmente está bem (até tenho receio de escrever isto) e é tão bom senti-lo assim saudável e bem disposto. Deixo aqui uma foto recente do meu amor (por pouco tempo, é claro)!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Várias

O meu filho esteve doente esta semana, com tosse e alguma febre. Como podia, fiquei com ele em casa, 4ª. 5ª e hoje. Já está melhor, embora ande a comer mal o que, apesar de saber que vai passar, aflige-me sempre. Está um mimoca, passa o dia a pedir colo, e não brinca se não tiver companhia da mamã e do papá (os vossos filhos também são assim?). Mas está um amor e não me chateia nada a mimoqueira, lol. Desde pequenino que quando o deito lhe sussurro um "adoro-te", anteontem fui surpreendida com um "adoi-te" também em sussurro. Confesso que as lágrimas me vieram aos olhos.

Arranjei uma senhora (não gosto de "mulher a dias") para me ajudar a limpar a casa, e sinceramente não podia ter tomado melhor decisão, pois o tempo que antes perdia nas limpezas agora aproveito para trabalhar e mais facilmente tenho tudo em dia.

Hoje arranjei coragem e pesei-me. Juro que dei um grito de aflição (ou seria raiva?), quando vi que marcava 64,3 quilos!!! Quando é que inventam uma pastilha milagrosa, que faz perder peso e que ao mesmo tempo tonifica o corpo, o equivalente a idas diárias ao ginásio??

E assim vai a minha vidinha...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Dúvida

Será possível que aos 25 meses (quase) estejam a nascer os segundos molares ao meu filho? Ele tem andado muito queixoso e a enfiar os dedos na boca o que me deixou desconfiada. O que posso fazer para lhe aliviar as dores?? Estou tão cansada de tantas doenças...

domingo, 11 de janeiro de 2009

A morrer

Lentamente, é como está este blog. Tenho pena, mas sinto-me tão sem inspiração...

sábado, 3 de janeiro de 2009

Ena Ena!!

Após dois anos, finalmente li um livro, este:


Gostei muito, tal como tinha gostado do " As velas ardem até ao fim" do mesmo autor. E quando gosto, gosto mesmo, já aqui tenho este,

que hoje vou começar (só não sei é quando vou acabar de o ler, pois segunda, começa a rotina habitual).

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

"Socoio, estou peso!!"

Estes dias tenho-me fartado de rir com o meu filho, com as brincadeiras dele, com as birras, com as novas "tiradas" que vai dizendo e que eu não sei onde aprendeu. Hoje, estava eu na cozinha a preparar o almoço, ele aparece-me com um saco nos braços e diz, "mãe vou às compas", dá uma volta pela sala e volta a aparecer, enfia a mão no saco e diz" touxe um pesente", e de seguida entrega-me uma peça de lego,lol. Passou a manhã nisto, ou ia às "compas" ou ia à "escoia", sempre de saco no braço.
Deitá-lo tem-se revelado uma tarefa árdua, faz tudo, mas mesmo tudo, para adiar o momento. Primeiro é o banho, assim que ouve a água a correr nem se aproxima da casa de banho, anda numa correria de quarto em quarto mas ali é que não entra. Tenho de andar atrás dele para o levar para o banho e faz umas birras valentonas, uma verdadeira luta, é o que é. Hoje numa dessas perseguições, agarrei-o e comecei a despi-lo, é então que ouço, "papá, papá, socoio estou peso, socoio, socoio". Escusado será dizer que me desmanchei a rir.