terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Deste Natal

Pela primeira vez em três anos, não regressámos a casa com ele doente. Afinal já tem 4 anos.

Desejo de 2011

Ser mais regular no blogue (acho que no ano passado desejei o mesmo).

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

4 anos!

O meu menino faz hoje 4 anos.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

E porque estou sem vontade de trabalhar II

(Foto retirada)

E porque estou sem vontade de trabalhar


O Outono visto da minha varanda.

Mais do mesmo

Entre aulas, muito trabalho e família, o que sobra? nada, não sobra tempo nenhum.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Da blogosfera

A forma como escrevemos, as palavras que escolhemos, o modo como construímos as frases, a pontuação que damos, transmitem sentimentos a quem lê. E é por acreditar nesta forma de expressão que eu sou incapaz de escrever um post ou um comentário que não esteja de acordo com o que estou a sentir, porque se assim não for, eu acredito que quem estiver a ler, irá perceber. Do mesmo modo acredito nas sensações que tenho ao ler outros blogues. Mas estarei enganada?conseguiremos transmitir outros sentimentos que não os que estamos a sentir?

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Do FB

Confesso que ainda não me rendi às maravilhas do FB e a prova disso são os míseros (mas bons) 7 ou 8 amigos que tenho adicionados. Confesso igualmente que utilizo o FB para fins menos próprios, como sejam a "cusquice" pura e dura. Numa dessas "cusquices", andando a ver amigos e os amigos dos amigos eis que vou parar a página do coordenador da licienciatura que vou agora iniciar. Na foto, o senhor está de tronco nu, envolto numa névoa, que me leva a pensar que a mesma foi tirada ou na sauna ou durante o seu duche matinal. Não havia necessidade meus senhores!!! Agora digam-me como é que hoje, durante a reunião que vou ter com o homem, me vou conseguir distanciar desta imagem? Pronto, eu sei, ninguém me manda ser cusca.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Reflexões ou Revelações II

Depois de ler os comentários ao post abaixo fiquei com a sensação que não fui bem interpretada. Não quis de modo algum passar a imagem da "coitadinha" de quem o pai não gosta. Esta é uma história antiga, diria até, que é a história da minha vida. E é, muito provavelmente, complexa demais para aqui estar exposta em meia dúzia de palavras.
Tenho memória de um pai afectuoso, aí até aos meus 9, 10 anos, a partir desta altura, e sem eu nunca ter percebido porquê, começou a haver um afastamento, afastamento esse, que dura até hoje. A verdade é que, inconscientemente é claro, a partir dessa idade, eu tracei um objectivo: fazer tudo por tudo para o agradar, para o conquistar novamente. E deste modo tornei-me na filha exemplar, aquela que todos os pais gostavam de ter (julgava eu): obediente, submissa, responsável... Nunca chumbei de ano, era uma aluna exemplar, entrei na universidade, conclui o meu curso e arranjei trabalho. Nunca o confrontei, nunca contrariei. Bastava aperceber-me que algo o desagradava para eu deixar de o fazer: não queria que eu saísse à noite, eu não saia e ponto final. Nem ousava pedir. Não concordava com namoros e eu até aos 19 anos não namorei. Se alguma roupa que eu usava lhe desagradava ( por ser mais ousada, segundo os parâmetros dele) eu nunca mais a vestia. E poderia estar aqui a discorrer mais situações semelhantes a estas que este post não teria fim. Nunca o confrontei com as atitudes erradas que tomava comigo, ou com a minha irmã, ou com minha mãe. Nunca o confrontei com o facto de ter amantes, nunca o confrontei nas muitas vezes que lhe abri a porta de casa às 4, 5 e 6 da manhã, depois de ter passado a noite a esbanjar dinheiro em jogos de casino. Fiquei sempre calada. E o que é que eu ganhei com isso? Numa visão optimista, diria que até acabou por ser positivo, pois tornei-me numa pessoa responsável, fiz pela vida, mantive-me afastada de situações que poderiam ter-me sido prejudiciais. Mas numa visão mais realista, não ganhei nada, perdi os melhores anos da minha vida, sinto sempre que a adolescência me foi roubada, não cometi loucuras, nunca conheci os meus limites. As maiores loucuras que cometi, foi ter começado a fumar ( estúpida, eu sei) , ter conhecido o meu marido, ter-me apaixonado perdidamente, e ter começado, sempre às escondidas do meu pai, a namorar com ele. Perdi a auto estima, tornei-me numa pessoa depressiva, medrosa, complexada. E no final de tudo continuei a não sentir qualquer afecto por parte dele, volto a dizer, por mais pequeno que fosse o sinal.
Ao longo da minha vida procurei várias justificações, mas nenhuma me apaziguou a dor. Acreditar que ele não gosta de mim (refiro-me a mim, embora inclua igualmente a minha mana) é, até agora, a que me proporciona mais tranquilidade.

Nesta altura da minha vida, e quase a completar 40 anos, esta é uma questão que para mim está resolvida.
Não sei se será mesmo assim, se calhar estou totalmente enganada, mas neste momento é nisto que acredito.
Porque é não gosta de mim? Não sei, se calhar esta não era a vida que queria, se calhar não queria ter filhos, ou até queria, mas não filhas. Quem sabe se não teria sonhos que, com o casamento e o nascimento das filhas deixou de poder realizar. Não sei responder a esta questão.
E sim, a verdade é que o amor, o afecto, as relações sólidas e profundas fazem muita falta, mesmo muita.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Reflexões ou Revelações

Há algum tempo tive uma revelação. Chamo-lhe assim, porque na verdade mudou a minha vida. Passamos a nossa existência a ser intoxicados com ideias preconcebidas que, sem nos apercebermos, nos trazem muitas vezes, dor, apreensão, e culpa. Falo mais concretamente no amor incondicional dos pais para com os filhos. No que a mim diz respeito, não tenho duvidas, desde que tenho o meu filho, sinto que irei amá-lo sempre, mesmo que se transforme, num bandido, num racista, num xenófobo, mesmo que seja burro, seja ele o que for vou amá-lo sempre. É das poucas certezas que tenho na vida. Agora não acho que seja uma verdade universal, explicada por religiões, genéticas, adn e afins.

Vem isto a propósito da revelação que acima referi, que foi somente o seguinte pensamento: o meu pai não gosta de mim. Após ter tido este pensamento, e nele ter acreditado, uma paz, uma serenidade indescritível se apoderaram de mim. Foi como se tudo se encaixasse perfeitamente. Como é que nunca deixei que este pensamento me surgisse na mente antes? Teria com certeza poupado dinheiro em terapias e antidepressivos, quiçá teria aproveitado melhor a minha vida. Acreditem que faz todo o sentido, não vejo mais explicações para o facto de, quando visito os meus pais, ele praticamente não me falar, para o facto de não ter qualquer memória de um gesto de afecto, por mais pequeno que fosse. Para o facto de ele nunca se ter interessado pela minha vida e por aquilo que faço (acreditam que ele não sabe onde trabalho nem o que faço?!!). Não gostar de mim, justifica a indiferença total (por vezes desdém, mesmo) que sempre demonstrou pelos poucos feito que fui conseguindo ao longo da minha vida. E não me venham dizer que está relacionado com a educação que teve, em que um homem demonstrar os sentimento é sinal de fraqueza. Conheço pais assim, mas mesmo esses, em determinados momentos da vida, deixam transparecer o afecto que sentem pelos filhos. São pequenos gestos, mas existem.

Para mim é claro, o homem não me grama, e digo-o sem ponta de mágoa, sem ponta de raiva ou ressentimento, porque para conseguir ser um pouco mais feliz eu só precisava que este pensamento me surgisse com esta clarividência e com esta certeza.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Tu cá tu lá

Ontem, numa das minhas viagens pelos caminhos de Portugal, sintonizei a RFM. De repente apercebo-me de uma particularidade, aquela malta estava a tratar os ouvintes por tu. " vais gostar desta música", "espero que tenhas um bom regresso a casa" etc, etc. Chamem-me antiquada mas acho uma imbecilidade alguma cabeça pensante da RFM ter achado que o segredo para aumentar as audiências seria o "tu cá tu lá" com quem os ouve. Enfim, estratégias! Isto vai de encontro com a terriola onde vivo, há quase 4 anos, onde a maioria das pessoas trata as outras por tu. A sério, eu vou a um café, a uma tabacaria ou outro sitio qualquer, começam por tratar-me por você, mas num abrir e fechar de olhos, já estão a tratar-me por tu. No início isto irritava-me, encarava como má educação, agora já nem ligo, é um "hábito" da terra e nem vale a pena dar importância. É isso e o ser miga de todos. Atenção eu não sou amiga, sou mesmo "miga". "Então "miga" o que vai ser hoje?"

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Da vida no campo ou qualquer dia o puto sai de casa

Há uns dias estávamos, eu, o meu filho e a minha irmã em casa, quando batem à porta. Era o V. o amigo do meu filho, que de imediato pergunta: "o João pode papar na minha casa?" Assim que respondo que não, que a mamã do V. está cansada, que o João tem a tia em casa, blá, blá, desatam os dois num berreiro de choro e lágrimas que lá cedi. Combinei que o João iria tomar banho e que logo de seguida aparecia lá em casa. E assim foi, dei-lhe banho vesti-lhe o pijama e, quando a minha vizinha me ligou a dizer que o jantar estava pronto, levei-o à porta ele lá foi. Confesso que me emocionei quando o vi afastar-se para a casa ao lado, sozinho, autónomo e muito feliz. Jantei com a minha irmã, pusemos a conversa em dia, sem interrupções. Que foi estranho, lá isso foi.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Furiosa

Eu estou tão furiosa que tenho tenho que partilhar a minha furia por aqui. A sobrinha do meu marido, com 21 anos, foi mão de uma menina no passado mês (salvo erro no, dia 27 de Agosto). Ontem fiquei a saber que a bebé ainda está no hospital por ter desenvolvido uma doença hemolítica por incompatibilidade de RH. Como desconhecia esta doença hoje fui pesquisar e após ter lido a sua origem e a forma de a prevenir fiquei furiosa e se aquela médica de família me aparecesse à frente, no mínimo, espetava-lhe com dois pares de estalos. É que esta situação é tão típica daquela cidade onde cresci que até dá raiva. Segundo me contou a minha sogra, assim que a ela soube que estava grávida, foi à médica de família e pediu para fazer uma aborto. Não sei os motivos nem me interessam, sei que a relação com o pai é estável, que financeiramente e profissionalmente estão os dois numa situação precária, mas se isso esteve na origem da decisão de querer abortar, não sei e não me interessa. Pois a que médica demoveu-a do fazer o aborto (o que na minha opinião está completamente errado) e a rapariga lá levou a gravidez até ao fim, e pelo que me apercebi, estava muito feliz por ter a criança.
O que me irrita nesta história é a leviandade com que a gravidez foi acompanhada, pois se ela tivesse solicitado uma análise de sangue aos pais poderia e teria actuado no sentido de evitar que a doença se desenvolvesse. O que me irrita é que a miúda foi acompanhada pela médica de família por não ter dinheiro para recorrer a uma obstetra no privado. E o que me irrita é que se eles tivessem dinheiro a médica teria actuado doutra forma, O que me irrita é que se eles fossem filhos de um Dr. ou de um Eng. a médica teria tido todos os cuidados. Mas como eles são filhos do Zé da esquina ou do Manel das couves, ela borrifou-se. Acreditem que aquela cidade funciona assim, eu sofri na pele esse estigma, essa diferenciação dos que eram filhos dos Drs e eng e dos que não eram. Na escola isto era gritante. Há uns tempos atrás fui às urgências da CUF por causa de uma alergia que desenvolvi. A médica que me atendeu quando viu o meu BI disse-me que também era da cidade, que tinha vindo para Lisboa há muitos anos e que não pretendia regressar. Depois rematou, "sabe, naquela cidade nós não somos a Maria somos o filho ou filha de". Isto é tão verdade e por isso que eu tenho tanta relutância em regressar para lá.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ai os "entas"!!

A partir de hoje estou oficialmente de dieta (embora eu esteja de dieta 365 dias por ano). Em Fevereiro fui à consulta de rotina de Ginecologia com a minha médica de sempre. Já sou sua paciente há 16 anos daí eu a considerar como a minha médica de família. Como é habitual, saí do consultório com uma série de exames, ecos e afins para fazer, comprometendo-me a, após ter os resultados, deixá-los no consultório para ela os analisar. Se encontrar algum problema ela liga, caso contrário só tenho que os ir buscar. Na semana passada (sim, meio ano depois da consulta) finalmente reuni todos os exames e lá fui eu entregá-los. Esta segunda, logo pela manhã, recebo um telefonema do consultório, "a Dra. C. pede para vir levantar os exames, pois tem lá um recado. Não é nada de grave mas é muito importante". A minha primeira reacção, dado o meu historial, foi de preocupação, mas esta rapidamente se dissipou, pois sei que se fosse grave ela ter-me-ia ligado directamente. Ontem, e já desconfiada do que seria, lá arranjei um tempinho para ir ao consultório e, juntamente com os exames, estava um papel, cuja mensagem se iniciava do seguinte modo (a médica é brasileira): "colesterol alto, triglicéridos altos, pílula e tabaco, não dá mais !!!!" . Conclusão: dieta nos próximos três meses, seguida de repetição de exames.
A verdade é que eu esqueço-me que estou a caminhar vertiginosamente para os entas!! Medo, muito medo!!!!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Post 2 em 1

Eu realmente gostava de ressuscitar este blog mas está cada vez mais complicado. Durante o dia estou pouco tempo em frente ao computador e à noite, é sempre tão difícil convencer o meu filho a deitar-se (o que raramente acontece antes das 23 horas), que depois a vontade de escrever é pouca.
Quando finalmente arranjo um tempinho, nada do que possa aqui deixar parece fazer sentido, porque já muito ficou por contar.

Ficou por contar:
Que o miúdo esteve comigo cinco semanas e que apesar do cansaço foi muito bom
Que finalmente já tem uma cama de crescido e que, contrariamente ao que eu pensava, adaptou-se lindamente
Que o vocabulário dele tem expressões como, "estás no meu coração". "incrível", "possas!", "ifácil" (esta é deliciosa, deduzo que é o contrário de difícil), "acho que" e tantas outras semelhantes
Que este verão perdeu mais um bocadinho do medo que tem da água
Que detesta, mas detesta mesmo, perder nos jogos (é mesmo muito mau perdedor)
Que está muito, muito mimoca (para o bem e para o mal)
Que regressou à escolinha na quarta e, contrariamente ao que eu esperava, correu muito bem


Mas também tem ficado por contar que:
Ando numa luta com a balança há três meses e não há maneira de ganhar
Que estas férias, não fiz metade do que tinha planeado, tal como ler muito, deixar de fumar, levar o meu filho a andar de metro e de comboio, redecorar a minha casa, etc, etc, etc
Que profissionalmente entrei num novo projecto que me vai roubar ainda mais tempo
Que vou tirar outro curso (sobre isto nem quero falar muito, porque cada vez que me lembro no que me vou meter começo a hiperventilar).



E é isto...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Apecebo-me

Que ando alheada de mim mesma. Já nem no blogue me encontro. Hoje dei por mim a pensar que, se calhar, vivo num mundo de faz de conta: faz de conta que estou bem, faz de conta que sou feliz, faz de conta que quero fazer isto, faz de conta que quero estar aqui ... e assim passam os meus dias.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

De volta

As férias ainda continuam, mas já regressámos da praia.

(Foto retirada)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Férias!

Passados quase quatro anos eu ainda não aprendi que devo desvalorizar mais certas fases do meu filho. Não é que esta semana o puto tem ido feliz e contente para a escola?
E passados quase quatro anos, finalmente comprámos uma cama para o meu filho. Sim, ele ainda está a dormir na cama de grades. Só chega daqui a três semanas, por isso eu ando aqui a rezar a todos os santinhos, para que o puto não cresça o meio palmo que falta até ele chegar com os pés ao fundo da cama. E como preocupada patológica que sou, já ando aqui a antever a animação que vai ser deitá-lo todas as noites numa cama que NÃO TEM GRADES!! Mas até lá sabem o que vai acontecer? Vamos de FÉRIAS!!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

E hoje

Foi a chorar até à escolinha. Não queria ir, queria ficar a brincar em casa.

Adenda: tenho mais dois seguidores!!!!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Fase complicada

Isto não tem nada andado nada fácil por aqui. O menino doce, obediente e muito fácil de lidar, deu lugar ao menino birrento, desafiador e desobediente! Não está a ser fácil e eu, que não estava habituada a este comportamento, não estou a conseguir manter a calma. De manhã ao acordá-lo após a pergunta habitual de "hoje é dia de escoua? " choro e gritos e "estou zangado contigo!" e mais gritos e mais choro. Após o pequeno almoço, vem a resistência para vestir, logo seguida pela resistência para sair de casa. Ao final da tarde, mais birras e choros e gritos para a hora do banho. O jantar é só "com ajuda", sem me aperceber o puto deixou de comer pelas próprias mãos (mea culpa) e por fim o pior momento do dia, a hora de dormir. A hora de dormir tem sido desesperante, antes das 10h30 não consigo deitá-lo e quando finalmente já se encontra na cama começa a festa: quer água, quer dormir com um boneco, quer a mamã, quer festas, quer isto e mais aquilo e grita e chora e grita mais e com isto tudo saio do quarto já passa das 11h00. São fases, eu sei, mas que ando desesperada, lá isso ando!!

Adenda: Para quem tem filhos em infantários digam-me se no vosso caso, a partir de junho e até Setembro, os miudos também deixam de ter actividades? é que escolinha do meu filho, eles acabam por estar um dia inteiro na brincadeira e a mim parece-me que ele acaba por andar saturado, daí a maior resistência em ir.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Destes dias

Fomos passar três dias à terra em visita aos avós, que já há algum tempo acusavam as saudades do neto. Foram dias bem passados, a cidade está linda e nesta altura do ano mais bela fica. Foram dias de muita brincadeira, de refeições ao ar livre, de noites quentes (que saudades que eu tenho de noites quentes) e de manhãs serenas e perfumadas. As manhãs no terraço da casa dos meus pais são únicas, são os cheiros das flores que a minha mãe carinhosamente trata, são os sons dos pássaros a cantar e o ruído da cidade ao longe, muito ténue. O meu filho foi feliz estes dias, brincou com os primos, correu atrás do cão dos meus pais, cheirou as flores (sim, sempre que via uma flor enfiava o nariz nela para a cheirar, lol) passeou com os avós de mãos dadas (e como eu gosto desta imagem) e eu, mais uma vez questionei-me se não deveria estar ali, junto deles, se não deveria largar o que tenho por cá e refazer a minha vida.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Nova cara

Já tinha reparado que muitos dos blogues que sigo mudaram a sua imagem e só hoje descobri que há uma nova funcionalidade no blogger que permite essas alterações. Já andei aqui às voltas mas a coisa não está a correr nada bem. Alguém me diz como é que tiro as florzinhas que tenho de fundo? é que já não me lembro como as coloquei. Quem sabe com uma nova cara isto não renasce novamente.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

À descoberta

Do rumo a dar a este canto. Com tão poucas postagens e tanto tempo de ausência, parece-me que já nada faz sentido aqui escrever. Enquanto descubro, deixo aqui uma foto daquele que foi o principal motivo de, há cerca de três anos, ter iniciado este blogue.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Ponto da situação

Ontem foi dia de cardiologista. De acordo com o médico e tendo em conta o electrocardiograma e a sua observação, trata-se efectivamente de um sopro inocente. Vai só fazer uma eco para, por fim, lhe dar alta, sem mais dúvidas. Uma preocupação já passou.
Agora as alergias. As análises foram solicitadas pelo otorrino onde decidi levar o João, dadas as muitas otites que tem feito. A primeira coisa que o médico reparou foi na sua rouquidão, penso que já aqui tinha exposto que, desde muito pequenino, e na sequência de um choro mais intenso, o miúdo ficava rouco. Sempre que referi isso à pediatra ela desvalorizou e eu acabei por o fazer também. Mas este médico, assim que ouviu o João (que estava rouco nesse dia) perguntou-me logo se era frequente. Dado, segundo ele, em crianças pequenas ser muito complicado efectuar um exame às cordas vocais (só com anestesia geral), recomendou as análises para, pelo menos, afastar, ou não, a hipótese de se dever a alguma alergia. A outra hipótese deixou-me um pouco apreensiva, pois poderá tratar-se de um papiloma, decorrentes do vírus HPV. Tendo em conta que eu tive esse vírus e ele pode ser transmitido da mãe para o feto, é uma hipótese que não pode ser descartada. Hoje fui levantar as análises e, pela minha interpretação, o meu filho não tem alergia a nada (daquelas que o médico pediu para analisar). Apesar de tudo é uma boa notícia. Agora resta esperar pela próxima consulta em Junho para saber o porquê desta rouquidão.
Eu tenho cá para mim, que o miúdo saí ao pai e tem é umas cordas vocais fraquitas e mais nada!!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Já está

Análises feitas, um queixumezito sem importância e ... já passou. Obrigada a todas pelas palavras.

Eu não tenho escrito muito sobre o meu menino (aliás eu não tenho escrito sobre nada), mas hoje apetece-me dizer que o puto, o meu lindo filho, é um espectáculo, a sério, tenho tanto orgulho nele que até dói.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Mães da blogosfera

O puto aqui de casa vai ter que tirar sangue, a fim de fazer análises para despistar possíveis alergias. Pois eu estou que não posso! As que já passaram por esse "tormento" digam-me que não custa nada, que ele chora um bocadinho e que depois passa, ou então que não chora, ou então que ele nem dá por isso. Se for preciso mintam, ok?

Adenda: como a Gaivota já voltou estou menos amuada.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Mas o que se passa?

Por onde anda a ? E a Amélia do Benjamim, que nunca mais por aqui apareceu? A Luz fechou mesmo os comentários!!! Não consigo entrar no blog da Gaivota!
Eu não tenho ligado muito ao meu blog, mas continuo a visitar os outros. Por isso agora amuei!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Tanto tempo sem escrever

Não, não ando no Facebook. Pura e simplesmente cada vez tenho menos tempo disponível. Ando atolada em trabalho e muito, mas mesmo muito cansada. Ando a precisar de uma pausa, do trabalho, dos compromissos e de todas as pessoas que abusam deste meu maldito feitio de não negar nada a ninguém, de estar sempre disponível mesmo que à custa do meu descanso (um dias destes eu explico melhor esta frase).

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Mini humor

Hoje, enquanto lhe dava banho:
" Mamã eu sou o João cocó e tu a mamã xixi". Depois, ri-se às gargalhadas! Repete as palavras cocó e xixi à exaustão e ri-se, ri-se imenso. Humor em versão puto de 3 anos, só pode.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ai ai ai

Pois bem, se já está decidido que não teremos mais filhos, porque é que ainda incluo o parto no meu seguro de saúde? É que fica mesmo mais caro!! Não tem lógica, pois não?

segunda-feira, 22 de março de 2010

Preocupações

Na sexta fui à pediatra com o João por causa de mais uma otite. Sim, as bronquiolites acalmaram, mas as otites estão em força. Vim de lá com um audiograma para fazer (falei-lhe da minha preocupação em relação à aparente falta de audição) e com a necessidade de consultar um cardiologista pediátrico devido a um sopro que ela diz ter ouvido na ultima consulta e que voltou a ouvir desta vez. Claro que me sossegou, que provavelmente é um sopro inocente e que passa, mas eu não há meio de sossegar.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Ele

Quase a completar 3 anos e 3 meses o meu filho está um menino e todos os traços de bebé já estão a desaparecer. Na semana passada foi cortar o cabelo e agora sem os seus belos caracóis (snif) ficou mesmo com ar de mini rapaz.
Continua elegante, embora até seja boa boca. Não gosta de leite o que francamente, lamento. Fala pelos cotovelos e faz-se entender perfeitamente, embora ainda confunda os géneros (estou zangado "contiga", diz-me muitas vezes quando o contrario).
É tremendamente tímido e acusa tudo o que são mudanças, tais como rotinas diferentes das habituais. Não gosta de barulho nem confusões, sempre que ponho o volume do rádio mais alto, põe de imediato as mãos nos ouvidos e protesta que está muito barulho.
Gosta de desenhar e curiosamente, (pois tanto eu como o pai não temos jeito nenhum) já esboça formas humanas. Nos seus desenhos de pessoas, não faltam, a cabeça, os olhos, as orelhas, o nariz, as sobrancelhas (??) e os sapatos, lol.
As aulas de ginástica são a sua paixão mas detesta a dança.
Continua a preferir o pai para as brincadeiras e ai de mim se me aproximo deles nessas alturas, sou logo corrida!!
Não é de grandes manifestações de afecto, mas quando menos contamos (e curiosamente, quando mais precisamos), lá nos presenteia com uma boa dose de mimos. Se por algum motivo me ouve fungar ou se me queixo de alguma dor vem logo a correr perguntar-me "que foi mamã?".
Gosta muito de estar no computador (demasiado, para o meu gosto) e tem uma destreza com o rato que me deixa deveras surpreendida.
Tem um enorme fascínio pelos "maus" (medo!!) e normalmente acha mais graça aos "maus" das histórias do que aos "bons" (agora a sério, devo preocupar-me?). Mas continua um pacifista, leva "porrada" e não se defende e foge de tudo o que são conflitos (ai, ai).
Detesta dormir e infelizmente acho que dorme menos do que devia. Cada vez se deita mais tarde, e não há estratégias que me valham, faz todos os truques possíveis e imaginários para adiar a hora de deitar. Depois de adormecer é directo até de manhã. As sestas então, são para esquecer, em casa é complicado e ao fim de semana ou não as dorme de todo, ou só num dos dias. Mas pelos vistos na escolinha é igual, há dias em fica acordado o tempo todo em que os outros dormem e sem protestar (isto preocupa-me imenso).

Já não usa fraldas desde Agosto e desde Setembro que não há acidentes nocturnos.
Largar a xuxa e o leão amigo é que está a ser mais complicado. Diz que precisa dos dois, da xuxa para por na boca e do leão amigo para enrolar o rabo entre os dedos. Não me tenho esforçado muito nesta tarefa mas vou ter que dedicar-lhe mais tempo. Não vai ser fácil!

domingo, 7 de março de 2010

Hoje

Inicio o ultimo anos dos "intas". De hoje a um ano entro nos "entas". Medo, muito medo!!!!

sexta-feira, 5 de março de 2010

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Que nervos!!

Depois de dois dias sem ver o meu filho, de mais de 1500 km percorridos, de saber que tenho biliões de trabalhos para entregar e que vou ter que os fazer nas horas que supostamente deveria descansar, ouvir as frase habituais de "tens que dar graças por ter trabalho que isto está muito mal" só me dá vontade de começar à estalada!!! É pá eu sei que a taxa de desemprego está a subir para valores assustadores, que a crise anda por aí, mas bolas, estou cansada, estou a precisar de ter a cabeça limpa, preciso de tempo para mim, preciso de estar mais disponível para o meu filho. É só isso.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Contribuinte exemplar

Nada melhor para começar o dia do que receber um email da DGCI a relembrar-me que tenho até ao dia 15 para entregar a declaração do IVA e proceder ao respectivo pagamento. Aguardo ansiosamente o email da SS a avisar-me que até à mesma data terei que liquidar a contribuição mensal e já agora outro da DGCI a informar-em que estou em falta com o Imposto Único de Circulação, cuja módica quantia é de 149 euros!!!!! Num prazo de uma semana as minhas parcas economias irão todas para o Estado amigo. Acreditem que me estou a conter para não deixar aqui uma enxurrada de asneiras.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Emoções

Na terça feira, dia de ginástica na escolinha, emocionei-me quando, ao deixar o meu filho, lhe vi a expressão de felicidade ao entrar na sala e juntar-se aos amigos (é assim que ele se refere aos outros meninos da sua sala).
Ontem, dia de passeio ao Oceanário, emocionei-me quando vi a expressão de felicidade do meu filho ao entrar na "carroneneta". Em ambos os momentos, por uns segundos, desejei que o tempo parasse.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Um bocadito mais de sorte, pode ser? ou é pedir muito?

Em Outubro do ano passado o meu estimado carro, companheiro de tantas viagens, "pifou". Duas semanas após uma revisão na marca, o motor "foi-se" (obviamente que estou em litígio com aqueles c$%#). Uma semana antes tínhamos fechado negócio para a compra de um carro de família. Perante este cenário, em vez de um, comprámos dois. Resultado: despesa acrescida e inesperada. Uns dias antes do Natal bateram-nos no carro de família - apenas chatice mas nada de despesas. Na sexta feira foi a minha vez, bati na traseira dum carro -agora para além da chatice já vou ter despesa. Estou farta de carros, de seguros, de batidas, de tudo e tudo!!!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Pensamentos

Por vezes dou por mim a olhar para o meu filho e a pensar que cada vez estou mais convicta que são mais as características de personalidade que herdamos, do que as que adquirimos ao longo da nossa existência.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Hello and Goodbye

Estas foram as primeiras palavras em Inglês que o meu lindo filho aprendeu no infantário. Confesso que me faz alguma confusão que crianças, que ainda não falam bem o português, comecem a aprender outra língua, mas que lá que gostei de o ouvir falar, lá isso gostei!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

É tão verdade

Mimika como os comentários estão off não pude pedir-te autorização, mas gostei tanto que não pude deixar de o publicar. Espero que não leves a mal.


Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.

Morre lentamente,
quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.

Pablo Neruda

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Ontem pela manhã

Esta noite tive uma brutal insónia, devo ter estado acordada pelo menos das 5h00 às 7h00. Claro que adormecendo a esta hora, foi muito complicado levantar-me assim que o despertador tocou. O resultado foi uma correria pela manha de modo a garantir que o meu filho chegasse a tempo à escola (hoje é dia de ginástica e ele adoooora!!!). Ando tão stressada com tudo que, ao não encontrar os ténis do João, tive um ataque de choro. Assim que me viu "que foi mamã ?" lá disfarcei e respondi que não sabia dos ténis dele. Quando finalmente os encontro ele grita de entusiasmo "encontate!!!" e de seguida " tás feuiz mamã?". Para o meu lindo filho o contrário de chorar é estar feliz.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A culpa é da chuva

Cá estamos em mais um ano e este blog continua ao abandono. Uma das resoluções para 2010 foi precisamente a de ressuscitar este espaço, mas a meio de Janeiro tudo permanece igual. Tal e qual como a minha vida.
O mês de Dezembro foi repleto de trabalho, cheguei ao fim do ano exausta, quer física quer emocionalmente. Se o ano que passou não acabou bem, este pior começou. Não ando numa boa fase, sinto-me sem paciência para nada, irritadiça e sem esperança no futuro. Ando num estado de ansiedade permanente, querendo estar em todos os sítios ao mesmo tempo e agradando a todos da mesma maneira. Mas a verdade é que não consigo e com isso me martirizo. Não consigo dar atenção na mesma proporção ao meu filho, ao meu marido, aos meus pais, à minha irmã e...a mim. E quando assim ando, a tendência é para ter pensamentos obsessivos com tudo o que não interessa, preocupo-me com os detalhes mais inúteis que a vida tem e esqueço-me daquilo que realmente importa.
Para mim a culpa deste estado é desta chuva que nunca mais pára.

domingo, 3 de janeiro de 2010

2010

Um bom ano para todos!