quinta-feira, 31 de outubro de 2013

É que eu até acho que ele tem razão

Ontem no judo houve mudança de cinto para um dos meninos. O meu filho lá teve mais uma crise existencial. Assim que começou a cerimónia (ou ritual, ou sei lá como se chama), vislumbrei logo o ar abatido dele. Aguentou o tempo todo, mas assim que acabou a aula, desatou num pranto sem fim. Porque também queria mudar de cinto e porque nunca mais é a vez dele e porque não é justo pois o menino em causa porta-se muito mal (é um fato) e anda lá a menos tempo que ele (é verdade sim, mas já tem idade para ir aos torneios e não, não vou aqui tecer comentários sobre o critério que está por base na mudança de cintos). Foi um dramalhão pegado, mas tive tanta pena do meu pequenino.

Dia das Bruxas, brrrr

Hoje, assim que acordou pediu-me para ouvir o Thriller do Michael Jackson. Não houve tempo, ficou prometido para a hora de almoço. Há uma semana tive que lhe comprar um fato alusivo ao Halloween.  Quando viu, aqui no bairro, casas enfeitadas alusivas ao tema, "e porque é que não decoramos a casa?". Anda há uns dias a pedir-me para ir ao doçuras ou travessuras. Ando a fazer de contas que não ouço, e tal, e mudo de conversa, mas sei que hoje, ao final do dia, a coisa vai complicar. É que eu não acho piadinha nenhuma...

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Sou um bicho do mato social

Definitivamente, em termos de redes sociais, sou uma verdadeira nulidade. Tenho 40 amigos do Facebook e 11 seguidores aqui no blogue (que já não devem ser efetivamente 11). Quase ninguém lika nos meus post do Facebook e aqui no blogue, é o que se vê. Para além de que nem sei bem para que servem o Google+, o Instagram e o Flickr. Enfim, estou ultrapassada pelo tempo.

Retirada da net
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

E por falar em desapontada comigo

Ando em luta comigo própria para acabar com o tabaco. Para além da saúde, há o dinheiro, e os gastos que tenho em cigarros fazem-me falta. Não faz sentido manter este maldito vício, mas não está fácil larga-lo. Mas eu vou conseguir.

É a crise, é a crise...

Tenho em falta 3 meses de pagamento, sendo 2 consecutivos (os últimos). Estou a chegar ao desespero, porque o fundo de maneio (que se chama reembolso de IRS) está a acabar, porque daqui a 15 dias tenho o IVA para pagar (que corresponde a mais ou menos um mês de vencimento) e porque não sei o que vai acontecer. Quem me paga não me responde aos sms, nem aos emails, nem aos telefonemas. Tenho vontade de lhe "ir bater à porta", mas o medo de ouvir do lado de lá, "já não precisamos da tua colaboração", deixa-me como que paralisada. Ao ponto a que eu cheguei, ao ponto a que todos que chegámos. Ter a noção dos meus direitos e ter receio de os reivindicar, deixa-me desapontada comigo mesma.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Fim de Semana #2

De visita aos avós.



Com a Titia


"Gosto muito de tirar a língua quando tiro fotos com a minha mãe"

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Não vale insultarem-me

Duas perguntinhas aos donos de cães:
O que fariam se quando estivessem em casa, o vosso cão não parasse de ladrar, ou estivesse a ladrar, interruptamente três horas (sim, TRÊS horas)?  não vale responder, mandava-o calar.

Porque carga de água que eu, que não tenho cães, tenho que levar com o ladrar de um cão, TRÊS horas (sem pausas)? é que eu da minha casa não posso mandá-lo calar.

Agora percebo a célebre frase "gosto mais do mau cão (ou gato, ou porquinho, ou rato) do que de muitas pessoas". Os meus vizinhos (não só estes, mas o que já passaram por aqui), detestam-me.

Isto irrita-me tanto, mas tanto.....

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Trabalho

Nestes dias de chuva e vento reconheço a sorte que tenho em poder trabalhar em casa. Não ter que enfrentar o transito caótico, poder estar em casa de pantufas a ouvir uma boa música, é realmente um privilégio. Por muito que me queixe do isolamento, que existe de fato, espero continuar a ter trabalho nestes moldes (as coisas não andam famosas, e o futuro é, cada vez mais, uma incerteza), pois não me vejo a trabalhar num espaço fechado que não seja a minha casa.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Fim de Semana #1

E neste fim de semana rumámos ao CCB. O objetivo era vermos uma ou outra atividade do Festival Big Bang, mas quando chegámos já não havia bilhetes. No entanto ainda foi possível visitarmos as exposições interativas que havia.

A ler as notícias

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

E a proposito de lanches

"Marmita lovers." A sério? marmita lovers? Nem consigo comentar...
Daqui

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Ai os lanches, os lanches...

Continuo na minha saga de "à descoberta do lanche ideal para levar para a escola". Este ano, por ter as AEC, tem que levar os dois lanches, o da manhã e o da tarde, e não tem sido fácil, nada fácil mesmo. Por ele, era uma barra de chocolate, ou um bolo de chocolate, ou uma tablete de chocolate, ou chocolate, chocolate, todos os dias. Por mim, não pode ser. Ora bem, o meu filho lindo não gosta de queijo, não aprecia pão e não morre de amores por iogurtes. Tenho-lhe mandado umas barras de chocolate (eu sei, eu sei que é muito açúcar) meio pão com compota (embora eu desconfie que outros meninos usufruam do mesmo), bolachas maria e pouco mais. Cheguei a colocar-lhe na lancheira a "vaca que ri" (aquele do queijo com os palitos de pão que eu acho delicioso) , até ao dia em que me confessou que não gostava e que era o amigo André que se deliciava com o seu lanche. Esta semana tivemos uma conversa (somos uma família muito democrática e estes assuntos são debatidos) e ele referiu que se lhe mandasse um iogurte Tutti Fruti (acho que é assim que se escreve) ele comeria de bom grado. Fiquei tão feliz que tratei de imediato de me abastecer do mesmo. Hoje foi o grande dia, finalmente um lanche saudável. À hora de almoço disse-me "mamã, tenho uma coisa para te contar e já sei que vais ficar muito zangada, o iogurte explodiu na lancheira". Escusado será dizer que todo ele cheirava a Tutti Fruti e não necessito de aqui descrever o estado em que se encontrava a roupa, ténis incluídos. Quando o fui levar à escola da parte da tarde, pedi-lhe que fosse à sala buscar a lancheira para eu trazer para casa. E pronto, o belo do lanche saudável, estava todo derramado no interior da lancheira.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Fim de Semana

 
Ida ao curso de teatro, seguido de passeio.
 
 
 
 
 Visita à exposição "O ano do Morcego" no Museu Nacional do Traje
 

 
Cinema no Jardim da Estrela

 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Bésame Mucho


Comprei este livro já há alguns anos. Vi referência ao mesmo aqui na blogosfera (não me lembro por quem, mas julgo que foi pela Tella)  e tive curiosidade em lê-lo. Comecei a leitura mas, acabei por o interromper. Há alguns ideias, voltei a cruzar-me com ele, retomei a leitura e desta vez até ao fim. Que dizer? O raio do livro deixou-me completamente desconcertada. Dá para andar um bocadito atrás no tempo, se faz favor?

Retirada da net

Da semana

Foi uma semana estranha. Na terça fui à consulta dos dois anos da cirurgia. Está tudo na mesma, e assim ficará. Agora tenho que ser eu a decidir se quero ou não tirar os parafusos, que atualmente não estão cá a fazer nada. Não faço ideia, por um lado é tentador pois segundo o médico, a sua presença é fonte de incómodo, isto é, algumas das dores que sinto, devem-se à presença destes corpos estranhos. Mas por outro lado, cirurgia (ainda que local), internamento (para não falar nos custos), e dores, não estavam nos meus planos. Vou ter que pensar.
Ontem, nova consulta, esta não programada, para perceber o que se passava comigo. Há quase três semanas que ando com ranho, voz nasalada e desde segunda uma dor intensa na face a propagar-se para a cabeça, olho, e ouvido. Resultado, sinusite com uma grande inflamação, visível pela cara inchada que apresento. Agora ando a antibiótico e anti-inflamatório e a ver se a coisa melhora.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Ai se eu ganhasse o euromilhões

Na semana passada fez sete anos que aqui moro. Como é que é possível, sete anos? Lembro-me que quando nos decidimos a vir para aqui, fizemo-lo numa perspetiva de por cá ficarmos, no máximo, quatro anos. Afinal, já ultrapassámos essa meta e, a manterem-se as coisas como estão, não me parece que a saída esteja para breve. Há dias que me custam mesmo estar aqui. Trabalhar em casa e morar "onde o Judas perdeu as botas" é asfixiante e de um isolamento tremendo. Lembrei-me disto hoje porque, quando estava a chegar a casa vi uma carrinha de mudanças, à porta de outra casa aqui ao lado e senti uma inveja tão grande, uma vontade tão grande de ser eu a mudar-me. Tenho que voltar a jogar no euro milhões. Quem sabe...

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Ainda a propósito (e resultado final)

Podia aqui escrever um post todo fofinho, da chuva lá fora a cair, a mãe e o filho na cozinha a fazerem bolinhos, os cheiros e afins e depois a família feliz a deliciar-se... podia, mas mentiria. O sacana do garoto, invariavelmente, assim que ouve a frase mágica "foi a mamã que fez" prova e não gosta. Quer sejam bolos de chocolate, que ele tanto adora, quer seja pão, quer seja compota, o garoto reprova os meus cozinhados vá lá, que a coisa só se passa com doçaria, senão estava lixada da vida. Ontem, pus em prática o que já andava a magicar há uns tempos. Fiz os queques de chocolate de manhã e como ele veio almoçar a casa, para o lanche da tarde enviei-lhe um. Ao final do dia, "então Joãozinho, gostaste do lanche?" e a resposta foi: "adorei mamã, onde é que os compraste? era mais gigante dos que os do Pingo Doce"!!! Sacana, sacana, sacana.

Adenda: já estão feitos e o resultado de tanta "bimbisse" está aqui:

Bimbar sem parar

Não sei que bicho me picou, mas ontem e hoje, nas minhas pausas de trabalho, tenho bimbado sem parar. Ontem fiz uns queques de chocolate e uns queques salgados, recheados de bacon e fiambre. Estavam bem saborosos (sim, porque a mim, nem sempre as receitas feitas na bimby saem na perfeição). Hoje, enquanto preparava o meu almoço, fiz pães de leite. Quer-me parecer que não irão sair assim grande coisa, pois era suposto aquilo dobrar de volume (enquanto leveda), mas até agora nada....a ver vamos, depois eu conto.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Serei só eu?

Francamente não consigo perceber a existência de um livro para crianças intitulado "O meu pai está desempregado". Assim como não consigo perceber os livros sobre "a crise explicada às crianças". Não consigo, pronto. Não me perguntem porquê, não consigo expressar a repulsa (no sentido de fugir a sete pés destes livros) que me provocam. Mas digamos que representam um certo conformismo com a realidade que temos, para além de retirarem o encanto que para mim a literatura tem.

Retirada daqui
 

Mas depois há dias que começam assim

Hoje, assim que estacionei o carro no parque da escola o meu filho diz-me: Mamã está ali uma abelha. Eu, ao mesmo tempo que procuro a dita que por aqui há muitas, pergunto-lhe, onde? mas nem foi preciso esperar pela resposta. À nossa frente está uma senhora parada à conversa com outra, vestida com umas calças pretas, assim para o apertado e um camisolão de listras largas, amarelas e pretas. Eu juro que para parecer a abelha maia só lhe faltavam as antenas. Claro que fomos a rir o caminho todo até à escola. E não, não nos estávamos a rir da senhora, a verdade é que parecia mesmo uma abelha.

Retirada da net

terça-feira, 1 de outubro de 2013

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Por vezes aborreço-me da blogosfera. Tem dias que o meu mau feitio impera e digo mal a torto e a direito do que vou lendo por aí. Por vezes, dou por mim a achar-me um ser de outro planeta, tenho uma vida tão terra a terra, que me sinto a anos luz de quem por esta blogosfera anda.
Inveja, sim, posso afirmá-lo, inveja de quem vê num dia de chuva, algo de poético. Inveja de quem, duma receita, tira o sentido da vida. Inveja de quem tem dinheiro para renovar o roupeiro. Inveja de quem do pouco vê muito. Inveja de quem se contenta com o que tem e agradece todos os dias estar vivo. Eu não sou assim. Maldigo a maioria dos meus dias, tão iguais. As rotinas de sempre, o que fazer para o jantar. A casa desarrumada. A ida (tão frequente) às compras. A falta de dinheiro. O dinheiro que se gasta. A chuva para mim, é a roupa que não seca e esta humidade que se entranha na casa e nos ossos. E de muito pouco, ou quase nada, eu tiro satisfação.