quinta-feira, 6 de julho de 2017

Como estamos por aqui?

Sim, fiquei por cá, mudar de vida com uma criança com 10 anos não é propriamente algo fácil de se fazer. Assim como assim, quem me tira Lisboa (apesar de invadida por turistas e sim, sou das que está a começar a ficar fartinha) tira-me tudo. 
Depois de uma travessia no deserto, em termos profissionais, aparentemente a coisa parece estar a compor-se. Nos "entretantos" fiz mais uma especialização e neste momento sou uma especialista em qualquer coisa, o que até agora até se tem revelado uma mais valia. 
A minha cara metade cá anda as voltas com a porcaria do doutoramento, que mais parece uma obra de Santa Engrácia. Fartinha, fartinha também.
Estou novamente gorda, e para piorar a coisa, flácida. Pois pois, a proximidade dos 50 já se nota e de que maneira! (Bem fazes tu, minha querida Tella em correr...)
Mas minha gente, continuo com cabeça de miúda e contra isso não há nada a fazer (e que assim se mantenha).
Ando a ler a tetralogia da Elena Ferrante. Estou no último volume e já ando a abrandar o ritmo a ver se a leitura dura mais tempo. Gostei, gostei gostei!

Agora o protagonista da coisa:
10 anos de gente. Lindo como sempre foi. Mais balofo do que devia, mas nada que um pouco de exercício físico não resolva.
Já começa a roçar a pré adolescência, mas ainda a conseguimos controlar.
Continua com um sentido de humor irrepreensível, o que este miúdo me faz rir...
Passou para o 6º ano, sem grandes notas mas com 4 a português, 4 a matemática e 4 a inglês o que me parece bom. Adora história, percebe e relaciona toda a matéria, mas depois passar para a escrita aquilo que sabe, torna-se mais complicado. 
Só não teve 2 a educação física porque não calhou (filhinho da sua mãe).
Adaptou-se muito bem à nova escola. A imaturidade associada ao fato de ter entrado na escola com 5 anos revelou-se neste ano. Foi muito complicado incutir-lhe disciplinas em termos de estudo, foi sempre tudo muito "tirado a ferros". Espero, encarecidamente, que isto para o ano melhore. 
Para não fugir à regra, é youtuber e atente-se, é esta a profissão que quer seguir (oh God).
De resto, tenho muito orgulho na pessoa que se tornou. Sei que a qualquer momento tudo pode mudar, mas até agora julgo que não temos feito um mau trabalho. 





quarta-feira, 5 de julho de 2017

Redescoberta

Sou a Mariah, sou casada, tenho 46 anos e um filho com 10. Criei este blogue há sensivelmente 10 anos quando me debatia com as angustias de uma mãe de primeira viagem.
Apesar de não terem o fulgor nem a essência que os caracterizava há dez anos atrás, continuo a gostar de ler blogues. E, embora tenha ameaçado "milhares" vezes de fechar este espaço, continuo a não conseguir fazê-lo. Sendo assim, decidi retomar a escrita, devagarinho, devagarinho e sem grandes pressões. A ver vamos no que vai dar.