sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2011/2012

Aviso: isto não é um balanço. 2011 foi mais um ano, 12 meses, 365 dias que estão a acabar. Tal como nos outros anos, aconteceram coisas boas e coisas menos boas. Em 2011 perdi trabalho, perdi dinheiro, retrocedi profissionalmente e fiquei um pouco a deriva. Caí, fraturei a coluna, fui operada, iniciei um processo de recuperação que irá continuar em 2012. Em 2011 fiz 40 anos, e pela primeira vez na vida, olho-me ao espelho e constato que não sou jovem. Sendo sincera comigo, pouco mudou em mim este ano. Lamento desapontar quem me lê, mas não retirei grandes lições do que me aconteceu. Não sei de que massa sou feita, mas a verdade é que, na essência, tudo se mantém na mesma. Não estou triste, nem deprimida, não estou feliz, nem infeliz, apenas estou (ou apenas sou). De 2012 somente espero continuar a ver crescer o meu filho, saudável e feliz. Quanto a mim, logo se vê. Vou provavelmente concluir a minha segunda licenciatura, vou tentar arranjar mais trabalho, vou ter que fazer malabarismos para esticar o dinheiro, vou ter que aprender a viver e conviver com a dor que tenho na coluna, vou ter momentos bons outros menos bons, vou continuar em conflito comigo mesma e, muito provavelmente, vou continuar a ser quem sou, para o bem e para o mal.



A todos os que por aqui passam desejo um maravilhoso 2012.


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Feliz Natal

A quem por aqui passa, desejo um Feliz Natal!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

20/12/2006 às 20h06m

O meu filho completa hoje 5 anos. Gostaria de ter o dom da escrita para poder aqui testemunhar o que sinto neste dia. Faltam-me as palavras mas abundam as emoções. Quem me conhece e aqui me acompanha sabe que nem sempre foi fácil. A minha maternidade percorreu caminhos sinuosos que eu aqui fui expondo (se calhar em demasia, eu sei), e que me conduziram a muito sofrimento. Preferia que não tivesse sido assim, e muitas vezes dou por mim a desejar que o tempo volte para trás para poder usufruir em pleno todos os momentos do meu menino. Felizmente é passado, e hoje considero-me uma mãe muito feliz e orgulhosa da sua cria. O meu filho é um menino muito especial e veio, sem dúvida, tornar a minha vida melhor.
O meu filho nasceu há cinco anos e eu renasci com ele.

(Uma das músicas da Billie Holiday que me acompanhou na gravidez)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

E hoje

Como na maioria das escolas, é a festa de Natal do meu filho. Lá vou "babar" um bocadito.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O post da praxe

Estamos a uma semana do Natal e ainda não comprei um único presente.

Já cá faltava

O meu filho está em casa há dois dias com uma infecção respiratória. E eu a pensar que esta fase já tinha passado, eis que veio, e ainda por cima, sorrateira. Malditas doenças.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Memórias

A aproximação do aniversário do meu filho deixa-me sempre as emoções à flor da pele. Procuro nas minha memórias acontecimentos que ocorreram há cinco anos atrás. Infelizmente, nem todos são bons. Hoje veio-me à memória um dos últimos CTG que fiz. Na sala de espera do consultório, lavada em lágrimas, após uma discussão com o meu marido por causa do nome que escolhemos para o meu filho (segundo ele, escolhido unicamente por mim). A minha vida não é perfeita, mas acho que isso já se sabia.

Educar não é fácil

Sou só a ter discussões com o meu marido por, por vezes, não estarmos de acordo em relação à educação do meu filho?
Às vezes sinto-me um ser de outro planeta.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

É oficial

Depois de muitos adiamentos com desculpas esfarrapadas, comecei hoje a natação. E espantoso, gostei. Agora é continuar, a ver se fico com uma postura de jeito.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

É mais um desabafo (que é para isso que este blogue também serve)

Se há coisa que me deixa fora de mim são as frases feitas de como é uma sorte eu ainda ter trabalho e de que há quem esteja pior que eu. É que eu considero que fiz tudo o que tinha para fazer na vida para poder ter direito a um trabalho remunerado e a uma vida desafogada (isenta de luxos, obviamente). Estudei (com sacrifício dos meus pais), tive trabalhos temporários que nada tinham a ver com a minha área de estudo, fiz estágios (mal remunerados), sempre paguei os meus impostos, sou honesta, nos locais onde trabalhei cumpri com o me era solicitado, atualmente encontro-me a tirar a segunda licenciatura... Obviamente que me desagrada chegar aos quarenta anos e não ter perspectiva de futuro, aperceber-me que ando de "cavalo para burro" em termos profissionais, ter que pedir dinheiro emprestado à minha mãe para fazer face às despesas correntes, não ter dinheiro porque, infelizmente, tive um acidente que me impossibilitou de trabalhar durante cinco meses.

Acho que pelo menos, tenho o direito de me revoltar e de me indignar e não estar agradecida por estar. este ano, pior do que estava há dois ou há três atrás, quando tudo fiz para estar melhor. Estou fartinha da conversa de escravos, que por aí anda, fartinha mesmo. Será que as pessoas não se apercebem que a intenção é mesmo essa: transformar-nos em escravos, medrosos, amouxados e resignados.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Lição de vida

A minha mãe é uma madrugadora, sempre foi. Este fim de semana tentei convencê-la a deixar-se ficar na cama, descansar mais, levantar-se mais tarde e eis que obtive esta resposta: "Mas filha, o que é que eu fico a fazer na cama? Assim que vejo luz, levanto-me, abro as persianas, e agradeço por estar cá mais um dia". Tão simples quanto isto.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Fim de Semana

Sol, céu azul, fim de tardes laranja, árvores de flores vermelhas, folhas no chão, pés a empurrar as folhas, frio, corridas, risos, mimos, beijos, abraços, brincadeiras, comboio do pai natal, carrocel, bombons, castanhas, doces, pão, aconchego, alegria, amor.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Bom Fim de Semana

Hoje, 9 meses depois, vou à terrinha de visita aos meus pais. Eu, o meu filho e a minha irmã. A ver vamos como me vou sentir depois de 3 horas sentada. Segunda feira estamos de regresso.

Viver no campo

É ter como objecto doméstico imprescendível um mata moscas como este:
Um não, dois. Sim, eu sei, estamos quase em Dezembro, mas nos últimos dias surgiu uma praga de moscas por estas bandas que não se pode. Nojentas!!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Greve Geral (a minha posta)

Apetecia-me mandar para aqui umas postas de pescada sobre a greve de hoje,  mas depois do que tenho lido por essa blogosfera fora, é melhor ficar caladita.
- ai e tal greve à quinta colada à sexta e tal e fim de semana prolongado. Como? ??Se fosse à sexta ainda vá que não vá, agora quinta feira? Desconfio que se fosse à quarta ainda se dizia ai e tal, greve à quarta feira, colada ao domingo e à sexta...
- ai e tal, vamos todos pagar o que não se produziu hoje.
- ai e tal esta greve ainda vai arruinar mais o pais.
- ai e tal o país precisa de trabalho e de produzir e é isso que temos de mostrar.
Não tenho comentários para isto, sinceramente.

De volta ao trabalho

Já voltei ao trabalho, lentamente e com muitas pausas, que isto de estar sentada ainda não é lá muito confortável. Já só vou uma vez por semana à fisioterapia e em princípio (estou cá com uma vontadinha) amanhã começo a natação. Tudo a encaminhar-se portanto.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Aniversário

A um mês de mais um aniversário da minha criança (5 anos, como é possível???!!!), continuo sem planos para a festa. O puto faz anos dia 20, o fim de semana seguinte é Natal, e no fim de semana a seguir é ano novo. No primeiro fim de semana não estou por cá e no ano novo. garantidamente que os amigos da escola não vão aparecer. Festejar os anos no dia 7 de Janeiro também me parece despropositado, logo ... não sei que faça. Até agora ele ainda não me pediu festa, mas acredito que iria gostar de uma festinha com os amigos. A ver vamos se me surge alguma ideia.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Da frontalidade


Umas das características da minha personalidade é a de fugir a conflitos como o diabo foge da cruz. Não me orgulho dela, porque lhe associo alguma cobardia. Frequentemente leva-me a não dizer, na altura certa, o que penso e quase sempre fico a remoer e a culpabilizar-me por isso. Julgo ter herdado este traço da minha mãe, a quem muitas vezes acusei de passividade perante as atitudes injustas do meu pai. Reconheço agora que essa passividade não era mais que uma forma de evitar conflitos, de manter uma paz aparente, mas na verdade falsa, muito falsa. Ultimamente, não sei bem porquê, tenho tentado contrariar esta minha tendência de meter para dentro as coisas que me incomodam e, em jeito de treino (lol), ontem perante duas pessoas distintas, manifestei a minha opinião, face a duas situações em que estive envolvida. Não foram pessoas ao acaso, foram precisamente duas que tem como particularidade, autointitularem-se de frontais e orgulharem-se disso. A reação às minhas palavras não foi nada boa, ficaram indignadas e sentiram-se injustiçadas com o que lhes disse. Acreditem que não fui ofensiva, fui até bastante assertiva na forma como me exprimi, pelo que embora sinta algum desconforto, não estou nada arrependida do que disse. Agora sinceramente, cada vez me incomodam mais as pessoas que se dizem frontais, mas depois não aceitam essa "frontalidade" nos outros.


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fruta natural

Agora para além de me ensinarem a poupar também me ensinam a comer e a alimentar a minha cria. O que virá a seguir?
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/assuncao-cristas-e-altura-de-voltar-a-dar-fruta-natural-as-criancas

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Fases

Ando novamente numa fase menos boa. Infelizmente, ou não, já lhes reconheço os sintomas: tristeza, insatisfação, ansiedade, preocupação excessiva, são alguns deles. E mais uma vez recorro a este espaço numa tentativa desesperada de perceber o que se passa. Apesar de lhes reconhecer os sintomas, cada vez me é mais difícil aperceber de que me estou afundar e contrariamente ao habitual os sinais de alerta vieram de quem comigo convive (curiosamente pessoas que nem me são muito próximas). No espaço de uma semana três pessoas perguntaram-me se eu andava bem, que parecia triste e a verdade é que, de todas as vezes, a seguir à surpresa perante a pergunta, senti uma vontade imensa de chorar. Algo não está bem comigo.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Inocência

Conheço um puto que me faz duvidar da velha máxima da inocência das crianças. Não, não é o meu filho. Tem a mesma idade, mas são o oposto. Juro que nunca tinha conhecido uma criança que tira tanto prazer em magoar os outros (adultos inclusive).

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A P.....da crise

Eu sei que há quem esteja pior que eu, mas bolas, há já algum tempo que não fazia tantas contas. A crise instalou-se cá em casa, 5 meses sem trabalhar, despesas com o hospital, com exames, medicamentos e agora fisioterapia, também não ajudaram nada. Mas descobrir que devo quase 3500 euros à Segurança Social, deixou-me à beira de um ataque de nervos. M... para isto tudo.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Lembrete

Nunca mais aprendo a não me envolver em assuntos que não me dizem respeito directamente. É que me está sempre a acontecer o mesmo: dou a cara em defesa de alguém, que na minha opinião, foi alvo de injustiça e de repente essa pessoa esquece-se do que lhe fizeram e torna-se novamente "amiga". Tinha que registar para não me esquecer.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Poupanças

Não quero ser do contra, mas estou tão fartinha que me estejam sempre a bombardear com conselhos sobre como poupar. São reportagens na televisão, artigos de revistas e jornais, campanhas de marketing dos super e hiper, blogues de economia de doméstica (por acaso até sigo alguns), etc, etc, etc. Até  parece que somos todos uma cambada de "estróinas"  e irresponsáveis que não sabe gerir o dinheiro. Farta de poupar ando eu, aliás julgo que o devo ter feito em toda a minha vida. Agora mandarem-me poupar por um lado, e por outro lado roubarem-me descaradamente é que não. E pronto, era só isto.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

E hoje

Quatro meses e meio desde a ultima vez, levei o meu filho ao infantário. Tinha que registar.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Recuperação, pois claro


Pela primeira vez, desde a operação, começo a sentir melhoras. As dores são bem menores e a mobilidade tem aumentado. Lentamente vou conseguindo retomar as minhas rotinas. Esta semana já consegui conduzir, foi uma voltinha ao quarteirão, mas já é um princípio. Continuo as sessões de fisioterapia, que irei alternar com a prática de natação, isto se me dignar a inscrever-me, pois o valor mensal nas piscinas aqui da terra é, para não dizer pior, obsceno (é a p.. da crise, numa família onde parte dos rendimentos provêm de um funcionário público).

Oh pá consegui escrever este post sentada... nem calculam como isto me deixa feliz.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Recuperação ou talvez não

Um mês depois e cá estou eu. Peço desculpa por tanto tempo de silêncio, mas para terem uma ideia escrevo este post deitada :(. A cirurgia correu bem, não me foram colocados dois mas sim, quatro parafusos e duas "chapas". O pós operatório foi complicado embora dois dias depois e a muito custo já estivesse em casa. Agora espera-me um longo e moroso processo de recuperação. As dores são muitas e teimam em não passar. Já iniciei as sessões de fisioterapia, onde vou duas vezes por semana. Não tem sido fácil, mesmo nada fácil, e a verdade é que ninguém me preparou para isto. Estou a adaptar-me à minha nova coluna, os movimentos básicos a que estava habituada nesta altura são um cabo de trabalhos. Aguento-me muito pouco tempo sentada, pois a coluna não tem força para me sustentar. Ontem durante a fisioterapia, um dos exercícios implicava por-me de gatas e não imaginam a dificuldade que senti. Faço um esforço para me manter firme mas ultimamente só choro. Enquanto que com o colete eu conseguia, com algumas limitações é claro, passear, estar ao computador, agora nada ou quase nada consigo fazer. Garantem-me que vai melhorar, eu espero bem que sim, porque a única coisa que pretendo é a minha vida de volta.

Adenda: este post começou por ser escrito ontem. Pelas dificuldades que tenho só hoje o conclui. Tudo isto para dizer que hoje já me sinto melhor. Um dia de cada vez, tem que ser o meu lema.
Obrigada pela preocupação.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Da cirurgia

Na última consulta de revisão após a fractura verificou-se pela TAC, que a mesma não solidificou nada, nestes dois meses que passaram. A vértebra ficou em muito mau estado e perante o cenário de dor crónica para o resto da vida, e possível cirurgia bem mais complexa do que esta a que vou estar sujeita, o médico aconselhou-me esta intervenção. Trata-se, segundo ele, de uma cirurgia simples, onde irão colocar dois parafusos para sustentação da coluna. Não disponho grande informações sobre a recuperação, sei apenas que regresso a casa dois dias após a cirurgia e sem o colete. Não nego que estou ansiosa, não preocupada mas com um frio na barriga que vai aumentando à medida que o tempo vai passando. O meu receio não tem tanto a ver com a cirurgia em si, mas com a anestesia. A ultima  e única experiência com anestesia geral não foi nada boa e só de pensar nisso fico com suores frios. Mas a verdade é que tudo passa e o que eu mais quero agora é retomar a minha vida. Assim que puder, venho aqui deixar notícias.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Está quase

A partir de quarta feira vou deixar de passar discreta, nos detectores de metais.

Infantário II

E pronto, o amigo do meu filho que o acompanha na escolinha desde os 10 meses, vai sair do infantário. Estou mesmo triste com este desfecho, mas compreendo a posição da mãe.
Sempre foi uma relação conturbada, tanto são os melhores amigos, como andam às turras. São duas crianças completamente diferentes em termos de personalidade e seria hipócrita se não dissesse que nestes anos muitas foram as vezes que me preocupei com aquela relação. Um mais autoritário, possessivo, aventureiro e o outro mais passivo, cauteloso e muuuito sensível. Embora continuem a ser vizinhos, acredito que o meu filho vá sentir a falta do amigo na escola. Mas com o tempo irá habituar-se.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Infantário

Amanhã vai decorrer uma reunião geral na escola do meu filho. Já soube por "portas travessas" qual o tema, que elas designaram de enorme importância: as actuais responsáveis venderam a escola a uma das educadoras que lá está. Acho a rapariga uma boa profissional, embora ainda com pouca experiência. Mas continuo a não estar muito satisfeita com o rumo que aquele infantário tem tomado na sua curta existência. Há já algum tempo que ando desconfortável, agarro-me ao argumento de que o meu filho é feliz lá, mas a verdade é que eu, como mãe e como "cliente" de um serviço não estou feliz. Não tenho motivos concretos em relação ao meu filho e à forma como ele é tratado, exceptuando a escassa informação que me é fornecida ao final do dia. "Ele esteve óptimo", para mim é pouco, tendo em conta que ele passa lá oito horas por dia. Acho absurdo que façam uma pausa lectiva de três meses, altura em que eles o que fazem é brincar, sem mais actividades.

Mas o que me despertou para esta sensação que me acompanha há alguns tempos e que eu não sabia definir, foi uma situação que se passou com outra mãe. Por um motivo que não vou aqui expor, e que não está directamente relacionado com a criança, a mãe ameaçou que iria tirar o filho do colégio. O motivo é válido e na posição dela teria feito exactamente o mesmo. E surpreendentemente, ou não, a reacção da "nova direcção" foi de uma total indiferença. Ora, se calhar utopicamente, nós pais, esperamos de quem fica com o nosso filho, o estabelecimento de laços afectivos, quer connosco quer com os nossos filhos. Esperamos que a saída de uma criança, que neste caso, está lá desde a abertura, lhes provoque alguma tristeza e preocupação (para além disto tudo, é um negócio e elas cada vez têm menos crianças). E não é nada disso que elas deixam transparecer com estas e outras atitudes. Se eu tivesse um infantário em que os pais me informassem da intenção de deixar o local, procurava saber o motivo e até demovê-los se os motivos tivessem relacionados com alguma insatisfação com o estabelecimento. Se calhar sou demasiado lírica.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Rentré

O primeiro dia de escola correu bem, mas ao segundo dia eis que acorda com 38,5 de febre. Ficou em casa, molinho mas bem disposto e sem mais sintomas. Passou o dia de sexta feira sempre com febre que fomos controlando com ben-u-ron e brufen. No sábado já quase não teve e ontem já estava bom. Hoje quando o acordei foi uma choradeira, não queria ir para a escola, queria ficar em casa. Com muito miminho lá o fui convencendo. Segundo o pai foi pacífico ficar lá. Eu, enquanto aguardo a data da cirurgia, retomei o trabalho (isto é, vou tentar retomar hoje). Não vai ser fácil, estar ao computador com o colete não é agradável, mas estando em casa sempre posso ir fazendo umas pausas e a verdade é que o dinheiro faz falta.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Às vezes é mesmo tudo mau

Lá fora chove, mais parece um dia de Outono. Hoje é o ultimo dia de férias do meu filho. Ontem fiquei a saber que vou ter que ser operada. Em suma, está a ser um belo dia.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Porque nem tudo é mau II

Estes já estão e adorei.

domingo, 21 de agosto de 2011

Leitura

Nestes anos que passaram nem me apercebi na falta que me faz a leitura. Já não me recordava das sensações que a leitura de um bom livro me proporciona. Já não me recordava de que enquanto leio me abstraio de tudo o que me envolve e me deixo transportar para outros mundos, outros espaços, outros ambientes, outros sentimentos. Mas melhor que tudo, restituiu-me a capacidade de sonhar, algo que em mim, parecia irremediávelmente perdido.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Preocupações de quem não tem nada para fazer

Agora que já passou mês e meio desde o acidente começo a ficar preocupada com a recuperação e com o que vem a seguir. Será que a fractura já consolidou? Como me sentirei sem o colete? Será que vou passar o resto do meus dias com dores (mais do que aquelas que já tinha antes)? Irei ficar limitada ou condicionada, em termos de movimentos?
Depois há eterna questão  do dinheiro, não recebo há dois meses e o que ganho faz falta ao orçamento familiar.
Dois dias após o acidente tinha exame à ultima cadeira deste ano e, por força das circunstâncias, tive de faltar. Agora tenho que agendar nova data e retomar o estudo. Em Setembro recomeçam as aulas. Tenho que pensar e elaborar o trabalho final de curso. Sei que tudo se resolve mas esta incógnita em relação à minha saúde deixa-me apreensiva.

Adenda: 11 post consecutivos sem comentários. Sim eu contei-os e sim estou a queixar-me. É que isto da blogosfera começa a ser um pouco solitário.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Da diferença

Não há dúvida que uma pessoa se adapta a tudo. Este colete que trago comigo foi-me colocado ainda estava internada. No dia da alta pedi ao meu marido que me trouxesse a túnica mais larga que encontrasse e lá saí com ela vestida sob o colete. Senti-me estranha, parecia que tinha quatro mamas e uma enorme barriga. Assim que cheguei a casa tirei-a e nunca mais vesti nada por cima. Nos primeiros dias, por força das dores, mas também porque não queria, não saí de casa. Não me passava pela cabeça sair à rua com aquele apêndice que de certeza iria chamar a atenção das outras pessoas. E assim fiquei em casa um semana inteira até à consulta seguinte. Foi o ponto de partida. A partir desse dia passei a sair mais, e sempre com o colete à vista. Chama a atenção, eu sei, e no que diz respeito aos olhares alheios há de tudo, os que que olham com estranheza, os que olham com curiosidade, os que olham com pena, os que olham e de imediato desviam o olhar, os que olham e param para voltar a olhar (estes incomodam-me um bocado) etc. etc. Ultimamente já me esqueço que trago comigo algo que não é "habitual" e dou por mim a questionar-me do porquê de tantos olhares. Claro que não invalida o facto de não ver a hora de me desembaraçar deste empecilho..

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Porque nem tudo é mau








Assim tenho ocupado o meu tempo.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Calor

Agora que finalmente chegou o Verão ando de neura porque nem um mergulho na piscina posso dar.

domingo, 7 de agosto de 2011

A verdadeira explicação

Afinal a resposta é simples. Porque é que as mulheres, no que diz respeito às tarefas domésticas, fazem tudo (ou quase tudo)  e os homens não fazem nada (ou quase nada)? Pura e simplesmente porque se elas não o fizerem eles também não. Tão simples quanto isso. Dada a minha condição de "inválida", pouco ou nada consigo fazer e posso garantir-vos que esta casa se encontra um caos. Não fosse a bendita visita semanal da "mulher a dias", e tenho a certeza que nesta altura andava aos pontapés às coisas que se encontram espalhadas pelo chão. Senão vejamos:
São 18h00 e a louça da cozinha continua amontoada na bancada à espera que alguém a coloque na máquina. E por falar em bancada, desconfio que nesta altura não há espaço para uma agulha.
Há três pares sapatos espalhados pelo chão da sala. Aliás tudo o que cai ao chão por lá fica, até ao momento em que, eventualmente seja necessário.
Algumas das compras que ontem foram feitas ainda se encontram nos sacos e onde? no chão, pois claro.
A minha cama é feita todos os dias porque eu peço.
A roupa encontra-se nesta altura a lavar porque eu, desconfiada que um dia destes não teríamos uma peça de roupa para vestir, tomei a iniciativa e lá coloquei a roupa na máquina. Obviamente que, a não ser que eu tenha um ataque de mau feitio, será estendida o mais tardar amanhã.
Portanto minhas amigas, a culpa não é nossa, a culpa não é das mãezinhas deles, a verdade é que para eles as coisas estarem minimamente arrumadas e em ordem,  é-lhes completamente indiferente. Ai que nervos!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 6 de agosto de 2011

E agora um pouco de música

É ou não é intemporal? Adoro isto.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

E agora algo muito fútil

Imagem retirada da net
Estava tão ansiosa por vestir roupa de Verão, agora com menos 12 kg (que dado o meu sedentarismo actual, já não devem ser tantos, snif) e afinal saiu-me um acessório semelhante a este.

E agora algo original

Mas que raio de Verão é este? Não é só o vento e as temperaturas baixas, é esta luminosidade que mais parece de Outono.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Prós e Contras

Do que sinto mais falta:
Abraçar o meu filho
Pegar no meu filho ao colo
Conduzir, conduzir, conduzir

Do que não me importava que se mantivesse:
Ter tempo para ler
Ter tempo

Auto comiseração

Nas minhas andanças pela blogosfera, por vezes encontro blogues tão bons e tão bem escritos que só me apetece acabar com este.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dos dias que são quase todos iguais

Se está sol, fico deprimida pois estou fechada em casa e não posso ir à praia. Mas acordar com um verdadeiro dia de Outono também não ajuda nada (suspiro).

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ponto da Situação

Na passada quinta feira tive a segunda consulta pós internamento. Segundo o médico e de acordo com o RX a fractura mantém-se na mesma, mas nada de alarmes. Muito descanso, muita paciência e quanto a fazer seja o que for, o melhor é mandar. O descanso tem ocorrido, estou a tornar-me perita em mandar, mas agora a paciência é que é pior. Estou a ficar sem ela, hoje então, estou sem nenhuma, e só me apetece disparatar para todos os lados. Só de pensar que ainda faltam dois meses...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ainda a propósito

Ando boquiaberta com os comentários que pululam por esta net fora em relação à morte de Amy Winehouse. Quem me dera a mim ter assim tantas certezas sobre a vida e a melhor forma de a viver. As pessoas não são todas iguais, algumas pura e simplesmente não se conseguem encaixar neste mundo, e vivem atormentadas a tentar encontra o seu espaço. Umas resistem outras não. E depois, é por isso que merecem morrer?

domingo, 24 de julho de 2011

Amy


Diria que é um fim anunciado, mas tenho mesmo muita pena. Uma voz portentosa e só deixou dois álbuns.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Eu já devia saber

A dor na perna já acalmou, e assim sinto-me mais aliviada. Desconfio que o facto de ter andado na net a ler sobre fracturas na coluna não ajudou nada. O poder da mente é lixado!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Por cá

Depois de, quase três semanas, andar a deambular pela casa, o meu marido levou-me ao Ikea para que pudesse experimentar poltronas onde me sentisse minimamente confortável e onde pudesse estar ao computador. Já cá está, acompanhada por uma mesa para o portátil. Agora que já vou conseguindo, por curtos períodos de tempo, navegar pela internet, sinto-me um pouco mais normal. Os meus dias passam vagarosamente, alterno a posição de sentada com a de deitada, e de vez em quando lá vou deambulando da sala para a cozinha, da cozinha, para a sala e destas para os quartos. Emocionante, portanto.
Já passaram três semanas desde que estou por casa e a mim parecem-me meses. Ando tentada a colar um calendário na parede e ir riscando os dias que vão passando, qual presidiária. Já li dois livros, e já incumbi o homem cá de casa de me comprar mais. Já vi quase todas as séries e filmes que tinha gravados na box . As dores melhoraram, embora nos últimos dias tenha andado um pouco atrapalhada (e também preocupada) com uma dor, que teima em não desaparecer, ao nível da perna esquerda. A possibilidade de uma cirurgia assusta-me, mas na próxima quarta feira terei consulta e vou concerteza, ter boas notícias.
O meu filho, tal como esperava, tem reagido bem à situação. Sabe que não posso fazer grandes movimentos e lá vai adaptando as suas brincadeiras à minha incapacidade. Agora ajuda-me a por a armadura (que é como ele designa o colete que uso) e é o braço direito do pai no controle às "asneiras" que eventualmente vou fazendo. Sempre que me vê a fazer movimentos que ele acha que não devo fazer, vai logo a correr contar ao pai :). É um menino muito especial, este meu filho.
Agora, lá vou eu colocar-me na horizontal mais um bocadinho. Desconfio que à conta deste infortúnio, este espaço vai estar menos vetado ao abandono.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Da vida

Um dia estamos bem, noutro nem por isso. Num dia andamos a remoer, com receio de podermos não ter trabalho, noutro não temos trabalho, pura e simplesmente porque não podemos trabalhar. Num dia perdemos tempo a pensar que ir para a praia duas semanas é demais, que nos vamos fartar, que se calhar é gastar dinheiro a mais, noutro não vamos nem um dia, porque não podemos. Dizemos tanta vezes que de nada serve remoermos sobre o que não temos controlo, sobre o que desconhecemos, que não devemos sofrer por antecipação, mas continuamos sempre a fazê-lo. Até que um dia as circunstâncias da vida nos prova que isso é mesmo verdade. Há duas semanas dei uma queda estúpida e evitável (como todos os acidentes, aliás). O resultado foi uma fractura na coluna. Agora esperam-me três longos meses de recuperação.  Se quiser ser pessimista, digo que ando com um colete (uma ortótese) que me condiciona os movimentos, que dependo dos outros para praticamente tudo, que não posso conduzir, não posso trabalhar, que me é difícil estar ao computador, que não posso dar banho ao meu filho, não o posso vestir e que pouco posso brincar com ele. Se quiser ser optimista digo que tive sorte, escapei a uma operação (por enquanto e espero que para sempre) e não houve danos neurológicos. E é assim a vida.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

É só para partilhar

Desde que conheço o meu marido que sei que ele aprecia e gosta de jogos de computador. Salvo raras excepções, nunca tal me fez mossa. A relação dele com os jogos passa por fases, há alturas em que passa realmente muito tempo a jogar, mas também há aquelas em que se apercebe que está demasiado envolvido e que os jogos já se intrometem na sua vida e, sem dramas, deixa de jogar.
Como se depreende, com muita facilidade o meu filho teve contacto com computadores e consequentemente com jogos. E, tal como o pai, ele adora jogar, e joga com toda a destreza, mesmo jogos que não estão classificados para a idade dele. Nunca concordei com esta incursão precoce nos jogos, não sou fundamentalista, mas acho que quanto mais tarde as crianças começarem a jogar, melhor. De há uns tempos para cá a coisa começou-me a incomodar mesmo. O meu marido ofereceu-lhe um jogo (para a idade dele) e confesso, detestava vê-lo a jogar: sempre muito agitado, nervoso, corado, ansioso. Irritava-se e chorava quando não conseguia fazer algo e a parte pior eram as birras descomunais quando lhe dizíamos para parar de jogar, que já tinha passado o tempo que tínhamos estipulado. Assim que chegava a casa da escola, a primeira coisa que fazia era pedir para jogar, e se porventura o amigo dele viesse cá a casa, não parava de jogar para ir brincar com ele. No fim de semana passado, após mais uma sessão de jogo e depois de lhe dizermos que já chagava, tivemos uma birra tão grande, acompanhada de algum descontrolo, que unanimamente, decidimos que estava na altura de parar. Conversámos com ele, explicámos-lhe que ele ainda era muito pequenino para jogar, etc, etc. e desde sexta feira que ele não mexe no computador.
E agora, pode ser só coincidência, mas a verdade é que esta semana o meu filho anda muito mais bem disposto, as birras diminuíram e voltou a procurar e a tirar prazer dos brinquedos que tem.
Volto a referir que pode ser mera coincidência, mas tudo isto veio reforçar a minha convicção, de que quanto mais tarde as crianças começarem a jogar e a ter contactos com jogos de computador (mesmo os mais infantis), melhor para elas.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

"Armada" em mete nojo

Na segunda feira aproveitei uma deslocação em trabalho para me encontrar com a minha mana e fazermos o que sempre gostámos de fazer: "esplanar" e ir às compras (que hoje em dia não significa comprar). Numa das lojas vi um vestido que me chamou a atenção. Exposto estava o tamanho 1, achei-o tão "pequeno" que de imediato perguntei se tinham o 3. A senhora da loja olhou para mim com ar espantado, disse que não tinha, que aquele era o único tamanho e insistiu que eu o experimentasse. Pouco convencida lá acedi, e não que é que me servia mesmo?  A verdade é que ainda não me habituei ao meu novo peso.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Hoje sinto um nó na garganta, apertado, muito apertado. Respiro com dificuldade e tenho a sensação que se quisesse gritar, da minha boca não sairia um único som. O coração palpita com força e tenho a cabeça a mil. Estou desde de manhã a estudar para um teste que vou ter daqui a duas horas, e a sensação que tenho é que nada do que li ficou retido. É como se estivesse embrutecida. É ansiedade eu sei, conheço-lhe os sintomas perfeitamente, mas ainda não a consigo travar. Não tem a ver com o teste, francamente não estou preocupada com ele. Aliás, não tem ver com nada em concreto, mas com tudo  em geral. Que desapareça depressa, é o que desejo.

Voto

No passado Domingo fui votar. Confesso que não o fazia há algum tempo, desde que vim estudar para Lisboa, como não tinha morada fixa, mantive a minha documentação afecta à minha cidade de origem. E como nem sempre me podia deslocar em alturas de eleições, contribuía para os (elevados) números de abstenção. Agora que já me encontro "legalizada" fiz questão de exercer o meu direito de escolha (e não, não teve a ver com a "ameaça" pateta e pouco democrata do nosso presidente).

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Já cá faltava

E a poucos dias do início da Colónia no Colégio do meu filho, eis que a direcção da escola decide que afinal os pais não necessitam de levar as cadeirinhas para que estas sejam instaladas do autocarro, como tem sucedido até aqui. O que me choca mais nisto, é que os argumentos que me foram a apresentados não referem, uma única vez, a segurança das crianças. É porque tem um parecer da Antrop (que óbvio) em como não é obrigatório, é porque demoram muito tempo a montar as cadeirinhas, é porque nos passeios que têm feito são o único Colégio que transporta as crianças nas cadeiras, etc. etc. etc.
Eu percebo que as cadeiras muito provavelmente não são adaptadas aos autocarros, agora provem-me que eles vão mais seguros sem elas, do que com elas, e eu calo-me. Até lá não fico sossegada.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Será?

O meu filho anda com surtos de febre desde Domingo. O máximo a que chegou foi ontem, mais concretamente 38,3º. Não apresenta quaisquer sintomas, não se queixa de dores, continua activo e bem disposto. Ontem liguei à Pediatra, mais para descartar qualquer relação com uma queda feia que ele deu no Domingo, ela sossegou-me relacionando com .....tcharan.... uma virose. Vem isto a propósito de hoje ter tido os seguintes alertas, o primeiro vindo da senhora que me limpa a casa: "ele não estará com o bucho descaído?" Há tantos anos que não ouvia isto! Pelos vistos ainda há senhoras especializadas em pôr o dito do bucho no sítio.
O segundo veio da minha mana: "já viste se ele tem alguma carraça?" Medo , muiiito medo.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Prevenar 13

Tomei há alguns dias conhecimento desta vacina. Alguém me pode informar se se aconselha a dar a crianças com quatro anos?

Adenda : falei com a pediatra, segundo ela,  tendo o João mais de 2 anos e sendo saudável, não vê necessidade de lhe administrar a vaciana.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Fada das Xuxas

Quando deixou a xuxa dissemos-lhe que por esse feito a fada das xuxas lhe traria um presente muito especial. Como a fada é uma senhora muito ocupada, só esta semana é que o tal presente chegou: uma bicicleta do homem aranha. Ficou radiante e quis logo experimentar. Como o selim estava muito alto, assim que deu a primeira pedalada caiu. Baixou-se o selim e lá recomeçou a andar (com muito cuidado, que o puto aqui de casa não é muito dado a grandes aventuras). Ele todo feliz  e eu feita barata tonta atrás dele, na ânsia de o aparar caso voltasse a cair. Não caiu mais, mas pelo sim pelo não, vou já comprar capacete, luvas, joelheiras, cotoveleiras e.... será que existem fatos completos todos almofadados? Como diz o pai cá casa, está-se mesmo a ver que ele nunca terá uma mota.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Report (como agora se diz por aí) mensal

Ando cansada por falta de sono (ou porque me deito tarde e de manhã me levanto cedo, ou porque me deito cedo e acordo ainda mais cedo do que quando me deito tarde).
Continuo a tirar o curso mas não vou às aulas (porque não posso, dado o meu marido estar ausente e porque não me apetece).
Ando numa fase de "estou bem onde não estou e quero estar onde não vou" (eterna insatisfeita, é o que é).
Descobri que não tenho hobbies (acho que não é assim que se escreve) na minha e que deveria ter, mas por mais que pense não me ocorre nada que me desse gozo fazer (sou uma tipa interessante, sem dúvida).
O único hobbi, se assim se pode chamar, é continuar uma acérrima seguidora da blogosfera (ainda não me rendi ao FB), embora tenha desenvolvido alguns ódios de estimação por alguns blogues que por ai andam.
Fiquei aliviada por não nos tirarem os subsídios de férias e de Natal (sou "tantan" eu sei, porque os tempos que se avizinham não vão ser nada fáceis).
Constato que muito provavelmente vou viver a minha existência toda num país em crise (vejam lá que eu ainda me recordo da ultima vez que o FMI cá esteve!)
É a 3ª vez num espaço muito curto de tempo que sonho que estou grávida e muuuito feliz. A verdade é que não estou e não devo voltar a ficar (mas mantenho no meu seguro de saúde a opção parto, vá lá saber-se porquê).
Daqui a, mais ou menos, um ano o meu filho vai para a escola e eu já me ando a angustiar com isso.
Se vasculhar nos arquivos deste blogue encontrarei um post a referir que me preocupa o pouco que o meu filho dorme. Hoje essa preocupação mantém-se, o puto dorme mesmo pouco (mas isto vai ter que ser desenvolvido num post, porque eu preciso de outras opiniões, isto, se alguém ainda por aqui aparece).
Como se pode constatar nada de extraordinário se passa na minha vidinha.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Peso

Já passaram três meses desde que terminei a dieta e o meu peso mantém-se regular. Juro que se há um ano atrás me tivessem dito que era possível perder peso (mais concretamente 11 kg) e conseguir mante-lo, eu não iria acreditar. Agora o próximo passo é deixar de fumar.

terça-feira, 5 de abril de 2011

O que fazer

Quando uma das entidades para as quais trabalhamos acham "o máximo" estar a acabar trabalhos madrugada fora, fins de semana incluídos, como quando andávamos a estudar e estamos todos juntos e é divertido...? Eh pá tenham filhos, arranjem uma vida!! "Tou" que não posso.

terça-feira, 29 de março de 2011

E aos 4 anos e tal

O puto cá de casa descobre que é giro dormir comigo. Nestes quatro anos, devem contar-se pelos dedos de uma mão as vezes que ele dormiu na nossa cama. Na maioria das vezes era porque estava doente. Há cerca de um mês para cá, mais ou menos desde que o pai voltou a ausentar-se por motivos de trabalho, começou a pedir para dormir na minha cama, alegando que tinha sonhos maus. Tenho tentado dissuadi-lo, mas vencida pelo cansaço lá vou cedendo. Esta noite, e apesar de o pai estar por cá, lá foi ele para a nossa caminha e o pai para a cama dele.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Pensei, Pensei, Pensei

E decidi manter o blog. Venho cá quando me apetece e escrevo quando tiver vontade. E é só isto.

quinta-feira, 24 de março de 2011

40!

É um facto, já sou quarentona. E perguntam vocês: e afinal, o que mudou? Muita coisa e quase nada. E como ando mais uma vez, sem paciência para grandes instrospecções, fica aqui em jeito de resumo, o que é para mim ter quarenta anos.
Ter quarenta anos é:
Deixar de ser tratada por menina e passar a ser senhora (detesto)
Pensar que, provavelmente, e de acordo com a esperança média de vida, já vivi mais de metade da minha vida.
Ter pânico de perder os meus pais (se eu tenho quarenta eles têm mais 30)
Esticar os braços quando tenho que ler algo com letras pequenas
Olhar-me ao espelho e apesar de algumas rugas, agradecer à minha mãe o ter-me incutido o hábito de usar cosmética desde muito nova.
Fazer contas como: quando o meu filho fizer 10 anos, eu tenho 46.
Finalmente, preocupar-me com os valores altos do colesterol e trigliéridos.
Ter que fazer mamografias todos os anos.

Ter um dia de aniversário que é uma perfeita m.... e não achar que sou a maior desgraçada do mundo e ao contrário usar o humor: posso dizer que o meu marido me proporcionou um dia memorável.
Aceitar-me como sou (vá lá pronto, algumas coisas, outras ainda gostaria de mudar).
Ter capacidade para valorizar as coisas (esta é sem dúvida, uma vitória).

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O que ando a ouvir


Não é só esta musica mas o album todo. Gosto bastante. Escolho esta que, curiosamente, me faz lembrar um fado.  

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Ponto da Situação

Hoje é dia de frequência (no que eu me fui meter!!!) pelo que venho aqui apenas picar o ponto e informar (como se alguém estivesse interessado) que já vamos no segundo dia sem xuxa. Ontem ainda choramingou, às 23h30 ainda estava acordado, mas na verdade nada de muito diferente da era com xuxa. 

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Da xuxa

Ontem, enquanto olhava para a xuxa do miúdo, comentei: " Filho esta xuxa está nojenta, vou ter que a lavar muito bem". O puto não fez mais nada, pegou nela e coloco-a dentro do caixote do lixo. Depois pegou nas outras (de reserva) e fez o mesmo. Não satisfeito, foi ao balde do lixo, retirou a favorita e... sanita com ela! Nota: ele deixou cair duas na sanita que ficaram, por motivos óbvios, completamente inutilizadas.
Resultado: fizemos uma festarola, evidenciámos o acto de coragem, mas, e há sempre um mas... quando foi para dormir foi uma choradeira pegada, que eu confesso que fiz um esforço enorme para não ir a correr buscar a única xuxa que resta, que eu escondi, e que da qual ele não se lembra. Acabou por adormecer e dormiu a noite toda seguidinha. Hoje, pela manhã, disse-me que estava triste e que queria ir comprar uma xuxa. Mais uma vez evidenciei o acto, disse-lhe que ele estava crescido e blá blá blá e pronto, passou. Parece-me, se eu não fraquejar, que a xuxa desapareceu desta casa.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Importa-se de repetir

Artrite mandibular. Boa! Gostei. Será que dá direito a reforma antecipada? Estará caracterizada como doença profissional?

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Queixas

É pá não, não e não. Isto só pode ser a puta da idade. Depois de uma semana em que estive KO por culpa de uma gripe que me deu febres altas e dores no corpo que eu só achava possíveis após horas e horas de ginásio, eis que hoje acordo com dores horríveis onde? na cara. Sim na minha trombinha. De início cheguei a pensar que era uma dor de dentes, mas ao preparar-me para deglutir o meu pequeno almoço, constato que: não consigo abrir bem a boca, esse movimento provoca uns estalidos desagradáveis e a dor é insuportável. Recordo-me que o otorrino do meu filho me tinha dito há uns tempos atrás que eu deveria ter uma "perturbação ortomandibular" tendo-me aconselhado um especialista a quem marquei consulta e onde não cheguei a ir por, na altura, não ter sintomas. Agora, para além da dor, ainda tenho um zumbido horrível no ouvido (uma pesquisa na net e estes sintomas estão todos associados, não tem nada que enganar). A modos que vim aqui apenas para me queixar, uma vez que o meu marido, após uma semana a servir de enfermeiro, médico, mulher a dias e sei lá mais o que, cada vez que eu esboço algum sinal de queixa, revira os olhos e juro que lhe sinto a pulsação a subir. Por isso ou me queixo aqui, ou terei que apanhar o 32 até Santa Maria e desfiar o meu rosário de doenças a quem estiver ao meu lado.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dias difíceis

A semana que passou foi para esquecer. Na segunda comecei com dores no corpo e alguma febre e o meu filho com uma infecção na pilinha. A febre aumentou na terça e não deu tréguas até este Sábado. O meu menino foi à escolinha na terça e na quarta e depois voltou a ficar em casa, também com febre. Hoje, estou melhor, mas sinto um cansaço imenso e muito pouca energia para fazer seja o que for. O meu filho não tem febre desde ontem , mas por precaução hoje fica em casa. Para ajudar o cenário tenho o trabalho todo acumulado e não sei como vou concilia-lo com as aulas, as frequências que estão à porta e os trabalhos do curso. Se pudesse enfiava-me na cama e saia de lá no final da próxima semana. Há dias, como o de hoje, em que só me apetece lamentar e desejar que a minha vida fosse um pouco menos complicada.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Eu sei que tenho que me empenhar mais...

Ainda estou para descobrir a fórmula mágica para o puto deixar a xuxa. Ontem perguntei-lhe "então filho quando é que deixas a xuxa? " resposta: "quando fizer 40 anos". Boa.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Coisas de meninos - Dúvida

Tenho o puto em casa com a pilinha inflamada. Ele queixa-se de dores e ela está realmente inchada. Já falei com a pediatra e estou a aplicar-lhe betadine e uma pomada cujo nome agora não me recordo. Já pesquisei de modo a perceber como surgiu e porquê, mas não fiquei esclarecida. Alguém por aí já passou pelo mesmo?

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

1º de 2011

Actualizar o blogue é cada vez mais difícil. Este é o primeiro post de 2011 e vou tentar resumir em meia dúzia de palavras o tanto que se passou nos últimos meses de 2010. Estes, foram de mudanças, não profundas mas com consequências na vida familiar. Em Outubro iniciei uma nova licenciatura, inscrevi-me um pouco por impulso, mas também convicta que se não fosse nesta altura não seria mais. Está a ser difícil, as aulas são à noite com todas as alterações que isso implica, mas atendendo às equivalências que obtive, com sorte e empenho, no final deste ano, estará concluído. Pouco tempo depois de me ter inscrito no curso, ocorre uma alteração em termos profissionais que se irá traduzir numa diminuição dos rendimentos. Se acrescentar a redução que o meu marido irá ter pelo facto de ser funcionário público, pode-se dizer que a crise está instalada nesta família. Mas, e contrariamente ao que me é habitual, estou optimista. Continuo com trabalho,e quem sabe se não terei mais tempo disponível para fazer outras coisas que me dão prazer. Em relação ao dinheiro, a verdade é que há muitos gastos supérfluos que poderemos deixar de ter e cá nos havemos de "governar".
Estou 9 quilos mais magra :) e sinto-me tão melhor!
O meu filho cresce de forma saudável, é um doce de menino e eu amo-o incomensuravelmente.
Gostava francamente de manter este blogue, sinto carinho por este espaço, sinto-me menos sozinha por saber que o tenho. Neste momento, já não é só a falta de disponibilidade que o deixa assim ao abandono é um bloqueio que nem sei bem de onde vem.
A todas que ainda por aqui passam o feliz 2011.