segunda-feira, 31 de março de 2008

Desafio da Luz

A Luz lançou no seu blog o seguinte desafio: enumerar abertamente, 7 defeitos e 7 virtudes.
Defeitos: insegura, pessimista, inconstante, insatisfeita (estou bem onde não estou e só quero ir para onde não vou), desorganizada, fatalista, perfeccionista.
Virtudes: simpática, prestável, honesta, trabalhadora, justa, de espírito aberto (não gosto da palavra tolerante, mas não encontro uma que a substitua), sonhadora (não sei bem se é virtude ou defeito, mas enfim...).

domingo, 30 de março de 2008

Dúvidas de mãe

Na sexta feira fui falar com a Educadora do meu filho a fim de tomar conhecimento da "avaliação" que ela lhe fez. Em termos gerais disse-me que o meu filho é muito meigo e bem disposto, relaciona-se bem com os outros meninos e também com os adultos. É confiante, tímido (sai à mãe) mas também extrovertido. Em termos de autonomia está óptimo (concordo plenamente) e tem boa coordenação motora. A linguagem é muito pobre mas suficiente tendo em conta a idade.
Segundo ela o meu lindinho é instável, tanto pode estar a rir, como de repente desatar num berreiro descontrolado. Confesso que fiquei preocupada. Acrescentou como ponto a melhorar o facto de lidar mal com pequenas frustrações, não gostar de ser contrariado e como consequência fazer algumas birras. Se em relação à instabilidade fiquei surpreendida, já no que diz respeito a este ultimo aspecto nem tanto. Já há muito tempo que me tinha apercebido da sua dificuldade em lidar com a frustração, nomeadamente quando ao brincar, não consegue fazer alguma coisa (juntar legos, encaixar peças, colocar uma tampa numa garrafa, por exemplo). Sei que o meu filho é muito pequenino ainda, mas francamente não sei bem o que fazer para contrariar estes dois aspectos, nomeadamente a sua instabilidade.

Exercício de Autoconvencimento (pode ser que resulte)

Tenho que ficar bem, tenho que ficar bem, tenho que ficar bem...
Eu vou ficar bem, eu vou ficar bem, eu vou ficar bem...
Eu mereço ser feliz, eu mereço ser feliz, eu mereço ser feliz, eu mereço ser feliz, eu mereço ser feliz, eu mereço ser feliz

sexta-feira, 28 de março de 2008

quarta-feira, 26 de março de 2008

Sem

Disposição e sem vontade de escrever é como ando. Volto quando os meus níveis de serotonina estiverem em alta e quando tiver mais paciência para me aturar.

terça-feira, 25 de março de 2008

Ímpetos burgueses

Assumo que sou... de esquerda, ou melhor (que isto de ser de esquerda ou de direita, nos dias de hoje não faz muito sentido) sou defensora da existência de um Estado justo (lol) que garanta que todas as pessoas, independentemente da sua raça, credo ou posição social tenham igual acesso aos bens considerados básicos assim como aos serviços de saúde sem esquecer a educação. Vem esta lenga a lenga a propósito da minha ida ao, ainda recente, hospital da Luz (fazendo uso do meu burguês seguro de saúde). Assim que lá cheguei não consegui evitar um abrir de boca de espanto ao deparar-me com aquelas luxuosas e confortáveis instalações. Sala de espera espaçosa, gabinetes médicos bem decorados, o pormenor das macas (não sei se é este o termo certo) onde as crianças são observadas com a forma de animais, etc. etc. etc. Claro que, de imediato comecei a comparar com o hospital publico onde o meu filho esteve internado, salas de espera apinhadas de gente, sem assentos suficientes para todos, médicos mal encarados, auxiliares e enfermeiras enfadadas, enfim o oposto. Às tantas comento com o meu marido que aquilo sim, é um hospital decente e ele, que ainda é pior do que eu nas suas convicções, de imediato trava os meus ímpetos burgueses: que no hospital publico o que há é falta de condições, que existe a ideia enraíza de que quem lá vai não merece melhor, que os médicos e restante pessoal hospitalar acabam adoptar esse pensamento e que por não terem condições acabam por trabalhar desmotivados e que tudo não passa de uma campanha para acabar com o serviço público de saúde. Pois...

segunda-feira, 24 de março de 2008

A saga "Infecção Respiratória" continua

Na quinta feira o meu filho voltou a ficar doente, muito ranho, muita tosse e muita birra. Na sexta, já de malas prontas para o fim de semana na "minha terra" o João piora consideravelmente, pois para além da tosse, começou a respirar com mais dificuldade (agora para mim já é fácil detectar os sintomas). Desistimos da ida, com receio que a viagem e o frio que se previa para lá, viessem a piorar o seu estado. Ao longo do dia foi piorando, cada vez mais cansado, cada vez com mais tosse. Liguei à pediatra, pediu-nos para o levarmos ao hospital da Luz onde ela nessa noite estava de banco. Por volta das nove da noite lá fomos com ele às urgências, e claro que o diagnostico era o que esperávamos, infecção respiratória. Novamante aerossóis com Ventilan e Atrovent, Actifed e Celestone de 8 em 8 horas. No Sábado começou a melhorar embora a tosse à noite teime em aparecer. Hoje fomos à pediatra, aproveitámos a consulta dos 15 meses para que ele fosse novamente observado. Vamos agora iniciar uma terapeuta de prevenção durante seis meses que consiste em, através de uma máscara específica, os medicamentos serem administrados por inalação (não havendo "perdas", como acontece com os aerossóis). De resto o meu filho está "fino", elegante, de estatura média e cabeçudo. Tem permissão para comer de tudo, incluindo morangos, carne de porco, marisco (poucochinho) e outras "porcarias" que obviamente vou evitar dar-lhe. Tal como eu desconfiava, a natação foi desaconselhada, talvez para o ano. Fiquei com pena, mas paciência, com este historial de infecções respiratórias é melhor não arriscar. Já me esquecia de referir que aquela boquita está uma lástima, com uma série de dentes a nascer, e como ele se queixa, coitadinho.
Hoje não foi para a creche e amanhã também não vai, prefiro que vá para lá completamente restabelecido.

quinta-feira, 20 de março de 2008

É o país que temos

Também eu sou trabalhadora independente e também passei por isto que a Luz aqui retrata. Quando o João nasceu, o meu marido foi ao seu local de trabalho informar-se sobre a licença de paternidade e a resposta que ouviu foi a mesma. Na altura fiquei para morrer, afinal ando descontar um balburdio para quê? Trabalho para mais do que uma empresa e, ao ser trabalhadora independente, não podia deixar o meu trabalho para outro (se deixasse seria um largar definitivo). Assim, fui "obrigada" a começar a trabalhar ainda o meu filho não tinha completado 3 meses. Felizmente coincidiu com uma altura em que o meu marido estava ausente poucos dias da semana, senão teria sido muito mais complicado do aquilo foi. É este o Estado que apoia a natalidade, que é precisamente o mesmo, que no caso dos professores, apenas considera falta justificada como assistência à família, as que são dadas até as crianças terem 10 anos, isto é, considera que uma criança com 11 anos doente, pode perfeitamente ir sozinha ao médico. Acham isto normal?

É só mesmo para aliviar

Os maus pensamentos regressaram em força. Estive grávida 9 meses do meu filho, ele nasceu faz amanhã 15 meses. amo-o de uma forma incomensurável, que nenhuma palavra, frase, ou poema consegue descrever, mas sinto que até agora falhei como mãe. Já repeti inúmeras vezes, mais até do que gostaria, que sinto que algo não está bem na relação que estabeleci com ele. Não sei descrever, não sei explicar, mas é uma coisa muito sentida e muito forte. Acredito que para quem me lê, cuja maternidade está a ser de uma intensidade muito grande, seja difícil entender e que naturalmente julgue que seja fruto da minha cabeça. ou de algum estado depressivo.
Mas não é, preferia que sim, mas não é, sempre fui muito "crua" a analisar as minha obsessões ou paranóias, e no meio do caos dos pensamentos nestas alturas, tenho sempre momentos de lucidez. Isto é diferente, não é uma obsessão, é uma evidência: não estabeleci um elo forte com o meu filho, pelo menos até agora. Quando quer colo, vai ter com o pai, quando quer mimo, vai ter com o pai, quando se magoa, ou está somente cansado, procura o conforto do pai e quando está doente, é o aconchego do pai que quer. Como é que uma mãe lida com isto? Como é que uma mãe, que sabe que nos primeiros meses de vida do seu filho se sentiu perdida, muitas vezes ausente (emocionalmente), lida com isto? "Empurro a dor para o mais fundo de mim que consigo, dou todo o amor que tenho e tenho muita esperança no futuro.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Tanto para contar e tão pouca vontade de escrever. Hoje, por iniciativa do colégio, o meu filho foi dar um passeio com o pai. Parece que teve um "ataque" de "paizite" e a coisa não correu assim muito bem, destacou-se dos outros meninos pela quantidade de birras que fez.


Amanhã o meu filho completa 15 meses e faz 8 anos que me casei. Casámos, por escolha nossa, no primeiro dia da Primavera.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Está visto

Que a partir de agora tenho que ter cuidado com o que digo, pois o meu lindinho parece já entender tudo, lol. Quando lhe digo que vamos à papa, dirige-se de imediato para onde? para a cozinha, pois claro. Se lhe digo para fechar a gaveta (que ele deixou aberta), deixa o que está a fazer e vai fechar a gaveta. Ao perguntar-lhe se vamos ao banho, vai logo em direcção às escadas. Se ouve, vamos passear, é vê-lo o a correr para a porta. E agora a mais "deliciosa" e que me deixa completamente"derretida", sempre que lhe digo tem que lavar as mãos, arregaça as mangas, estica as mão e dirige-se para a casa de banho. É ou não um espectáculo este meu filho?

domingo, 16 de março de 2008

Sair ou não sair

Tenho que admitir que saimos muito pouco com o meu filho e isso começa a aborrecer-me. Nos primeiros meses de vida do meu filho as saídas eram muito complicadas, ele chorava muito e eu, um pouco fruto da minha inexperiência, inquietava-me imenso. Sem me aperceber fui reduzindo as saídas com ele, e ultimamente para além das idas ao supermercado e claro, as visitas aos avós (infelizmente muito esporádicas), pouco mais temos passeado com ele. Acreditem que nunca fomos a um restaurante com ele, as idas a um café são muito raras, e claro que isso resulta num dia à dia rotineiro e entediante para todos. Agora apercebo-me que nos é dificil gerir as saídas com ele, não sabemos como encaixar as sestas, por exemplo, ou os horários das refeições. Isto tudo vem a propósito de hoje termos decidido ir com o meu filhote até ao Parque das Nações, sesta feita, lanche tomado, tempo agradável aí fomos nós. Resultado: filho feliz, muito feliz, mãe e pai felizes também. A repetir, sem dúvida.


Adenda: o parque das nações estava ao rubro com o concerto do famoso cançeonetista Tony Carreira. Há fenómenos que me custa um pouco entender...

quinta-feira, 13 de março de 2008

Gostava

Que esta sensação se eternizasse no tempo. Sinto-me estranhamente serena, o trabalho está quase em dia, o meu filho não está doente (isto foi dito muito baixinho), temos passado uns bons momentos só os dois e cheira a Primavera.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Brincadeiras do meu filho

Está mais que visto que ele gosta de me "provocar". Sempre que lhe digo "João vem à mamã", dá dois passos na minha direcção, de repente dá meia volta e desata a fugir. Lá vou eu atrás dele. Ultimamente arranjou outros divertimentos, tira-me um chinelo do pé, foge com ele e atira-o pelas escadas. Lá vou eu atrás dele (em "pé coxinho", posição que o faz rir às gargalhadas). Agora descobriu o gancho que uso no cabelo, arranca-mo (dói sim senhora) e foge com ele. Lá vou eu atrás dele. Sempre que lhe digo "João, não ponhas na boca", ele claro que põe na boca, levanta o queixo e exibe-se para mim como quem diz, "ó pa mim com isto na boca" e claro, desata a fugir. Lá vou eu atrás dele. A única coisa que me apetece fazer nestes momentos, é... enche-lo de beijos, e é o que faço.

Alimentos que o meu filho come bem

Arroz, pêras, arroz, bananas, arroz, bolachas e... arroz.

segunda-feira, 10 de março de 2008

O Essencial e o Acessório

O governo está com sorte, demitiu-se o treinador do Benfica. Foi pena não ter sido no sábado, a manif dos professores teria passado despercebida. Há dias em que não tenho paciência para este país.

domingo, 9 de março de 2008

Está explicado

O porquê das ultimas noites terem sido mais atribuladas: nasceu mais um dente, o molar do maxilar superior. Eu à espera dos incisivos laterais inferiores e afinal vem um molar!! Não percebo nada disto.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Celebrar a Vida

Hoje faço anos, 37 mais concretamente. Não escondo que nunca gostei de fazer anos, ou de acumular anos. Não festejo este dia, gosto que ele passe depressa e discreto. Não me perguntem porquê, pois não sei responder.
Há anos em que este é um dia normal, há outros em que me fecho na minha concha, e choro pelo que tenho e pelo o que não tenho. Não lido bem com o passar dos anos, costumo dizer que o problema da velhice é continuar-se com os sonhos, com a esperança, com a vontade de fazer coisas, tal como se tinha aos 20, mas depois o corpo ou o físico não correspondem. Acredito que há mesmo uma idade para tudo e que sem dúvida há coisas que, nesta vida, não vou poder fazer. É uma visão pessimista, eu sei...

Não faço balanços, para quê? Não faço planos, nunca gostei de planear nada na minha vida, ando ao sabor do vento e depois logo se vê.

E hoje como é que estou? Reparo que me aproximo rapidamente dos "enta" e isso assusta-me. Não estou triste, nem estou feliz. Vou passar o dia sozinha. Se calhar vou trabalhar. Devo receber no máximo, dois telefonemas de amigas (é pouco, eu sei).

Há poucos dias a minha querida manhâ de inveno, deixou-me num comentário, que no aniversário se deve celebrar a vida. Fiquei a pensar no assunto, acreditam que nestes 37 anos nunca tinha pensado assim?. Já decidi, vou buscar o meu filho mais cedo e vou com ele celebrar a minha vida.

Adenda: em jeito de brincadeira a foto fica só durante a noite.
Adenda 1: estive sem net por isso só agora é que consegui tirar a foto, é para não me "armar" em engraçadinha. Obrigado a todas.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Preguiça

Hoje estou por casa a adiantar trabalho que se tem acumulado. Estou em frente ao computador desde as 9h30 e ainda não terminei um único trabalho. Acabo uma frase e logo de seguida vou visitar um blog. Retomo o trabalho, suspiro...já agora vou comentar. Regresso ao documento, escrevo mais uma frase e ... vou visitar outro blog. Quer-me parecer que vou ter que desligar o modem.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Recaída

Hoje fomos os dois buscá-lo ao infantário, mal nos viu foi a correr para os braços do pai. Nada de novo, acontece sempre quando vamos os dois. No percurso até ao carro o pai quis passá-lo para o meu colo, recusou, virou as costas e chorou em protesto. Não reagi bem, entristeci, chorei... "Rejeitou-me" o resto da noite, evitou olhar para mim e quando o fez foi a medo, de soslaio, sempre quando eu não estava a olhar para ele. O pai acha que ele percebeu a minha tristeza e que, se calhar, se sentiu rejeitado por mim. Eu, apenas gostava de um dia deixar aqui um post a queixar-me daquilo que tanto por aqui vou lendo, mas que eu desconheço: " mãezite aguda".

Adenda: há dias que sinto vergonha de algumas coisas que por aqui escrevo.

domingo, 2 de março de 2008

Mais um

Fim de semana de sol, passado em casa. Isto porque o meu lindinho está, desde sexta feira, com uns episódios de febre. Não tem mais sintomas (aparentemente), come bem, continua bem disposto (birrento, claro), activo e sem tosse. Não fosse a maioria dos pediatras afirmarem que o nascimento dos dentes não dá febre, eu diria que os pontinhos brancos que lhe vejo são os grandes responsáveis.
Agora tenho uma dúvida a colocar às mamãs que têm os filhos nos infantários, é costume os meninos da sala de um ano, estarem na sala dos de dois? No infantário do meu filho, até ás 9 horas eles estão todos juntos, assim como a partir das 17h30. E eu por vezes questiono-me se tal não fará com que os mais novos contraiam mais doenças.