segunda-feira, 23 de março de 2015

Férias (Da saga do meu filho na primária)

Contagem de TPC:

1 Ficha de matemática
12 conversões métricas + duas contas
4 Fichas de Língua Portuguesa
1 Ficha de Língua Portuguesa (do livro)
3 Fichas de Estudo do Meio

Férias? alguém falou em férias? .... pois.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Novamente

Novamente à deriva, num quarto escuro sem saber onde se encontra a porta. Novamente à mercê dos acontecimentos, sem saber o que fazer a seguir. A tendência que eu tenho para os becos sem saída começa a ser preocupante.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Da p. da vida

No dia 7 fiz 44 anos. Passei um dia agradável, com os meus amores e a minha mana. Senti-me grata por estar viva, apreciei este sol, esta luz, e tudo o que me envolve. Senti uma esperança no futuro como há muito não sentia.  
No dia seguinte a noticia de que uma amiga (e atualmente parceira de trabalho, confidente, companhia, compincha e tudo e tudo...), teve um AVC.

quinta-feira, 5 de março de 2015

O Público (25 anos)

O Público faz 25 anos e hoje lembrei-me que nesse dia 5 de março de 1990, fui tomar um café com o meu atual marido, quando ainda éramos só amigos, e que ele trazia com ele o nº 1 do jornal. Bolas, estou mesmo a ficar velha.

Olha se fossem dois...

Ontem, por circunstâncias que não vem ao caso tive, para além do meu filho, um amigo dele, aqui em casa. Primeiro fui buscar o meu filho e de seguida voei para a outra escola e trouxe o outro. No carro, negociei com eles no sentido de fazerem os trabalhos o mais rapidamente possível. E assim foi, depois de um pequeno lanche, lá iniciaram os TPC.  Oh minha boa gente onde me fui meter? Se um trazia uma ficha gigantesca, o outro trazia um monte de conversões métricas. Era ver-me de um lado para o outro a tentar dar vazão às suas solicitações. Parecia uma barata tonta a tentar corrigir, explicar e ajudar cada um, nos seus trabalhos. Depois desta curta experiência, faço aqui a minha vénia a quem tem dois filhos e passa por algo semelhante (todos os dias).

terça-feira, 3 de março de 2015

Inveja

Muito inveja do nosso PM a quem a divida à SS prescreveu. A minha, contraída posteriormente à dele não e agora, nos próximos 5 anos (a não ser que me saia o euromilhões), pago 58 euros por mês e é se quero.
Mas a inveja tornou-se maior ao saber agora que ele liquidou a dívida.
Acho um piadão o homem dizer que não sabia que tinha a dívida. Mas ele ainda não percebeu que a SS não avisa ninguém, a não ser quando o montante considerável?
A dívida que estou a pagar contraí-a por puro desconhecimento. Aconteceu num ano em que, paralelamente aos recibos verdes tinha um contrato de trabalho com uma empresa. Achei que, por esse fato, ficava isenta de SS e andei sossegada da vida. Só passado um ano, quando o contrato acabou e eu contatei a SS para retomar os descontos, é que fiquei a saber que deveria ter descontado nesse ano, uma vez que o meu vencimento (afeto ao contrato de trabalho que tinha) não atingia o ordenado mínimo. Ou seja, se a SS ao terceiro mês de incumprimento, me tivesse avisado desse fato eu de imediato teria regularizado a minha situação, agora passado um ano a quantia já era considerável e eu não a consegui pagar. Só de escrever isto fico carregadinha de nervos.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Viagem ao fim do coração

Comecei a ler a Silvina/Rita bem no início do blogue e apaixonei-me de imediato por aquela pessoa: Inteligente, brilhante, sensível, forte e resiliente. E escrevia maravilhosamente bem, que é uma coisa que eu admiro. A Rita estava muito doente e escrevia sobre a sua doença. E eu envolvi-me, preocupei-me, sofri, chorei e sorri a acompanhá-la. Acho que comentei no blogue algumas vezes, mas intimidei-me, sempre por achar que as minhas palavras não eram nada perante aquilo que ela escrevia. Lamento agora não o ter feito mais vezes.
Quando soube da sua morte fiquei realmente triste, com aquela tristeza de quem perde alguém de quem se gosta muito, com aquela tristeza por saber que o mundo ficou claramente mais pobre (e não, não é um cliché, o mundo ficou realmente mais pobre sem a Rita). Quando soube que o livro da Ana Casaca se inspirava na Rita quis logo lê-lo. A personagem do livro não é a Rita, mas retrata na perfeição a forma como ela encarou a doença. Eu, que nunca conheci a Rita, sinto ao ter este livro que a tenho bocadinho comigo. Mas o livro é mais do que isso e para mim foi um prazer lê-lo.