sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Diversos
Mal acordámos decidimos que iríamos à praia, segundo dizem (não sei se com fundamento) os dentes nascem mais depressa. Hora prevista de saída -15h30, hora de saída real -16h45, com uma hora de viagem, chegámos à praia por volta das 18h00. Sair do carro, tirar o Z., tirar a tralha, toalhas, sacos, chinelos, brinquedos, chapéu de sol, etc.etc., e finalmente estender a toalha, tirar a roupa e... QUE FRIO!!!. Toca a vestir, recolher a tralha, pegar no Z. subir "milhentos" degraus e regressar a casa (ainda sem dentes, pois claro).
Não há dúvida que os bebés sentem uma atracão mórbida pelo perigo, é absolutamente assustador. O meu filho, com apenas 8 meses, já deu não sei quantas pancadas com a cabeça, em situações completamente inesperadas. Li algures que o cérebro dos bebés é flexível, o que faz com que as consequências das pancadas, sejam mais perigosas nos adultos (cujo cérebro já está formado) que nos bebés. É extraordinária ( e previdente) a natureza, não há dúvida!!!
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Mudando de assunto
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Acreditem que
De resto, cá estou de novo nas minha rotinas diárias, para o bem e para o mal.
Adenda: obrigado por todos os comentários, sem excepção.
domingo, 19 de agosto de 2007
Mudança de ares
sábado, 18 de agosto de 2007
Post delicado
Não sinto que o meu filho esteja ligado a mim, e já não sinto há algum tempo. De início tentei ignorar, achei que era mais um dos meus acessos de falta de confiança, mas a sensação não me larga e tem vindo a aumentar. Já aqui referi que passo muito tempo (a maioria, aliás) com o meu filho, mas há alguns dias por semana que saio para trabalhar. Nesses dias ou fica a minha mãe com o Z. (por estar longe, é normalmente 3 dias por mês), ou então fica o pai, cujo horário de trabalho lhe permite esta disponibilidade (está fora dois, três dias por semana e os restantes passa-os integralmente connosco). Pois é, o que eu sinto é que ele está mais ligado ao pai do que a mim (custou-me mesmo escrever isto). Não sinto isto em vão, mas a verdade é que ultimamente ele está ao meu colo e assim que aparece o pai quer logo ir para o dele, se está ao colo do pai e este o passa para mim, o meu filho berra e protesta duma forma que eu fico estarrecida. Reage à voz do pai mas não reage à minha (comprovado pelo pai), se está num determinado local e ouve a voz do pai larga tudo e começa a olhar à volta para ver se o vê. Comigo não faz isso...O bebé sente nitidamente mais conforto com ele do que comigo. Não calculam como isto é doloroso para mim e como me sinto impotente. Tenho chorado em silêncio todos os dias, com uma sensação desagradável de ter errado em alguma coisa. Ler babyblogs, com relatos de ligação entre mães e filhos não tem sido fácil para mim.
Se eu for racional consigo perceber porque é que isto acontece, desde sempre que o meu marido tem estado muito presente o que, se por um lado é bom, por outro acaba por me retirar espaço para estar só com o meu filho. Depois é uma questão de atitude, o meu filho tem o colo do pai sempre que chora, ou protesta, ou resinga. Se o bebé chora ele vai logo pegar nele, se o bebé quer mexer em alguma coisa ele pega nele e conduze-o até ao objecto e deixa-o explorar o tempo que for preciso. Se o bebé quer "andar" o pai pega nele e percorre a casa, etc., etc. Entretanto eu estou a trabalhar, ou a fazer a sopa, ou a papa, ou a esterilizar os biberons ou a fazer outras coisas que tem que ser feitas. Nesta altura devem estar a pensar, porque é que eu não tenho uma conversa com o meu marido. Já tive e ele concordou comigo em relação à "preferência", o que ele acha é que nesta altura ele funciona como um brinquedo para o filho, mas sinceramente noto que lá no fundo ele sabe que é muito mais do que isso.
Como devem calcular não é fácil abordar este tema com o meu marido, não lhe posso dizer para se afastar (e não é isso que pretendo), e também não quero interferir na relação que existe entre eles, que é muito importante. Depois quem é consegue delimitar qual é o papel da mãe e qual é que é o papel do pai? (aliás eu sempre achei que não devem ser delimitados, são papeis que se complementam). Por isso optei por não falar mais no assunto, mas estas ultimas quatro semanas (o meu marido tem estado em casa de férias) tem sido muito complicadas para mim.
Antes de terminar quero apenas ressalvar que o problema aqui não é do meu filho gostar mais do pai do que da mãe, o problema é eu não sentir aquela relação única que uma mãe estabelece com o filho, é eu sentir que o meu espaço me está a ser retirado.
Espero que com este post, não ter perdido as minhas poucas (mas muito boas) leitoras.
Lá se foi o móbile
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Dia Outonal
Fico por aqui, hoje é um daqueles dias que se escrevesse mais, de certeza que amanhã estaria arrependida!
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Alcoolismo
Hoje, encontrei-o por acaso, estava completamente bêbado. Fiquei tão triste, mas tão triste, que ainda não consegui deixar de pensar no homem.
O alcoolismo é uma adição terrível, às vezes acho que é ainda mais perigoso que as outras drogas, porque é barato, facilmente acessível e pior que isso, socialmente aceite.
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
A música mais triste do mundo
Como estou sem assunto deixo aqui aquela que considero a "música mais triste do mundo". Designei-a assim quando, já há alguns anos, a ouvi e depois de comprar o CD, fiquei a conhecer a história. O autor, Gavin Bryars, encontrou um vagabundo (sem abrigo) que estava a cantar (tal como se ouve na música)gravou o velhote a cantar e fez uma musica. Um dia, estava ele a trabalhar no tema, salvo erro na escola onde dava aulas, teve que se ausentar e deixou a música a tocar (em loop). Quando regressou, junto à sala tinham-se juntado muitas pessoas (deduzo que alunos)a ouvir a música, todas muito abatidas algumas até a chorar.
Lembro-me que quando li a história o que me deixou memsmo triste foi pensar: é um vagabundo, um sem abrigo, a quem a vida foi madrasta, a dizer "Jesus blood never failed me yet".
sábado, 11 de agosto de 2007
A nossa saúde
Sinceramente, é para isto que o nosso governo anda a tentar assassinar o sistema nacional de saúde, para que todos (todos não, os que podem) façam seguros de saúde (que é o mesmo que dizer, que encham os bolsos aos bancos e companhias de seguros). Isto cada vez se assemelha mais ao sistema de saúde americano que é das coisas mais agoniantes que há!! Quem pode safa-se, quem não pode morre.
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Não férias
Ando muito cansada e fisicamente estou-me a ressentir da falta de sono, enfim nada de novo!
O meu filho está cada dia que passa mais lindinho, continua "viciado" na televisão, agora deu para rir às gargalhadas com alguns bonecos da BabyTv, continua a adorar estar em pé, está em pé no banho, quando o seco e visto a cena repete-se, por vezes só consigo dar-lhe a sopa se o meu marido o segurar, adivinhem lá como? em pé, pois claro... Já quase gatinha, e só não o faz ainda, porque quando se põe de gatas estica as pernas e empina o rabiosque na tentativa de se levantar! A resistência ao sono durante o dia aumenta de dia para dia, é absolutamente desesperante, quando já está quase a fechar os olhos, decide rebolar, tirar a chucha e protestar. Durante a noite é a verdadeira loucura, rebola, vira-se e põe-se de gatas, entala as pernas nas grades da cama, atravessa-se na cama, dorme com a cabeça voltada para os pés... só visto.
Mas eu amo-o tanto, hoje mais do que ontem, à medida que o tempo passa o meu amor por ele vai crescendo.
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
O adiar da maternidade
Já aqui tinha escrito que nunca fez parte dos meus sonhos ou dos meus objectivos ser mãe. Tenho-me questionado bastante sobre os motivos. isto porque ultimamente ando preocupada por ter sido mãe tão tarde. Quando o meu filho tiver 10 anos, eu vou ter 45, é uma diferença tão grande, tenho muito medo que, por circunstancias da vida, ele fique sozinho ainda muito novo.
Às vezes penso que este adiar da maternidade se deveu ao facto de na minha vida ter vivido tudo fora do tempo. O ambiente familiar não foi propriamente o mais cor de rosa, sou filha de uma mãe hiperprotectora e pessimista crónica e de um pai boémio mas "castrador", e como é óbvio, ou talvez não, sofri as consequências desta "mistura".
Tudo o que devia ter feito entre os 15 e os 20 anos, tal como namorar, sair com os(as) amigas, ir ai cinema, etc., etc. foi vivido entre os 20 e os 30, já depois de ter saído de casa (para estudar). Por volta dos meus 13, 14 anos, como resultado da baixa auto estima e do muito pouco amor próprio, comecei a desenvolver um quadro de anorexia (acompanhada de depressão) que se prolongou até aos 19, 20 anos. Foi um período muito negro e sombrio da minha vida, que talvez justifique um dia um post.
Por tudo isto, até aos 30 anos a ideia de ser mãe era completamente posta de parte, apesar de já casada (casei aos 29) e de viver com o meu marido há quase 8 anos. No ano em que me casei uma consulta de rotina de Ginecologia, acusou uma lesão grave no colo do útero devido ao vírus do papiloma humano. Fiz o tratamento (cirurgia por laser) e controlo anual no hospital, durante 5 anos e mais uma vez, apesar da minha medica não o ter proibido, adiámos a decisão de ser pais. Julgo que para mim foi mais um pretexto, tinha muito receio de ser (má) mãe, de perder a minha (falsa) liberdade, de assumir a responsabilidade de ter um ser totalmente dependente de mim. Hoje, olhando para trás, acho que tinha era medo de crescer.
Na ultima consulta de rotina, que aconteceu em Outubro de 2005, a médica que me atendeu, perguntou-me se tinha filhos, quando lhe respondi que não, ela achou que a decisão de esperar pelos 5 anos foi a mais acertada. Entregou-me um envelope com o resultado do ultimo exame e disse-me "aqui está o passaporte para a sua gravidez". E eu viajei para aquela que é, a maior aventura da minha vida.
domingo, 5 de agosto de 2007
Momentos mágicos
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
Erros
Silêncio real
Solidão virtual
Fomos à praia
A mim soube-me muito bem, foi um pouco quebrar a rotina e eu preciso muito disso.
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
Que neura
Portanto só me apraz dizer que estou uma lontra, gorda, disforme, um autêntico ananás!!!!