segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Ninguém o mandou nascer estrábico

O homem cá de casa é estrábico. O homem cá de casa usa óculos. Os óculos já tem uns bons anos e devido às brincadeiras com o filho, o homem cá de casa tem os óculos numa lástima. Sendo as lentes progressivas é uma chatice, pelo que o homem precisa mesmo de trocar de óculos. A primeira tentativa foi arranjar umas armações que encaixassem nas lentes, dado estas ainda estarem boas. Tarefa árdua e infrutífera, pois as lentes progressivas não podem ser cortadas e claro que arranjar umas armações mesmo à medida foi impossível. Segunda tentativa comprar uns óculos novos completos, aproveitando as promoções em vigor. Mais um falhanço, pois com as dioptrias que tem e com o estrabismo, fica de fora de todas as promoções. E agora vem o "drama", cada uma das lentes custa a módica quantia de 260 euros, facilmente se conclui que uns óculos completos não ficarão por menos de 600 euros. E agora pergunto eu, como é que alguém (e já nem vou falar de quem aufere o ordenado mínimo) consegue assim, num ápice, despender 600 euros por uns óculos??? 600 euros é um rombo nos atuais orçamentos familiares, pá. O homem não acordou um dia e decidiu ser estrábico, o homem nasceu estrábico. Não tem alternativas. Ah já me esquecia, o sacana é funcionário público e tem ADSE. Fui pesquisar e olhem consegue uma comparticipação de... 106 euros!!!

Fim de Semana #4


"Mudei de cinto"




O meu fotógrafo de serviço

Apeteceu-me mais uns furos

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Coisa mai linda

Lembram-se deste post? Filho lindo ficou tão preocupado que se disponibilizou a tentar segurar no lápis de outro modo. As melhorias são notórias e agora a letra já está legível. Ainda não perfeita, mas muito melhor, como se pode comprovar.
Sempre que tem que inventar frases, a tia é sempre o alvo da sua imaginação

Ainda me dava uma coisinha má

O clube de judo onde o meu filho anda, foi convidado para um torneio internacional. Apesar de ter sido selecionado, ele não vai. Para além dos custos associados, achamos que ele ainda muito pequenino para tal experiência. Inicialmente, ficou entusiasmado, não tanto pela pratica do judo, mas porque iria para um hotel e teria muitas criadas (palavras dele). Depois quando lhe expliquei que seriam três dias fora de casa sem a mãe e o pai, já vacilou e, sem dramas, referiu que ia para a próxima. Assim está bem.

Há coisas que não mudam, nem com a idade

Daqui a duas semanas vou dar formação. Já não o faço há pelo menos dois anos e estou uma pilha de nervos. É sempre assim. Sofro, sofro muito, mas depois chega a hora e sinto-me como um peixe dentro de água. Até lá vou ficando com mais uma rugas e muitos cabelos brancos. Mas porque é que tenho que ser assim?

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Afinal ficámos de molho

Pois é, anseio pelo fim de semana para poder sair de casa, mas por vezes os planos saem furados. No sábado, assim que acordou, queixou-se que estava cansado. Pus a mão na testa e como não estava quente, desvalorizei, convencida que seria uma tentativa de não ir ao curso de teatro. Lá fomos, quando saiu, assim que olhei para ele vi logo que não estava bem, faces rosadas e olhar mortiço querem sempre dizer febre. E desta vez a mão na testa não deixou margem para dúvidas. Fim de festa e regresso a casa.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

E pronto começa o disparate (da saga, o meu filho na primária)

Na quarta feira foi dia das fotos da praxe. Quando o fui buscar à escola perguntei-lhe se tinha corrido bem, se não tinha tirado a língua, ou feito outro disparate qualquer. Foi uma pergunta de circunstância, mas nem eu imaginava o que vinha a seguir. Respondeu-me "não mamã, mas estive quase para fazer um tomasse". "Um quê?" inquiri eu. Eis que me repete, "um tomasse" e pelo espelho retrovisor vejo o dedito do meio espetado, estão a ver, não estão? Informei-o de imediato que o gesto era feio e que não devia repetir. Mas continuei intrigada com o tomasse, mas que raio de nome é este?! Hoje lembrei-me e confesso que não consigo parar de rir: o, toma (seguido do referido gesto), foi transformado em tomasse, pelo meu filho. Que preserve esta inocência por muitos tempo, é o que eu desejo, mas não o que vai acontecer, infelizmente.

Fim de semana

Há quem deseje os fins de semana para finalmente, poder ficar em casa. Eu, pelo contrário, desejo-o para poder sair. Ultimamente aos sábados, saio de casa às dez e meia e regresso já de noite. É ramboia até não poder mais.

Blogger

O blogger agora permite ter várias sessões abertas em simultâneo. Fiquei contentinha, pois já posso ter o meu email pessoal aberto e ao mesmo tempo comentar ou publicar post com a outra conta. Não sei se o defeito é meu, mas a verdade é que me baralho com isto, e de vez quando lá sai um comentário com o meu perfil pessoal.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

TPC tudo bem, mas nada de exageros #2

Ontem deixámos para hoje de manhã, a parte dos desenhos (sim, porque para além da cópia ainda tinha que ilustrar). Assim, eram sete e meia (normalmente acordo-o às oito) acordou porque tinha que fazer os desenhos. Moral da história, dormiu para aí umas oito horas e meia.

TPC tudo bem, mas nada de exageros

Chegámos a casa às 17h50, por volta das 18h10 começou a fazer os trabalhos de casa. Entretanto interrompeu pois era dia de judo (às 19h). Regressámos a casa, banho, jantar e às 21h40 retomámos os trabalhos, que acabaram, tcharan ... às 23h10!!!  Ou seja, duas horas a fazer trabalhos de casa. Se a professora me aparecesse à frente neste instante, não sei o que lha fazia ( atenção que gosto muito da rapariga e acho que é boa professora). Achei um exagero, é só isso.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Primeiro recado na caderneta

A caligrafia dele está pior, irregular e quase ilegível (palavras da professora). Temos que treinar com ele em casa. Nós tentamos, juro que tentamos, mas com a forma indescritível com que ele segura o lápis, torna-se difícil. Ontem entre choradeiras, gritos e "não consigo" a torto e a direito, lá consegui que segurasse no lápis de outro modo. E sem duvida que a letra melhorou consideravelmente. O problema é que ele está tão habituado, que sem se aperceber, lá lhe fogem os dedos para aquela posição estapafúrdia... Vamos ter treinar muito, está mais que visto.
Outro problema, este não referido pela prof mas que eu já me apercebi, são os erros ortográfico. Anda a dar muitos, confunde os v pelos f e tem tendência a escrever como fala. Segundo me dizem, melhora se fizer muitas cópias e ler muito. Temos muito trabalho pela frente.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Educar não é mesmo fácil (post longo)


Há quem perante uma ferida, ponha um penso rápido e depois há quem, como eu, escarafunche na mesma. Dói como o caraças, é um fato, mas não consigo evitar.  O meu filho lindo continua a revelar alguns défices de auto estima e eu, por mais que tente, não o consigo ajudar. E custa-me tanto rever-me em algumas atitudes e comportamentos e não conseguir fazer grande coisa para as evitar.

De vez em quando, perante determinadas situações, como a jogar jogos ou a fazer trabalhos sai-se com expressões como: "sou mesmo estúpido" ou " sou o piorzinho de todos", ou "sou mesmo o pior filho".  Reparo que tem uma necessidade muito grande de aceitação, e que por vezes se coloca em posição de inferioridade para que os amigos o aceitem. Já o vi oferecer brinquedos a um colega para que este brique com ele, só para dar um exemplo do que estou a falar. Todos os dias me questiono onde é que falhei.  Sempre foi uma preocupação para mim desenvolver a sua autoestima e autoconfiança, incentivo-o e congratulo-o com as coisas boas que faz, nunca o menorizei sobre que forma fosse, nunca. Nunca estabeleci comparações do género "olha aquele menino não está fazer birra", ou "o XPTO faz isto assim e tu ainda não". Tive sempre muito cuidado com isso.

O meu marido atribui a culpa ao "exterior",  nomeadamente ao infantário. Nisso discordamos bastante, pois eu considero que grande parte daquilo que o nosso filho se transforma, vem da educação em casa. Percebo quando ele diz que nós o educámos para ser uma boa pessoa, respeitador dos outros e que depois nem sempre encontrou isso nas relações que estabeleceu. É verdade, se algum menino o bate, por exemplo, ele não se defende e se lhe perguntamos porquê, responde que não o quer magoar. Também é verdade que esta sua caraterística sempre foi, digamos que "criticada" pela educadora. Acho que perante os conflitos entre crianças é redutor apenas procurar que a vítima se defenda. É importante que o faça, não contesto, mas não seria mais pedagógico, perceber o porquê do conflito e desincentivá-lo? Isso não aconteceu, ou seja, o fato do meu filho não ser violento nem conflituoso não foi premiado pela educadora, foi antes destacado como sinal de fraqueza. E agora que escrevo isto fico com uma raiva tremenda. Mas independentemente de tudo continua a achar que falhámos algures neste percurso.   

Estou aqui a expor esta situação, não só para tentar sarar a ferida, mas também na esperança que alguém me deixe na caixa de comentários uma luzinha sobre o caminho que devo seguir, pois nesta altura sinto-me tremendamente impotente.  

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Greve

Quando lhe falei na greve de hoje, juntou as mãozinhas e começou a ladainha espero que a minha professora faça greve, espero que a minha professora faça greve.... Assim que chegámos ao portão da escola e o vimos aberto, disse: também não me importo... Ora assim é que é.
Claro que no portão se amontoavam pais e respetivas crias a fim de se inteirarem se haveria ou não, aulas. E como não podia deixar de ser, as conversas do costume contra as greves e os dissabores que as mesmas causam. Honestamente, honestamente, já não tenho paciência.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Ai de mim

Ontem pintei as unhas de bordeaux, assim para o escuro. Quando o fui buscar à escola, perguntei-lhe se gostava. Ao que respondeu " não estou a ver bem a cor mas só espero que não seja preto mamã, odeio unhas pintadas de preto". Assim, tal e qual. Pronto, fiquei a saber.

Leituras

Há um mês atrás, depois de contar pela enésima vez as mesmas histórias ao meu filho ao deitar, decidi inscrevê-lo na biblioteca cá da terra. Desde aí, todas as semanas trazemos 5 livros diferentes que nos ocupam as noites. Foi uma boa decisão, apesar das escassas escolhas na minha singela opinião, o que também não constitui problema, pois por ele, apenas trazíamos os Asterix. Muito gosta ele de banda desenhada, em particular, as aventuras do Asterix.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Vou escrever 50 vezes "não digas mal dos professores".

Assim que entrou no carro pediu-me para deixar de ir às AEC. Eu, conhecedora deste meu filho, perguntei-lhe logo o que tinha acontecido em educação física. Pois que a professora, por estarem alguns meninos a portarem-se mal, pô-los a aula toda a escrever a frase " estamos de castigo porque não sabemos comportar-nos na sala de aula". Respondi-lhe que se se tinham portado mal a professora tinha que os castigar, mas respondi a mim própria, olha-me esta m#%$#, se isto tem algum jeito? um ou dois portam-se mal e todos ficam 45 minutos a escrever uma frase muito pedagógica num papel. Tenho para mim que, nestas idades, tanto faz ao prevaricador se fica só ele de castigo, ou se ficam todos. E não me alongo mais, não estarei eu a ver mal isto tudo.

Fim de Semana #3

Sendo o meu filho um apreciador de legos, não podíamos deixar de ir ver o espetáculo "Quando for grande...".





 
E uma vez que atualmente quando grande quer ser fotógrafo, aqui fica um auto retrato:



 
 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Dúvidas, dúvidas

Ultimamente tenho andado a pensar em outras formas de rendimento. Já vou em três meses sem receber e o fundo de maneio do IRS e o financiamento sem juros (que se chama mãe), não duram para sempre. Não tenho assim uma vocação específica tipo manualidades ou costura ou joalharia. Basicamente não tenho jeitinho para nada. Agora que ando numa de bimbices, já me ocorreu dedicar-me aos bolos e salgados. Mas depois olho à volta e constato que já há tanta gente que se dedica a tal negócio e com muito mais talento do que eu. Podia experimentar ser revendedora Avon, ou Oriflame, mas a minha vida social é tão restrita que garantidamente não iria vender nada.
A modos que nada me ocorre a não ser aquela profissão, isenta de impostos... a mais velha profissão do mundo. Mas com a coluna neste estado e já a caminho dos 43, não me parece que a coisa vá render...isto não está fácil.