segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Blogue

De há uns tempos para cá que tenho um exercício, nisto do blogue. Sempre que começa um mês, vou ao histórico e leio o que escrevi nesse mês nos anos anteriores (e já lá vão sete). Gosto de me relembrar dessas fases, do que fazia, sobre o que pensava e qual o meu estado de espírito. Assim como gosto de ler os comentários que me deixavam. Enfim, acabo por recordar momentos que já passaram. Umas vezes sorrio, outras fico surpreendida, por vezes envergonhada, mas também emocionada. Apercebo-me do quanto isto da blogosfera mudou, da partilha e da troca de experiências que se perdeu. Questiono-me sobre onde andarão e como estarão as pessoas que me liam e que comentavam por aqui, e que acabaram por "desaparecer" destas lides. Apesar de todas as mudanças, continuo a gostar disto dos blogues e enquanto assim for, por cá andarei.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Ontem

Ontem fui levar o João, buscar o João, levar o João, buscar o João, levar o João buscar o João (três vezes, portanto).
Ontem aspirei a casa, lavei o chão, mudei os lençóis.
Ontem lavei uma máquina de roupa, estendi-a, apanhei-a, dobrei-a muito bem (este é o meu método para não engomar) e arrumei-a toda.
Ontem fiz sopa, fiz o almoço e o jantar.
Ontem adiantei o trabalho que tem que ser entregue até domingo.
E foi isto.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A saga está de volta ( e ainda só passaram duas semanas)

Começo por referir que moro no campo e que nos meses de setembro e outubro circulam pelo caminho que liga a minha casa à escola, muitos tratores. Se se dá o caso de apanhar algum na hora de ir para a escola, é certo que nos atrasamos. Os estafermos andam a vinte à hora e não dá para os ultrapassar (curvas e contracurvas). Foi o que sucedeu ontem e hoje. E claro que a minha cria chegou atrasada. Mas atenção, cinco a seis minutos no máximo. E o que é que sucedeu? Segundo o meu filho, assim que entrou na sala a professora informou-o que tinha perdido 5 minutos da aula e de seguida fez uma representação do que ela achou que foi o motivo. Pois que ele tinha estado a despedir-se da mãe aos beijos e abraços e com muitos acenos também. Tudo isto, contou-me ele, acompanhado de gestos, e com a "colaboração" de uma colega da sala, com quem a professora "contracenou". Definitivamente a senhora é mal formada e está mais que visto que, a começarmos assim, isto promete.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Há coisas que me enervam

Esta história das famílias numerosas mexe-me um bocado dos nervos. Há uns anos atrás eram os pobres que tinham muitos filhos, hoje em dia são os ricos. Quando eram os pobres propagava-se o planeamento familiar, incentivava-se a terem menos filhos. Agora que são os ricos, só se fala de apoios, benefícios fiscais e descontos. Enerva-me pronto.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Mini autonomia

Estas férias marcaram algumas mudanças por aqui. Refiro-me ao meu filho (que no resto é vira o disco e toca o mesmo). Aqui onde moramos formou-se um grupo de miúdos, todos à volta da mesma idade que, este verão, decidiram andar de bicicleta. Detalhe: quer os mais miúdos, quer os mais graúdos já não usam as chamadas rodinhas. E aqui entra o drama, o horror e a tragédia. Os miúdos vinham cá chamar o João e, apesar de o incentivarmos a ir, recusava sempre. Só passado uns dias é que eu (dahh) percebi que a recusa se devia a ele ainda ter as famosas rodinhas. O pai retirou-as e lá começamos as aulas de bicicleta. Escusado será dizer que, com as nossas indicações, a coisa estava difícil e que, assim do nada e sem estarmos à espera, nos apareceu à frente a andar de bicicleta e, note-se o detalhe, só com uma mão....Foi para ele uma felicidade enorme e este passo trouxe a reboque outra mudança, o miúdo vai para o parque jogar a bola e brincar com os amigos sozinho (calma, o parque é dentro do condomínio). Sai de casa, pega na bicicleta e lá vai ele. Antes teve que ter uma pequena formaçãozinha, não pode entrar na casa de ninguém e se os miúdos começarem a fazer disparates (brincadeiras parvas, como eu lhe chamo) ele tem que virar costas e voltar para casa. E assim caminhamos a passos pequenos para a sua autonomia (buááááá´).

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Papoila (ou Violeta)

Eu queria aqui contar que ouvi o Pedro Santana Lopes na Correio da Manha TV a dissertar sobre o fenómeno da papoila e das filas para comprar bilhetes para o espetáculo da papoila, mas depois vocês ficavam a pensar que sou uma espetadora assídua daquele canal e lá se ia a minha reputação.

Mas papoila é lindo, o que eu me ri (claro que o jornalista acabou por o corrigir)!

Matemática

Ontem o meu filho trouxe uma ficha de matemática para acabar de fazer. Quando olhei para aquilo ia tendo uma síncope. Relacionava-se com pontos equidistantes e simetrias. Demorei a entrar naquilo (e sim tive que recorrer à ajuda do pai, que não se encontrava cá, benditas novas tecnologias, skypes e afins) e à noite dei uma vista de olho no resto do livro. Acabei por compreender porque que é que os putos acabam por fugir a sete pés da matemática. Note-se que eu gosto muito de matemática.
É uma pena e irá de certeza ter consequências para o país. Analisando as entradas ao ensino superior verifica-se que as áreas de ciências, engenharias e afins (excetuando as habituais medicinas, enfermagens, farmácias, etc) ficaram muito aquém de preencherem as vagas de acesso, contrariamente às outras áreas. Muitos referem que tem a ver com a falta de emprego mas se formos analisar com atenção, o que as distingue é o fato da matemática não ser a disciplina obrigatória para o acesso aos cursos. Devia dar que pensar.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Vou contar um segredo (muito baixinho não venha aí a proteção de menores ou outra entidade do género que eu agora não estou a ver bem qual)

Apesar de logo no início de Julho ter comprado um daqueles livros de preparação para a escola (qualquer coisa como "eu vou para o 3º ano"), o meu filho, estas férias não fez rigorosamente nada, nem uma ficha, nem uma cópia, nem uma conta, nada. Bem, leu uns livros, umas histórias e um jornal de uma seita qualquer que encontrou num parque infantil (e como isto dava um belo post, a ver vamos se me lembro). Já não é mau, pois não? ou será que eu mereço umas belas chicotadas?

Primeiro dia

Ontem, assim que acordou começou a choramingar, que tinha sono, que ia adormecer na escola enfim, uma série de argumentos numa tentativa (vã) de me demover a levá-lo. Á medida que o tempo foi passando lá se acalmou (e conformou) e foi sem dramas que entrámos na escola. Nós, e mais cinquenta mil pais e crianças (como eu detesto estas confusões dos primeiros dias de escola). Ao fim do dia, quando o fui buscar contou-me que tinha sido um bom dia de escola. Assim está bem.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Recomeçar

Vamos lá então retomar isto, que já esteve parado demasiado tempo. Sempre que ocorrem estas paragens questiono a continuação, o que tenho eu a dizer depois de tanto tempo? mas não, não quero abandonar, pelo que cá estou eu. Já não estou de férias, felizmente vou tendo trabalho, mas a incerteza é mais que muita. O meu filho ainda está de férias e estes últimos dias têm sido uma animação pegada. Está notoriamente a "queimar os últimos cartuchos". Não está com grande vontade de retomar a escola, mas contra fatos não há argumentos e na segunda lá estará. Eu, confesso, que apesar de precisar de o ter ocupado (o trabalho atrasa-se um bocadinho) também não estou com grande vontade de retomar as rotinas escolares. Mas enfim, só custam os primeiros dias, depois entra-se em velocidade cruzeiro, pelo menos, assim o espero.