sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Bom Ano

Ando tão desaparecida que nem aqui deixei a habitual mensagem de boas festas. Agora que o ano novo se aproxima faço votos de um bom 2013 para quem por aqui passa. Por mim, ansiosa que este termine, apenas peço que 2013 não seja pior que 2012. Ah que mansagem tão otimista!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

E hoje

O meu menino faz 6 anos!!!!


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Agradecimento

Os meus "leitores" podem ser poucos, mas são de certeza os melhores do mundo. Obrigada pelos comentários.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Atenção post impróprio a pessoas mais suceptíveis (ou será mais cor de rosa)

Quem me acompanha desde o início deste blogue, sabe que este não é um blogue tipicamente cor de rosa. Basta dar uma vista de olhos aos post que aqui escrevi ao longo destes quase 6 anos para comprovar isso mesmo. Tal não significa que eu seja sombria (ou talvez seja), ou que eu não tenho momentos mais cor de rosa, que os tenho, mas quando o criei, foi num momento algo conturbado e acabou por funcionar como o local onde desabafo o que mais me atormenta. Mais uma vez o que vou aqui escrever não é politicamente correto, mas paciência, atirem-me pedras à vontade.

Amo o meu filho mais do que tudo na minha vida, por ele sou capaz de tudo, é um sentimento muito forte e difícil de explicar.
Mas hoje senti-me magoada por ele e questiono-me se é suposto uma mãe se sentir magoada pelo seu filho. Não no sentido de um filho poder magoar a mãe, mas no sentido de uma mãe se sentir magoada.
Andamos numa fase muito complicada, de comportamentos agressivos, palavras menos próprias, de algum descontrolo nos comportamentos. Já tentámos de tudo, conversas, castigos e, até algumas palmadas. Mas nada tem surtido efeito. Por regra, não acata o que lhe dizemos, desobedece continuamente, amua, grita, descontrola-se. E como não gosto de pôr paninhos quentes nestas coisas, assumo que grande parte da culpa é minha. A culpa é minha (nossa) porque acredito que os filhos são o fruto da educação que lhe damos, ponto.

Hoje de manhã queria e porque queria que o lanche da escola fosse um pacote de pintarolas. Refutei, obviamente, explicando-lhe que pintarolas não são alimento, mas sim guloseimas e que ele precisa de se alimentar bem e blá, blá. Gritou que eu era feia e má e mentirosa e já não me lembro de mais o quê. Seguimos para a escola, durante todo o caminho fomos em silêncio e quando saímos do carro e iniciámos o percurso até ao portão recusou dar-me a mão, ainda tentei explicar-lhe mais uma vez que gostava muito dele, mas que não seria uma boa mãe se lhe mandasse pintarolas para o lanche. Não me respondeu, mas o que me deixou verdadeiramente triste e magoada foi, depois de passar o portão ele faz sempre questão que fique ali até que ele entre no edifício, o ritual inclui uns acenos e uns beijinhos e hoje, o sacana nem olhou para mim, seguiu caminho, entrou no edifício e lá foi à vida dele. O que me magoou (ou será preocupação) não foi o ato em si, mas aquilo que ele representa, a falta de empatia que está por detrás de uma aitude destas.
E onde entra a culpa no meio disto tudo? A verdade é que nunca fui muito restritiva nos doces e guloseimas e o resultado é ter uma criança que se recusa a comer fruta e legumes e que faz birras sempre que lhe nego uma guloseima.

Outra questão prende-se com os jogos. Sim, o meu filho de 6 anos tem claramente um problema de com jogos, sejam eles de computador, de ipad, ou consola. Tem tanto prazer naquilo que, o saber que tem um limite de tempo para jogar o deixa nervoso e ansioso. E sempre que esse limite que lhe impomos termina o que se passa a seguir não é bonito de ver. Se o deixássemos passava de certeza um dia inteiro a jogar, sem se fartar. Apercebemo-nos que não estava a ser bom para ele e começamos por apenas permitir jogos ao fim de semana, depois só ao sábado e há um mês atrás, impusemos uma pausa ate ao anos dele. Estava tudo a correr bem até este fim de semana. Para que eu e o pai pudéssemos terminar um trabalho que tínhamos em mãos (cada um o seu), no Domingo deixámo-lo jogar no Ipad e pronto, lá voltámos ao mesmo. Hoje de manhã, antes da cena do lanche tivemos a cena do "posso ir um bocadinho ao teu ipad?, preciso mesmo de ver uma coisa". E aqui mais uma vez a culpa é minha (nossa), pois para além de o termos introduzido muito cedo nos jogos (na minha opinião), não soubemos, por vezes, impor e principalmente fazer respeitar os limites, deixando passar os "só mais um bocadinho".

Eu sei ele só tem 6 anos mas eu tenho que travar estes comportamentos antes que seja tarde demais (isto se já não for).

sábado, 1 de dezembro de 2012

Estado de espirito

Continuo sem escrever aqui porque o que tenho para escrever não interessa a rigorosamente ninguém e porque sei que o que vai sair é apenas uma grande trapalhada e fruto do estado de irritação, insatisfação, sei lá mais o quê... O puto faz anos daqui a 20 dias, o puto quer uma festa, uma festa-igual-à-dos-outros meninos e os pais do puto não têm nem tempo, nem dinheiro para festas. Pois eu sei, faz-se uma festa em casa e andor, agora é que há essas modernices de festas em espaços próprios com meninas que fazem pinturas e mágicos e afins. Pois que sim, mas a casa é pequena e tem escadas e eu não tenho tempo para nada. E aqui entra-se noutro capítulo, tenho o meu projeto de curso para acabar, mas não tenho tempo, porque entretanto tenho outros trabalhos para acabar, e é tudo ao mesmo tempo. Mas ter trabalho é bom, não é, é sinal de dinheiro, certo?Não, errado, não é sinal de dinheiro, porque ninguém me paga a tempo e quado pagam é pouco, porque agora o pouco é bom e dá-te por contente por teres trabalho, mesmo que não recebas nada de jeito e mais de 50%  vá para impostos.  O homem cá de casa não recebeu o subsídio de natal, já sabíamos, mas não invalida que me tenha sentido irritada o dia todo. Porque este mês é o seguro do carro e é o selo do carro. É pá mas é bem feito, quem me mandou a mim viver acima das minhas possibilidades e comprar carro, numa altura que até o podia pagar, porque não contava que nos reduzissem o salário (sim porque tirar os subsídios é reduzirem-nos o salário) e estou tão farta destas conversas de não podemos comer carne todos os dias e blá blá blá. E daqui a vinte cinco dias é Natal, e o que interessa é reunir a família e tal. Pois que sim, mas porra, eu gosto da troca de presentes e nem coisas simbólicas que 1 euro eu posso comprar, porque um euro multiplicado por 10 dá 10 euros e 10 euros fazem falta.
Ando cansada, porque quero acabar o curso agora e porque me têm feito tanta pressão para entregar trabalhos que tenho em mãos que ando a acordar às 6 da manhã (sim ando a ler muitos blogues sobre organização e simplificação da vida). 
Dentro da estratégia do trabalha muito e recebe pouco, tenho sido massacrada, é porque demoro muito tempo a fazer os trabalhos, é porque não ficam lá grande coisa, é porque tenho um filho e não tenho a disponibilidade que os clientes precisam etc,etc,etc. Tenho a autoestima na lama, a pressão é tanta que dou por mim a duvidar das minhas capacidades. 
Percebe-se agora porque não apareço por aqui.