terça-feira, 28 de abril de 2009

Morrer a Trabalhar

Em todo o mundo:
"De 15 em 15 segundos, um trabalhador morre em consequência de um acidente de trabalho ou de uma doença profissional.
De 15 em 15 segundos, 160 trabalhadores sofrem um acidente de trabalho." Fonte OIT

sexta-feira, 24 de abril de 2009

25 de Abril

Embora por vezes mais pareça um dia dedicado a Salazar ( livros que se publicam, praças com o seu nome, filmes que estreiam, etc).

25 de Abril SEMPRE.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Só a mim

Eu não tenho cão, e não o tenho por opção. Ultimamente temos equacionado a possibilidade de arranjarmos um para o meu filho, que tanto gosta deles. Mas dizia eu, não tenho cão e não tenho nada contra a que as outras pessoas tenham, obviamente. A minha vizinha tem duas filhas pré adolescentes, é divorciada e vive sozinha com elas. Sai de casa às 8h da manhã e chega por volta das 20h30, 21h. Entretanto as miúdas vão para a escola, regressam a casa e andam a deambular por aí. Trazem os restantes vizinhos para casa e fazem uns Karaokes , insultam-se uma à outra e assim passam os dias. Escusado será dizer que a minha qualidade de vida desceu a pique desde que vieram para cá morar. Anteontem estava eu pronta para deitar o João, quando começo a ouvir um cão a ganir. O meu filho faz uma expressão de terror puro e começa a dizer que tem medo do cão. Tocam a campainha, são as miúdas, pedem desculpa, a mãe arranjou-lhes um cão mas como não o quer em casa, o bicho vai ficar na varanda e provavelmente irá fazer barulho. Respondo que o me preocupa é o sono do meu filho, pois ele parece estar assustado, mas que já se iria ver. Dormi 4 horas, o João chorou, chorou e não dormia se eu saísse do quarto. Esta situação é completamente atípica, o meu filho acorda de vez em quando ao meio da noite a chorar, eu vou ter com ele, dou-lhe a xuxa, ou colo e ele fica na cama sossegado e volta a adormecer. Não foi isso que aconteceu. Ontem à noite quando o deitei o cão estava lá novamente a ganir, o meu filho chora, não quer que eu saia do quarto e isto prolonga-se por uma hora. Fico furiosa, desde muito pequenino que deito o meu menino e saio do quarto com ele de olhos abertos. Finalmente adormece, e eu saio de casa e vou falar com a minha vizinha, para que ele encontre uma alternativa. Fica furiosa comigo, diz-me que na noite anterior acordou com o choro do meu filho e não com o cão. Sou honesta com ela, também acordei com o choro do meu filho, mas a verdade é que quando ia ao quarto dele ouvia claramente o cão a ganir. Explico-lhe o óbvio, eu sou adulta, tenho capacidade para ultrapassar as situações, mas o meu filho não é, e sou eu que tenho que o proteger. Quando chegou do infantário levei-o à varanda para que ele visse o cão, expliquei-lhe que ele chorava porque estava sozinho e tinha frio, mas infelizmente não serviu de nada. Agora estou aqui, aborrecida a questionar-me se procedi bem, se não fui precipitada, se devia ter esperado mais uns dias...

segunda-feira, 20 de abril de 2009

É a vida...

Na maioria do tempo não me lembro da idade que tenho. Aliás, sinto-me quase sempre com muitos menos anos. Mas há alturas em que a realidade se encarrega de me relembrar que nasci na década de 70 (achavam que eu ia revelar a minha idade, hein?):
- Quando uma menina muito querida, me convida para o facebook e eu penso "o que é isso?".
- Decido registar-me no dito, mas não faço a mais leve ideia do que fazer;
- Quando olho para outros blogs com templates todos bonitos e o meu... parado no tempo;
- Quando estou, desde ontem, a tentar mudar a cara do meu blog e a coisa não corre bem;
- Quando dou formação e constato, pela folha de presenças, que todos os formandos são mais novos que eu;
- Quando 10 minutos após estar na brincadeira com o meu filhote, tenho que fazer uma pausa, pois receio ter um avc.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

O post que faltava

Gosto muito de ver a série "Anatomia de Grey", deixei de a acompanhar, praticamente desde que o meu filho nasceu mas, a meu pedido, o meu querido marido tem-me oferecido os DVD que vão saindo. Isto vem a propósito de ontem finalmente ter começado a ver os episódios que não pude ver, e ao ouvir o genérico, uma série de memórias me terem vindo à cabeça. Durante a minha gravidez via a série em dose dupla, à noite e de manhã (dava na fox live) e não perdia um único episódio. Quando o meu filho nasceu fazia questão que, a hora em que passava o episódio, eu estivesse sossegada no meu sofá, em frente à televisão. Caso o João chorasse o pai acorria. Hoje, a esta distância, julgo que esta necessidade de ver a série era uma forma de me agarrar a minha anterior realidade, precisava daquela hora como do ar para respirar. Recordo-me que na altura a rotina era o nosso filho ficar na sala connosco até mais ou menos às 23 horas e depois o levarmos para o nosso quarto. Eu, religiosamente, ficava a dormir no sofá até o meu marido se deitar, nunca antes das 3, 4 da manhã. Não percebo porque é que o fazia, acho que tinha "receio" de ficar sozinha com o meu filho. A partir daí o meu comportamento foi sempre o mesmo, distante, à defesa, pautado por (pre) conceitos tais como, evitar dar muito colo, não o embalar para o adormecer, não o levar para a nossa cama e outros que eu ia ouvindo ou lendo nos imensos livros que comprei durante a gravidez. O tempo foi passando e eu fui ficando cada vez mais triste, não me sentia completa como mãe, não me sentia ligada ao meu filho. Não percebia o que se passava, afinal, eu "tratava-o" bem, dava-lhe carinho, estava sempre com ele, preocupava-me com o seu bem estar... o que é que se passava? Estou convencida que foi resultado da depressão pós parto que me assolou, que me deixou apática, distante, medrosa e infelizmente, centrada no meu umbigo. Pedi ajuda, tomei antidepressivos e lentamente fui melhorando, aprendendo a usufruir do meu novo papel de mãe. Actualmente dou colo ao meu filho, sempre que ele pede e quando a mim me apetece, embalo-o antes de o deitar, canto-lhe canções, estou o tempo que for preciso com ele no quarto, até que ele queira dormir (não o adormeço pois ele fá-lo sozinho). Se ao fim de semana me pede para dormir a sesta na minha cama, pois claro que sim, e fico com ele deitada na cama, e sabe-me pela vida. Se só come sopa em frente à televisão, que se lixe, é para a sala que vamos. O que interessa, é que sou feliz assim, nutro pelo meu menino um amor imenso e é, sem sombra de dúvida, a coisa mais preciosa que tenho. Hoje estamos ligados sim, como julgo que sempre estivemos, embora separados por um muro que eu própria criei. O meu filho, sente a minha falta, procura-me quando não estou, abraça-me dá-me beijos (q.b. que ele não é muito beijoqueiro), faz-me festas, segura-me na cara e encosta a sua bochecha à minha e eu sou feliz.
A depressão pós parto existe e devemos pedir ajuda.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Sorriso

Sempre que lhe tiramos uma foto e pedimos "sorriso", o resultado é este:


(Foto retirada)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Pensando bem...

Ultimamente as minha manhãs tem sido tão más, mas tão más, que o post anterior fica suspenso por tempo indeterminado. Hoje chorou porque não se queria vestir, chorou porque queria o pai, chorou porque queria a tia, chorou porque queria "xirope" (que é como quem diz brufen docinho), chorou porque não queria ir para a escolinha, chorou porque queria pintar e eu chorei porque mais uma vez estava atrasada.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

É melhor pensar noutra coisa

Há dias em que tenho tanta, mas tanta vontade de ter outro filho, mas depois penso na minha vida e ....