sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Carnaval

Hoje a caminho da escola fui dizendo ao João aquilo que achava que íamos ver no desfile de Carnaval. Comecei por dizer que seriam 350 homens aranhas, 256 super homens, 654 princesas, 122 sevilhanas, 354 toureiros, 245 ninjas, e por aí fora. Ele também foi dando ideias e, assim que nos aproximámos do portão olhámos um para o outro e nem dissemos nada, os nossos palpites estavam certos. No desfile apercebo-me que decidiu partilhar com a colega do lado o nosso exercício matinal e assim que me aproximei deles começaram os dois a nomear-me os disfarces mais originais, como por exemplo, um menino disfarçado de galo de Barcelos (que estava o máximo, diga-se). E assim passámos o desfile a ver não os "cromos" repetidos mas os exemplares únicos.
Disfarçado de polícia super herói ou lá o que era...

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Rir para não chorar

Quando tudo já anda a correr mal eis que tudo... começa a piorar. O carro do homem cá de casa está com uma avaria cuja reparação ronda os 600 euros (se correr bem, porque se correr mal, poderá ser ainda mais). Pareço uma louca, porque desde que ouvi a boa nova e sempre que penso no assunto, desato-me a rir sem parar. Para quando um pouquito de paz, hum universo? para quando?

A uma semana de fazer anos

Lembro-me de quando era pequena de fazer as contas para saber que idade teria no ano 2000. Era assim um ano emblemático, longínquo e sabe-se lá o porquê, eu constatava fascinada que teria 29 anos. Lembro-me de me questionar de como estaria e de como seria nessa idade. Devia ter muitos sonhos, eu sempre fui uma sonhadora. Aos 29 fiquei desempregada. Casei no primeiro dia da primavera e filhos não faziam parte dos meus planos. Aos 29 detetaram-me um carcinoma (em estado avançado) no colo do útero e pensei que podia morrer.
Morava numa zona lindíssima à beira mar e pouco ou nada aproveitava desse local. Aos 29 entrei numa depressão profunda, uma saída injusta e inesperada de um emprego que eu adorava, deixou-me numa tristeza sem fim. Cansada de me ver assim recorri a uma psicóloga e iniciei uma psicoterapia que se prolongou por muitos (demasiados) anos. Aos 29 ainda tinha sonhos, mas sonhava de um modo diferente, já sem aquela esperança e aquela inocência de quando somos crianças em que tudo parece possível.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Disgrafia

Sem saber bem como ajudar o meu filhote na saga da caligrafia eis que vou ao Google e faço uma pesquisa. Vou parar de imediato a uma denominada dificuldade de aprendizagem específica que é a Disgrafia. Começo a ler sobre o assunto e acho que o meu filho se encaixa perfeitamente nas características que lhe são inerentes: letra mal desenhada, deficiente ligação entre letras, má postura, forma deficiente de segurar os lápis... enfim, não sou psicóloga, mas lendo o que li e vendo o meu filho, parece-me que que há qualquer coisa. Para já vou tentar em casa fazer alguns exercícios que fui buscar à net. Já falei com a professora para que substitua os reforços negativos que a têm acompanhado por outros mais positivos e a ver vamos o que consigo. Se houver por aí alguém que saiba mais sobre o assunto, que partilhe aqui comigo, se faz favor.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Agora sou eu

Estou com uma brutal faringite e se digo brutal é porque é mesmo má. Engolir a saliva é um tormento, comer uma missão impossível e falar é mesmo muito difícil. Já estou a antibiótico e antinflamatório a ver se passa depressa.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Não me lembro de um título

Isto de viver (ou será mais conviver) é muito cansativo. Não sei se é por estar tanto tempo sozinha, se é da idade, mas cada vez tenho menos paciência para as pessoas. E, não sei se o defeito é meu, mas ultimamente as conversas que tenho com outras pessoas são de um imenso e infindável monólogo. Falam, falam e não ouvem o que digo, nota-se que enquanto falo o(a) meu interlocutor já está a pensar no que me vai dizer a seguir. Antes ainda tentava, falava por cima, repetia o que tinha dito, mas depois reparei que era mesmo muito cansativo e que as palavras (minhas e dos outros) se atropelavam umas nas outras.  Agora ouço mais do que falo, sou uma fantástica ouvinte, disso não há dúvidas.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Fartinha desta chuva

Ontem assim que saí de casa avistei uma mancha de óleo no chão vinda do meu carro. Uma enxurrada de vernáculos de seguida e lá vou eu para a oficina (a rezar a todos os santinhos para que a despesa não fosse alta). Afinal era só um parafuso, ou lá o que era, mal apertado. E pronto, isto foi o mais emocionante que se passou esta semana (isto e p... da chuva que não me deixa secar a roupa).

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Philip Seymour Hoffman

Há uns bons anos atrás quando o filme Magnólia estreou nos cinemas fui ver. Como acontecia muitas vezes, fui sozinha. Adorei o filme e não descansei enquanto não convenci o meu marido a ir ver também. E já que ele foi, eu fui com ele. Depois foi a minha mana, falei tanto do filme que ela lá foi também e... eu com ela. Sempre que passou na televisão, ah e tal eu já vi, oh mas deixa-me lá ver esta cena que é muito gira... Resumindo acho que já vi o filme umas boas 8 vezes. Gosto do filme pelo argumento, pela realização, pela banda sonora mas sobretudo pelas fabulosas interpretações. Na altura destacava-se o Tom Cruise, sem dúvida num registo completamente diferente e sem dúvida uma das melhores interpretações dele. Mas quem me encheu as medidas, quem me deixou boquiaberta foi o Philip Seymour Hoffman. A partir daí passei a seguir o que foi fazendo (nomeadamente nos filmes do Paul Thomas Anderson) e nunca me desiludiu. Tenho muita pena de não o voltar a ver no cinema.