quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

2016!!

Embora ande desaparecida cá estou eu para desejar um excelente 2016 a quem por aqui vai passando. Para o ano regresso com mais regularidade (espero eu).

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Nos últimos dias

Ando a fazer um esforço sobre humano para não comprar um maço de tabaco. Inspira, expira.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Afinal o puto já anda na universidade e eu não me apercebi

Para a semana há testes. Hoje trouxe isto:



Vamos fazer noitadas meu filho, ai vamos vamos...

Almoços #1

Afinal ainda não aconteceu. Desdobra-se uma mãe para o ir buscar à hora de almoço durante 3 anos, para depois descobrir que afinal, porreiro porreiro é almoçar na escola. Ingratos pá.

2015

Quase a acabar mais um ano. Este passou particularmente depressa mas também foi particularmente doloroso. Que vá e não volte.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Sobre o fim dos exames

Leio por aí opiniões sobre o fim dos exames do 4º ano que me deixam os cabelos em pé. Mas opiniões são opiniões e cada um tem direito à sua. Pois para mim, foi uma boa notícia. Sempre me opus, e não porque acho que o meu filho iria ficar traumatizado ou coisa parecida, mas porque me desgosta saber que ele iria perder o seu tempo na escola a:
1º Treinar exames como quem está numa linha de montagem a produzir produtos. Parvo, embrutecedor e pouco pedagógico.
2º Treinar a entrada na sala. Uma espécie de ensaio do dia do exame
3º Treinar o preenchimento do cabeçalho dos exames. Sem comentários....

E é isto.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Novembro

Como é que é possível? Um mês sem dar o ar da minha graça. E que mês minha gente, que mês... Andei mais atarefada surgiu-me formação e aceitei. Quase dois meses a trabalhar 3 dias por semana, fora de casa. E que bem que me soube e que bem que me fez. Sair de casa de manhã, deixar o filho na escola e seguir para Lisboa, a minha Lisboa. Almoçar por lá, ver pessoas, conversar, tomar um café numa esplanada e espreitar algumas montras. Regressar ao final do dia. Tenho pensado muito nisto que aconteceu, trabalhar a partir de casa pode ser bom, não digo que não. Mas fazê-lo em exclusivo e morando muito isolada não é a melhor opção para a minha sanidade mental. A formação acabou, hoje estou por casa, mas sem vontade nenhuma. Ando numa fase de introspeção em relação ao futuro e às escolhas que devo (devemos) fazer. Agora a grande prioridade é sair desta casa. Preciso tanto, precisamos tanto...
Sim, continuo sem fumar, tirando uns cinco cigarros que fumei em situações estupidamente críticas e de desespero. Mas atendendo que iniciei esta saga há precisamente 50 dias, não me parece que volte a fumar.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Então conta mais coisas Mariah

A primeira semana foi de felicidade e orgulho. Andava "inchada". Não fumava, nem me apetecia fumar. O acordar era mesmo bom, sem estar cansada e de olhos imediatamente arregalados. Filho a tempo e horas na escola. E eu, armada em heroína, a fazer o que sempre fazia: tomar café, beber um copo de vinho ao jantar, fazer companhia à mana quando esta fumava (sem me sentir afetada).
Na segunda semana a felicidade esmoreceu, o acordar continua a ser bom, mas a vontade do cigarro começa a aumentar. Tem ajudado o estar a dar formação, pois os dias passados em casa sozinha são de fugir. Dou por mim a imaginar-me a fumar um cigarrito, a sentir o fumo na garganta.... inspira, expira.
Terceira semana: continua a ser difícil estar em casa sozinha sem fumar. Reparo que já não penso tanto nos cigarros principalmente naqueles momentos (refeições, pela manhã, enquanto conduzo...).
Por fim, coisa obscenamente extraordinária: o dinheiro que poupo (poupamos, que o homem cá de casa, apesar de lhe estar a ser monstruosamente difícil, tem-se aguentado).

Três semanas já lá vão

Fez há 5 minutos 3 semanas que não fumo. A falta do tabaco tem tido em mim os seguintes efeitos:
Estou lenta de raciocínio.
Estou desprovida de inspiração.
Sobra-me tempo (antes ocupado com cigarros).
Chego a tempo aos sítios.
Durmo, durmo muito (se não posso fumar deito-me e durmo).
Tenho sonos estranhos, acordo 3 ou 4 horas depois de me deitar, fresca que nem uma alface.
Nunca masquei tanta pastilha elástica na minha vida.
Já não posso ver rebuçados à minha frente.
Tenho tonturas (muitas vezes).
E é isto.


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Então Mariah, conta tudo

A ideia de deixar de fumar já pairava no ar há bastante tempo. Uma volta aqui pelo blogue e são alguns os post onde refiro esse desejo. Mas nunca passou de uma ideia. Comecei a fumar aos 19, nem sei bem porquê e  a brincar a brincar já fumava há 25 anos. Este ano, muito próximo do meu aniversário a ideia começou a surgir com cada vez mais frequência. Sabia que sozinha, isto é, sem ajuda, seria muito difícil, pelo que comecei a pesquisar o que havia no mercado que me ajudasse a largar o vício. Já conhecia o método Pedro Choy mas, por ser o mais caro, ficou de imediato descartado. Retive-me nos centros de Relief, li tudo o que havia sobre estes centros, liguei para um deles, esclareci algumas duvidas e decidi-me. Seria a minha prenda de aniversário. Falei com o meu marido e obtive dele o seu apoio. Ele, também fumador, veria o que ocorria comigo e depois seria a vez dele. Ainda hesitei, afinal 189 euros ainda era muito dinheiro, caso a  coisa não funcionasse. Marquei consulta para o dia 11 de março. Depois, depois a minha amiga teve o AVC e desmarquei de imediato a consulta.
O tempo foi passado e a ideia foi posta de lado. Continuei a fumar o mesmo ou mais do que aquilo que já fumava. O meu filho, a quem tinha prometido deixar os  cigarros, de vez em quando, cobrava-me a promessa e a ideia voltou a surgir. Uma grande amiga (também ela ex fumadora) quando lhe falei nas minhas intenções recomendou-me outro centro, bem mais barato do que o Relief e cujos resultados ela conhecia de um casal amigo que lá tinha ido e que tinha deixado de fumar. Falei com o meu marido e quando lhe referi os valores (50 euros cada) disponibilizou-se a ir comigo. Mas lá está fui adiando a data, "ah e tal agora começou a escola do João e não é boa altura", ou "ah e tal tenho este trabalho para entregar e se não fumar vai ser muito complicado". Desculpas e mais desculpas e cigarros atrás de cigarros. Entretanto surgiu uma formação que me vai ocupar os dias em que o meu marido poderia ir comigo, durante os próximos dois meses. Ou marcava para já ou só lá para o fim do ano é que iríamos. Por impulso lá marquei a data. No dia 12 de outubro por volta das 11 horas, antes de entrar no centro, fumei o meu último cigarro. Até hoje.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

E de repente

Já passaram 72 horas. Nem acredito!!!!

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Eu também preciso de apoio e palavras de incentivo

Estou há 25 horas sem fumar.

Fim de Pausa

Já digeri os resultados eleitorais há muito tempo. Não tenho tido é oportunidade de por aqui aparecer.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Em pausa

Para digerir os recentes resultados eleitorais. Ou isso, ou este blogue pode, momentaneamente, ter restrições no acesso, dado o vernáculo que poderei utilizar. Mas como acho que, tal como na vida, também nos blogues devemos evitar abordagens sobre política, religião e futebol, isto retomará a normalidade assim que me passar o choque inicial.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Almoços

Este ano não teve vaga para almoçar no antigo ATL. Sem muitas alternativas, optámos por almoçar na escola (coisa que ele já andava a pedir), mantendo o mesmo sistema dos outros anos: uns dias na escola, outros em casa. Pois que ultimamente cada vez que lhe digo que é dia de vir a casa, protesta que gostava de almoçar na escola. Sendo assim, está decidido, para a semana almoça todos os dias na escola. Agora é novidade e é divertido, daqui a algum tempo vai deixar de o ser e lá vem ele uns dias a casa. Ou então não.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Ultimamente

Ando com o sistema nervoso tão esfrangalhado que há mínima coisa expludo. Aqui por casa já há queixas que me ando a zangar muito.

Problemas com o blogue

Ando a querer atualizar a rubrica "Leituras" (ena, isto até parece uma coisa séria) mas não consigo por imagens no blogue. Será por ter instalado o windows 10? Consigo selecionar as imagens mas depois quando as tento "carregar" para o blog, fica ali a pensar e nada...

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

TPC

Vá lá confessem, estavam com saudades destes post sobre TPC? Sim? Eu não. Trabalho de fim de semana, composição com o tema "Regresso à escola". Filho lindo lá começou no sábado de manhã (depois de lhe ter pedido, 350 mil vezes para fazer os trabalhos), sozinho (esta foi uma looonga conversa que tivemos sobre a autonomia a fazer os tpc) e sem a minha ajuda. Quando acabou fui ler para corrigir e lá começou o drama. Tinha frases incompletas tipo "Nenhum amigo novo." e alguns erros, tipo "tava" (que tanto vejo por aí escrito, mas enfim...). Assim que o chamei para a correção, desatou num pranto numa gritaria que mais parecia que o estava a espancar. Inspirei fundo e tentei manter a calma, mas não consegui. Pelo que foi uma animação pegada. Peço encarecidamente ao Universo que me dê paz e serenidade para aguentar mais um ano (caso contrário isto vai correr tão mal).

Segunda semana

Hoje quando o deixei na escola comprovei, pelo papelinho colado na portaria, que continua sem AEC. Ficou com um sorriso de orelha a orelha com a perspetiva de sair às 16h00. Desconfio que lá para quarta feira os professores estejam colocados.
Este ano tem uma novidade, por não ter vaga nos almoços do ATL, vai almoçar alguns dias na escola. Era algo já esperado pelo que não foi propriamente uma surpresa. Estou um pouco apreensiva pois sei que o período do almoço é o mais conturbado (pela falta de vigilância no recreio), mas vai tudo correr bem. A verdade é que ele já me tinha pedido para almoçar na escola pois, por ser do 4º ano, já vai de tabuleiro (as motivações dos putos, surpreendem-me sempre). Apesar disso, notei que estava nervoso com a perspetiva de lá almoçar, é a primeira vez que acontece e logo pela manhã pediu-me para vir a casa. Lá o sosseguei dizendo-lhe que ia correr bem, só tinha que ir com os amigos que, de certeza, o iriam orientar. Logo já saberei como correu.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Tradições minhas

Em todos os inícios de períodos escolares há um dia em que a lancheira do meu filho fica em casa. Hoje foi esse dia.  A senhora da Portaria quando me vê a chegar com a lancheira na mão, já se ri. Pudera, não devem ser muitas as mães que, com esta regularidade, se esquecem da lancheira do filho.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Ainda a escola

Cada vez que protesto com as AEC ouço de imediato a resposta de "porque é que não o tiras? podes faze-lo". A ver se explico. Eu não sou uma privilegiada, que passa o tempo em casa sem nada para fazer. Eu sou (ou vou sendo) uma freelancer que trabalha ao sabor do vento que é como quem diz, ao sabor do que vai aparecendo. Embora grande parte do trabalho possa ser feito em casa, há alturas em que tenho que me ausentar, ou porque vou dar formação ou porque vou fazer auditorias ou porque surge algo que implica trabalho externo. A juntar a isto está o fato de, durante três dias da semana o pai não se encontrar cá. Nesses dias estou sozinha, sem pais e sem sogros embora eventualmente possa ter a minha irmã. Mas sendo ela professora, com horários semelhantes ao meu filho, nem sempre posso contar com a sua ajuda. Sendo assim, é um risco muito grande não ter o meu filho inscrito nas AEC. Quem me acompanha sabe que no 1º ano não o fiz. Mas o horário era diferente e a maior parte dos dias saía às 15h15. Indo normalmente busca-lo por volta das 17h30-18h00, justificava-se o pagamento do ATL. Agora a sair às 16h custa-me (em todos os sentidos) pagar 150 euros por tão pouco tempo. Podia rentabilizar esse dinheiro e ir mais tarde busca-lo, por volta das 19h, como acontece com a maioria dos meninos que lá andam. Mas... que sentido é que isso faz? Nenhum, a meu ver. Não me importaria nada de pagar um ATL se, por exemplo, ele só tivesse aulas de manhã. Agora assim, fico sem alternativas e continuo a achar que é um perfeito exagero o tempo que os miúdos passam na escola.
Isto tudo é para explicar que não sou contra nem crítico os pais que têm que trabalhar e que precisam de ter os filhos ocupados. Sou é contra este sistema que faz de conta que entretém os miúdos mas mais não é do que mais do mesmo. Os miúdos continuam na escola, com atividades em sala (salvo a atividade física e desportiva) que pouco enriquecem a sua formação. E francamente, acho que eram perfeitamente possíveis outras alternativas.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Oh my eyes, my eyes

Acabei de deixar o meu filho na escola. E o que eu vi? A mãe de uma menina trazia vestido, nada mais nada menos que uma camisola com a Violetta. Juro-vos que é uma imagem que não se esquece. Mas porquê, porquê?????

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Ainda da escola

Afinal o que aqui suspeitava confirmou-se. Os alunos não inscritos na Religião e Moral frequentam uma AEC. Enfim, que dizer disto para além de que, cada vez mais, a escola funciona como depósito. Houve muitos protestos, pois segundo alguns pais, as crianças inscritas em RM quando se aperceberem que há outros que têm uma AEC vão ficar chateadas pois preferiam esta última. A mim aborreceu-me que o único dia em que ele saía uma hora e meia mais cedo foi retirado, com uma treta de "encher chouriço". Quer-me parecer que serão muitas as vezes em que faltará a esta hora.

Coisas aparentemente sem importância

Até agora, meio do dia, aquilo que mais me chama a atenção (para além das saudades do meu filho e desde silêncio) é a ausência das crianças e dos adultos. Ainda ninguém bateu à porta ou tocou à campainha e ainda ninguém telefonou. Contraditoriamente ao que aqui tinha referido, sobre a maravilhosa infância do meu filho, repleta de autonomia e liberdade, confesso que estava farta, muito farta.
Cansada de ter crianças em casa, farta de o ter tanto tempo na rua, mas sobretudo cansada do convívio forçado com as mães das outras crianças. Chamem-me snob, mas a verdade é que sempre fui seletiva nas pessoas com quem convivo. Falo com toda a gente, sou educada e cordial, agora convívio à séria, não é com todos. E, sem me aperceber já andava a conviver em almoços e lanchinhos (sempre com as crianças, claro), com pessoas que não me dizem nada, ou melhor, até me dizem coisas que não aprecio. Aquilo que começou por ser um convívio casual por força do relacionamento dos nossos filhos, começou aos poucos a ser uma intromissão na minha vida, nas minhas rotinas e naquilo que tanto prezo, a minha privacidade. Para além disso e apesar de serem crianças nem todas são do meu agrado. Muitos palavrões muitas atitudes parvas e muita brejeirice (da parte dos adultos, idem). Momentos houve, tal a ausência do meu filho, em que senti que ele não estava a ser educado por mim (nós) mas pelos outros que nos rodeiam e nem sempre com grandes resultados.  Por tudo isto este começo e este afastamento (assim o espero) é para mim é uma bênção.

Mais um ano

Hoje retomámos a escola. Num abrir e fechar de olhos, está no quarto ano. Acordou bem disposto mas muito sonolento (mais ou menos como eu) e carregados com um saco de 10 kg (ou mais) de materiais e livros lá fomos. Ficou bem, obviamente. Afinal, e como ele diz, já não é um bebé.
Eu cá estou em casa a arranjar coragem e vontade para acabar os trabalhos que tenho em mãos. Está demasiado silenciosa esta casa. Vou ter que me habituar novamente.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Sintese da reunião na escola

Exames. Este ano vão ter exames. Exames. Têm que se preparar para os exames. Exames. Este ano é ano de exames. Exames.
Inspira expira!!!

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Escola

Já vi o horário do meu filho. Nada de especial tirando o fato de não estarem referidas quais são as AEC e aparecer na hora de religião e moral, uma barra e a seguir a AEC (RM../AEC). Esta está a intrigar-me, pois interpreto como se não tiver moral tem uma AEC. Hoje tenho reunião na escola e vou tirar a limpo mas se estiver a interpretar bem, não percebo a lógica da coisa.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Futebol

Posso estar a ser uma péssima mãe mas neste aspeto não cedo. O puto, como já referi, não morre de amores por futebol. Gosta do Benfica porque o pai gosta, até se diverte  a jogar na playstation, mas jogar com os amigos na rua, nunca "foi a sua onda" (palavras dele). Estas férias e face ao convívio com os outros miúdos começou a dar uns pontapés na bola. Parece-me que a necessidade de integração o obrigou. Mas dizia eu, que começou a dar uns pontapés na bola e não descansou enquanto não lhe comprei umas chuteiras (calçado que, por sinal, eu detesto).  Lá teve as chuteiras e lá foi jogando. Nuns dias corria bem, noutros nem por isso, invariavelmente ou porque perdia ou porque caía e esfolava os joelhos. Nestas alturas lá dizia, por entre choros e gritos que nunca mais jogava futebol. Mas, e sempre por necessidade de integração, lá voltava aos jogos. Este mês um dos amigos retomou o futebol e o que é a minha linda criança me começou a pedir? pois, isso mesmo, para o inscrever no dito. Sempre o disse e continuo a dizer que o meu filho me pode pedir tudo, no que diz respeito a atividades, futebol é que está completamente fora de questão. Não gosto do ambiente, não gosto das regras/disciplina e nem pensar passar os meus fins de semana a assistir a jogos. Esta minha aversão foi ainda mais consolidada por aquilo que os outros pais, que tem os putos nesta atividade, me foram contando. É que nem pensar... por isso a minha resposta aos seus pedidos tem sido um redondo NÃO e assim irá continuar.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Uma semana

Falta uma semana para a escola recomeçar. Falta uma semana para que as rotinas, os horários apertados, as corridas matinais retomem e... o pior, os TPC. Será que a rubrica  "A saga do meu filho na primária" vai regressar? Não estou nada preparada para o recomeço...

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Post de enorme interesse e de leitura obrigatória (mesmo)

Depois de quase três meses de intenso convívio com as crianças cá do "bairro" (como já aqui tinha referido, dada a quantidade de garotos mais ou menos da mesma idade que por habitam, isto quase se tornou numa verdadeira colónia de férias), de cuidada análise e muita reflexão, julgo ter os conhecimentos e a experiência necessárias sobre uma temática que, com toda a certeza, interessará a todas. E que temática é essa perguntam vocês muito ansiosas. Pois minha amigas o tema é:
Como é que os vossos filhos (as) se comportam na casa dos outros sem a vossa presença.

Uma nota antes da verdadeira exposição. O meu filho não está excluído disto tudo, aliás toda esta perceção serviu precisamente para direcionar a minha educação para os pontos que fui verificando e que me deixaram de cabelos em pé. Aliás, diga-se, que a frase mais ouvida ultimamente aqui por casa é qualquer coisa como:" Tu livra-te de quando vais a casa dos outros fazeres isto ou aquilo".
Então vamos a isto:

1 . Não cumprimentar ninguém (principalmente os adultos da casa). Esta deixa-me doente. Nenhuma, mas nenhuma mesmo, das crianças que aqui entram cumprimentam quem cá está. Entram por aqui a dentro e nada, nem bom dia, nem boa tarde, nem olá. A confusão que isto me faz, vocês nem calculam.

2 . Não avisar os adultos quando se decidem ir embora. É caso para dizer que entram mudos e saem calados. Nada de "Mariah vou para casa". Dirigem-se para a porta e ala que se faz tarde. E, salvo raras exceções, batem com a porta (tipo portão de quinta).

3. Bater com a porta. Quer à entrada quer à saída, a porta é fechada como se fosse um portão de quinta. Nem imaginam os sobressaltos que apanho à conta disto.

4. " Não gosto disto". E isto é o quê? é a refeição que nós generosamente oferecemos ao convidado do nosso filho. Esta, talvez pela educação que tive, deixa-me à beira de um ataque de nervos. "Não tenho muita fome", ou se for uma coisa mesmo detestável, "não gosto muito, OBRIGADO", cai sempre bem. Agora um NÃO GOSTO DISTO, não, não, não! O meu filho já sabe, pode ficar com fomeca mas ele que se livre de proferir esta frase em casa de outra pessoa, nem que lhe sirvam iscas de fígado....

5. Arrotar. Pois...se quando estamos em família, ai e tal até tem piada ver quem arrota mais alto e coiso. O problema é que quando estão fora de nós os arrotos lá saem. Garanto-vos que, se até acho graça quando o meu filho em família dá arroto e se ri, ouvi-los da boca de outra criança, não tem assim tanta piada. Portanto arrotos, são mesmo a evitar.

6. Colocar os pés (descalços , ou calçados) em cima do sofá. Quem não o faz, não é? Pois é, mas ver uma série de pezinhos (que não os nossos) em cima do nosso sofá, horas depois de o termos limpo, não é coisa lá muito agradável.

Por último e não menos importante, atenção às informações partilhadas sobre o que se passa dentro da casa de cada um. Há seguramente informações que não interessam mesmo nada que saiam de dentro das nossas quatro paredes. E sim, os miúdos são mesmo umas "bocas de trapo"!!!!

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Balanço das férias

Estou a pesar 61 kg. Como é que é possível?

O bloguer informa-me que, no dia 18 agosto, dia sem publicações, tive 218 visitas!!??  Não percebo...

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Insónias

Não ando a dormir nada bem. Tenho dificuldade em adormecer e acordo uma série de vezes durante a noite. Acordo cansada e com um mau humor que nem me reconheço. Curiosamente, nestes episódios de insónia vem-me à cabeça ideias de post para aqui publicar. Infelizmente, quando acordo de manhã aquele discurso quase perfeito, já não está cá e apesar das ideias ainda estarem presentes a escrita não sai. Um desperdício, é o que é.

Leituras #4

Continuo no bom caminho. Até agora vou no oitavo livro. Andei a vasculhar aqui nas estantes por livros comprados e nunca lidos. E saiu este, que ando agora a ler.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Facebook

Não tenho mesmo paciência para o facebook (embora vá lá muitas vezes). Acho que as pessoas se convenceram que se algo não aparece no dito é como se não tivesse acontecido. Há dois dias fui à praia e lá estavam duas miúdas (que já não eram assim tão miúdas) numa sessão fotográfica para o FB. Aquilo eram saltos, braços no ar, rebola na areia, poses e mais poses sem fim. Depois há as frases enigmáticas que ninguém entende e que que o autor ou a autora não explicam ou explicam como sendo "coisas minhas" (contraditório parece-me). Faz-me confusão o "tás linda" quando o visado ou a visada não está, claramente, linda (o). Enfim, coisas minhas ... E, quando eu pensava que já tinha visto tudo, hoje deparo-me com uma fotografia de perfil com uma ecografia de um bebé em 3D. Não percebo, juro que não percebo.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Convívios (forçados)

Ultimamente, por "culpa" do meu filho, tenho convivido mais com as pessoas que moram aqui no "bairro". A partir do momento em que filho lindo se torna amigo dos meninos e vai com eles brincar, inevitavelmente surgem as conversas e os encontros entre mães e pais. E que tenho eu a dizer disto tudo? ou sou um bicho do mato, ou sou uma ave rara.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Uma noite fora

Filho lindo não dormiu em casa hoje (que estranho que isto soa). Não havendo a semana interna, o colégio compensou-os com uma noite de acampamento. Não estou mesmo habituada a tê-lo afastado de mim. Foi estranho ontem à noite, foi estranho hoje ao acordar. Não, não fiquei por aqui a chorar pelos cantos. Nada disso. Apercebo-me que ele está a crescer, que é cada vez mais autónomo (para o que lhe convém, mas isto é outra história) e que já começa a "preferir" as brincadeiras na rua com o amigos que a companhia dos pais em casa. É mesmo assim, faz parte do crescimento. Sinto-lhe a falta, não vou esconder. É que, apesar de por vezes me "moer" a cabeça, o meu filho é uma ótima companhia.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

E por falar em livros

Isto de ter um blogue há tantos anos faz com que não me recorde se determinado assunto já aqui foi, ou não, divulgado. Tenho ideia que sim, mas pesquisar sete anos, embora com poucos post, não é fácil portanto, se me estiver a repetir, paciência. Li este livro há muitos, muitos anos e adorei, o meu marido também leu e tal como eu, gostou muito. A paixão foi de tal ordem que a partir daí queria que todos lessem o livro, pelo que, sempre que tinha um presente para dar, a opção era invariavelmente esta obra. Há três ou quatro anos alguém próximo fazia anos e mais uma vez me lembrei do livro, percorri todas as livrarias e nada, já não se encontrava à venda.
Ontem vi no FB do Nuno Markl que o livro seria reeditado e.... alegria, alegria. Se ainda não leram, façam-no que não se vão arrepender. Nunca um livro me fez rir tanto e me emocionou como este. Vale a pena!!
Esta é a edição que tenho:
 
 
 
 
E esta é a nova edição:
 



Leituras #3

Depois de ler  "O ano da Morte de Ricardo Reis", não foi fácil iniciar uma nova leitura. Não me digam que o homem não escrevia bem, que não sabia pontuar e que não se percebe nada... o homem escrevia maravilhosamente bem e foi mesmo um prazer ler o livro.

Na minha ida à feira do livro fiquei de olho num livro que, na semana passada, o meu querido marido me ofereceu. Não tenho ainda uma opinião definida, mas posso dizer que até agora não correspondeu às expetativas que tinha. A ver vamos quando chegar ao fim. É este:


sábado, 25 de julho de 2015

Muito deprimente ou então (o tão conhecido título) percebes que não vais para nova quando

Esta semana tive a minha consulta anual de ginecologia. Depois das minhas queixas e da avaliação da médica sai de lá com uma catrefada de exames e análises incluindo uma (e agora atentem) hormonal para avaliar se não estarei na pré menopausa. Sem comentários...

Um post sobre o tempo

Mau mau mau! Ontem quando acordei chovia, uma chuva miudinha, é certo, mas chovia. Ao longo do dia foi melhorando mas o vento, esse maldito, lá apareceu, para não variar. Hoje está sol mas o vento, para além de forte, está gelado! Como é que é? Vamos ter outro verão da treta!!!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Por cá

Ai que isto anda tão parado!!! Venho aqui todos os dias, inicio sessão, clico mensagem nova, mas depois... depois dá-me  a preguiça de escrever.
O meu filho depois de um mês de "colónia" aqui  por casa (sim que, com as idas diárias à piscina e os encontros diurnos e noturnos com todos os vizinho, isto mais parece uma colónia), está na colónia do colégio onde andou. Duas semanas de ramboia e só não são três, sendo esta ultima interna, porque o colégio decidiu não a realizar por falta de inscrições. Ficou muito triste o meu filho, mas quiçá se realize para o próximo ano. Eu cá ando agora com um trabalho em mãos, que me tem feito bater com a cabeça nas paredes de tanto desespero. Mas quando, quando é que eu aprendo a não complicar o que não é para complicar??? Parece-me que há coisas que não mudam, ou como diz a minha mãe, burro velho não aprende línguas.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Infância

Não aprecio o local onde moro, já aqui o referi mais do que uma vez. Não me identifico nem com as gentes nem com os costumes e todos os dias tenho saudades da minha anterior morada (não da casa, que esta, de longe, é bem melhor). Nestes longos nove anos, temo-nos tentado convencer que esta opção se deveu ao nosso filho, ao fato de pensarmos nele. E a verdade nunca até agora tal se revelou uma realidade.
O puto está a ter uma infância não muito diferente da nossa: sai de casa de manhã e vai encontrar-se com os amigos, depois ou vão ao parque, ou jogam à bola, ou vão até à piscina (aqui já com vigilância de algum adulto), ou vão andar de bicicleta. Por vezes também vai a casa de um dos vizinhos jogar Playsation ou então são eles que se juntam aqui. Se as noites estão boas, ao fim de jantar ainda faz uma pequena incursão pelo parque. Tem sido assim, desde que as férias começaram, sai de manhã de casa e regressa ao final do dia (aparece por aqui quando tem fome ou sede, isto se nenhuma das vizinhas não lhe tiver já dado qualquer coisa pra comer). Há lá coisa melhor que isto?

Das (não) férias

Ando a fazer de contas que estou de férias. As idas diárias à piscina dão-me esta falsa sensação de dolce fare niente. A moleza associada às braçadas em água fresca, o corpo mole, esticado ao sol, os almoços tardios à base de petiscos, criam-me a ilusão de férias. Mas à noite, no silêncio do quarto, quando deito a cabeça na almofada os fantasmas aparecem, a preocupação com o futuro, com a falta de trabalho e com as contas para pagar, tiram-me o sono.
Ando a fazer de contas que estou de férias mas ando exausta pelas noites mal dormidas.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

A aventura das compras (ou de como ando de cabecinha no ar)

Na sexta feira passada abri  frigorífico e estava tão vazio que decidi que, apesar de detestar cada vez mais ir às compras, tal era inevitável. Lá me desloquei a uma hora que, julgava eu, não estaria quase ninguém. Estava redondamente enganada e assim que cheguei ao super comecei a hiperventilar. Como os corredores são estreitos eu, e uma grande parte dos clientes, pousei o carrinho num canto e comecei a fazer as compras. Fui rápida e eficaz mas... e tinha que haver um mas. Quando cheguei a casa e comecei a arrumar a tralha toda nos respetivos sítios reparei que me faltavam algumas coisas: bolachas para levar para a piscina, as pastilhas para a máquina de louça, gelados (que anunciei à chegada aos amantes de gelados cá de casa) e mais outras coisas que agora não me recordo. Um pouco espantada rapidamente percebi o que me tinha acontecido. Aqui a croma, que admito que anda com a cabeça no ar, foi espalhando por vários carrinhos (que não o seu) as compras que foi fazendo. Moral da história, tive que voltar ao super.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Ausência (breves)

A escola acabou. O meu filho está de férias.
O puto teve boas notas e está muito contente por estar de férias.
Fui à terrinha e fiquei por lá uma semana.
O meu pai foi operado, o nome é estranho, mas basicamente colocou uma prótese na anca.
Dei uma formação a três grupos de 250 pessoas e fez-me bem ao ego.
Ontem tive mais um revés a nível profissional mas já começo a estar calejada.
O homem recebeu o subsídio de férias mas o valor descontado em impostos é, no mínimo, obsceno.
A minha C. já está em Alcoitão. A partir de agora o céu é o limite.

terça-feira, 9 de junho de 2015

A melhor notícia dos ultimos dias

A Dona Dolores foi "apanhada" no aeroporto de Madrid com 50000 euros na pochete. Eu não consigo parar de rir. A sério?

Mas claro que como não sou parva, para além de me rir também me questiono sobre quem pagará, e porquê, assim em cash, ao Cristiano? Estas coisas cheiram-me sempre tão mal.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Leituras # 2

Ora vamos lá atualizar. Até agora o objetivo definido no final do ano, de ler um livro por mês, está a ser cumprido.
Acabei de ler:
E agora estou a ler:

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Proponho um prémio como "a professora mais dedicada do ano" (Da saga o meu filho na primária)

Estamos a uma semana das férias, os testes já estão feitos mas... nada de relaxar, que a vida não se faz com brincadeiras e não nos podemos esquecer que para o ano há exames e eles vão estar parados quase três meses, e... continua a trazer trabalhos de casa. Hoje tem de fazer um poema e as tabuadas estudadas. Falta-me paciência, muita paciência.

Em crescimento

Até aos seis, sete anos, vestir o meu filho era muito fácil. Por ser magro, a roupa passava perfeitamente de uns anos para outros continuando a servir-lhe. Algumas calças ficavam mais curtas (e rotas nos joelhos) mas uns remendos e uma transformação em calções resolviam a questão. De há dois anos para cá a coisa mudou. O puto está mais "insuflado", e a roupa tem deixado de lhe servir num instante. Hoje estive a arrumar as gavetas dele e coloquei de parte, nada mais e nada menos que, 8 pares de calças e 4 calções. Assim não dá!!!

Desta vida

Como escrevi num post ali mais abaixo ando numa fase menos boa. Praticamente sem trabalho, praticamente sem dinheiro, perdida e sem saber (novamente) que caminho devo seguir. Desconfio cada vez mais, que o universo me manda sinais que o rumo não é aquele que eu escolhi nos últimos anos. São demasiadas as contrariedades. Não são contrariadadizinhas, são situações que roçam a crueldade.
Vai fazer 4 anos em junho que fraturei a coluna, desde ai a minha vida profissional regrediu. Deixei de colaborar com uma empresa e passei a trabalhar exclusivamente para outra. Ora, trabalhar exclusivamente para uma empresa em regime de prestação de serviços é um risco muito grande que, por vezes, pode dar mau resultado. E deu. A empresa começou a ter dificuldades financeiras e eu fui descartada, ficando sem receber uma boa quantia de dinheiro (que agora sei que muito dificilmente irei receber). No entretanto o namorado da minha irmã decidiu fazer uma incursão na minha área e montou uma empresa. Quando as coisas começavam a evoluir e, sem que nada o fizesse prever, ele pôs termo à vida. Há um ano atrás, uma amiga e colega de trabalho com quem trabalhei enquanto fazia o meu estágio contatou-me. Tinha sido despedida do emprego e decidiu ela também arriscar e trabalhar por conta própria. Precisava da minha ajuda pois sozinha não estava a dar conta do recado. A ideia seria fazermos crescer a empresa e eu ficar sócia. Apesar das dificuldades estávamos a conseguir trabalho e a empresa lentamente, estava a crescer. Em março deste ano, poucos dias depois de ganharmos um cliente de grande envergadura, a minha amiga teve um AVC. Novamente tudo desmoronou. Atualmente estou a finalizar os trabalhos que tínhamos em mãos. Mas, e depois? Pois, não sei...

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Da vida

À medida que o meu filho vai crescendo, vai crescendo em mim a tristeza por não ter outro filho. Cada vez mais sei e sinto que cada maravilhoso (e menos maravilhoso) momento que vivo com ele não se irá repetir. E esta constatação dói como o caraças.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Percebes que a tua vida não evolui

Quando um ano depois (menos uns diazitos) estás na mesma situação que no ano anterior.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Viva viva ou talvez não (da saga o meu filho na primária)

Esta semana decorrem os últimos testes deste ano letivo. Estou tão, mas tão feliz!!!! Mas... mas.. Mariah, para quê tanta festa? daqui a 4 meses começa o 4ºano, estás ver, 4º ano, aquele  que, até ver, tem uns exames, aquele que antecede o 5º,  que vai implicar uma mudança de escola...
Pois, pensando bem, estou só aliviada. E é isto.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Da vida

Devo andar com os níveis de serotonina em baixo. Ando numa fase lixada da vida. Tudo me chateia, tudo me importuna e nada me satisfaz. Tenho a cabeça a mil, com pensamentos em loop e a pergunta de sempre "o que é que eu vou fazer com a minha vida?". A resposta é urgente, é agora ou nunca. Não posso continuar neste limbo, neste, um passo para frente e dois para trás. Digo a mim própria que posso mudar, ainda estou a tempo de mudar, não tenho aquilo a que chamam de carreira. Sempre que estou prestes a alcançar algo, alguma coisa acontece que trava o caminho que estou a seguir. Digo a mim própria que são sinais, "está atenta aos sinais", e eu fico atenta mas não decifro nada de nada.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Da Blogosfera

Já ando para escrever este post há uma catrefada de tempo, mas fui adiando, não me fossem chamar invejosa e coisas afins (que é o que neste mundo da blogosfera se chama às vozes discordantes). Mas hoje pensei, "ora bolas Mariah, quase ninguém aqui vem, o espaço é teu e um pouco de má língua de vez em quando não faz mal nenhum". Sendo assim cá vai: abrir os blogues Cocó na Fralda e Dias de Uma Princesa é de um desgosto tão grande que até dói... Aquilo já não me diz nada e, para quem como eu, já as lia há uns aninhos é dececionante.

Sobre o novo acordo ortográfico

Há dois anos que, no âmbito do meu trabalho, tive que adotar o novo acordo ortográfico. Inicialmente fazia correr os relatórios no Lince que automaticamente faz as correções. Posteriormente o corretor do word foi sublinhado o que está mal e eu fui corrigindo e, sem me aperceber, fui adotando gradualmente a nova escrita. Resultado, escrevo uma "misturada" pegada, algumas vezes com o novo acordo, outras na forma antiga.  Há ainda muitas alterações que não conheço, apesar das explicações do meu filho e quer-me parecer que continuarei assim, a escrever numa mescla de novo e antigo acordo ortográfico.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Da saga o meu filho na primária

Na sexta feira chegou a casa muito feliz, tinha acabado de receber o seu primeiro excelente numa ficha de matemática. Andou a mostrar a ficha, que trouxe para casa para eu assinar, todo orgulhoso.
À noite contou-me que apesar de feliz pela nota, algo o tinha deixado triste, perguntei-lhe o que era e ele ainda que hesitante, lá me contou. Segundo ele, a professora quando lhe deu a ficha, virou a cara (deduzo que não olhou para ele) e que a expressão dela era de quem estava a pensar, e agora vou citar o meu menino "é pá não queria nada que este fosse o melhor da turma nesta ficha". A minha primeira reação foi de silêncio absoluto, fiquei sem saber o que lhe dizer. Acho espantosa esta sensibilidade do meu filho, a sério... Quando finalmente me recompus, lá lhe disse que ele poderia estar a interpretar mal a expressão da professora, que ela de certeza que estava contente pela nota, que se calhar ela naquele momento estava a pensar noutra coisa, mas ele foi irredutível: tinha a certeza do que estava a pensar.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Da saga o meu filho na primária

Faltam cinco semanas para o ano letivo acabar. Ainda bem. Tenho em casa um puto que, notoriamente, está farto, cansado, desmotivado e com muito mau feitio. Fazer os trabalhos é um frete e tenho que estar sempre em cima para a coisa ser feita. Quando vem almoçar a casa, o regresso ao período da tarde é sempre feito em esforço. Pergunta-me inúmeras vezes se o posso tirar das AEC. Ontem quando soube que, contrariamente ao ano passado em que nos dias do exame do 4º ano não teve aulas, este ano ainda tinha à tarde, foi uma choradeira pegada.
Eu, se por um lado o percebo, por outro fico preocupada com este desinteresse.

Mau começo de dia

Acordei de neura, apetecia-me ficar a dormir mais umas horas.
Zanguei-me a sério com o meu filho que, a 15 minutos do toque ainda não estava vestido por se ter distraído com um jogo do Tablet.
Não fiz a minha caminhada do dia por nenhum motivo em particular (chama-se preguiça).
Estou há duas horas a tentar começar um trabalho que, quer queira quer não, vou ter que o fazer e até agora nem uma linha escrevi.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Objeto do demo

Ontem o meu final de dia foi animado à conta deste objeto do demo.
Diz que esteve mais de 20 minutos a tentar fazer uma circunferência e não foi capaz. Lá trouxe o dito para casa a fim de treinar. Foi um drama minha gente, um dramalhão. A verdade é que ele não se ajeita mesmo. Ai aquelas mãos, aquelas mãos...

domingo, 3 de maio de 2015

Do dia da mãe (impróprio a almas mais sensíveis)

Sempre tive a mania das modernices, nunca fui de ir atrás do rebanho. Fugi sempre a sete pés do que a maioria gosta e aprova e se todos gostavam de preto eu escolhia o branco. A esta  distância e por culpa da puta da idade e da sua (por vezes) lucidez, apercebo-me agora que nem sempre foi o mais acertado. Senão vejamos:
A minha mãe é costureira e eu, com a mania que isso não me tornava numa mulher moderna, sempre recusei aprender costura. Hoje lamento, tenho ali uma máquina perdida sem saber o que fazer com ela. Nem uma bainha sei fazer e a falta que por vezes me faz esse conhecimento...
Achei sempre que o meu marido casou comigo e não com a minha família por isso, nunca fomentei o convívio entre todos. Hoje em dia, pouco ou nada se encontram (natal e pouco mais) e claro que lamento esse afastamento, acho que os meus pais gostariam de ter uma família mais convencional e que esta situação os entristece.
Durante anos e o meu marido achávamos que isto de ter filhos não era para nós. Modernaços como éramos convencemos-nos que nunca daríamos bons pais e que isto dos filhos nos tirava a liberdade. Tretas, tretas e mais tretas. Quando descobrimos que afinal até poderia ser bom, eu já tinha perto de 35 anos. Hoje, ambos lamentamos a nossa decisão tardia, pois um segundo filho seria muito bem vindo.
Dia dos namorados, festas de aniversários, dias da mãe e do pai são umas tretas pegadas pois todos os dias deveriam ser dias da mãe e do pai e dos avós e os aniversários são dias como os outros e o que interessa é que estamos cá e todos e juntos e blá, blá blá, wiskas saquetas. Estes dias passam iguais aos outros, sem grandes acontecimentos (um jantar mais elaborado, por vezes), não há cá jantares ou almoços fora, não há cá prendas ("compra uma coisa de que gostes e usa o meu cartão") nem surpresas, nem dias inesquecíveis que ficam na memória.
Por isso é que hoje, dia da mãe, igual ao de ontem (tirando as prendas maravilhosas feitas pelo meu filho e os abraços com que ele já me presenteou) eu afirmo: a mania da diferença é uma grande treta.

Feliz dia da mãe para todos!

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Perspicaz, este miúdo

Há dias uma amiga ligou-me, durante a conversa disse-lhe que ia dar banho ao João e ao que ela me respondeu, espantada, que o meu filho já tinha idade para tomar banho e coiso e tal. Pois tem, é um fato, mas como esta treta do chuveiro nunca tem a água à mesma temperatura eu continuo a ajuda-lo. Nesse dia, enquanto estávamos na casa de banho disse-lhe que ele tinha que começar a tomar banho sozinho, que já era um homem, enfim, as conversas de motivação do costume. Ao que ele me perguntou:
Filho lindo - O D. (filho da minha amiga com quem tinha estado ao telefone), já toma banho sozinho?
Eu - Acho que sim, já há algum tempo. Mas porque perguntas?
Filho lindo - porque sempre que falas com alguém vens sempre com essas coisas....

Toma e embrulha!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Caminhadas

Quem me acompanha por aqui sabe que há 4 anos fraturei a coluna. Desde essa altura que a minha vida mudou, não muito, felizmente, mas mudou. A minha resistência física diminuiu bastante o que acaba por se refletir no dia a dia. Deixei de conseguir fazer a viagem à terrinha sozinha a conduzir, não aguento horas e horas em pé, ao fim de alguns passos as costas começam a ressentir-se e, invariavelmente, ao fim do dia, tenho muitas dores. Mas faço a minha vida normal e isso é que é importante. Lembro-me que na ultima consulta, o médico me referiu que o meu bem estar dependia da minha forma física e nesse aspeto pouco ou nada tenho feito. Nos primeiros dois anos andei na natação mas acabei por desistir, quer por falta de tempo, quer por falta de dinheiro. Ontem decidi que alguma coisa tenho que fazer e, morando eu num espaço onde posso pegar nas perninhas e fazer umas caminhadas, arrastei uma vizinha comigo e lá fui. Fizemos cerca de 4km, à noite mal me conseguia mexer, mas agora que comecei vou continuar.

Coisas minhas

Há dois meses atrás bati com o carro. Apesar de ter sido uma pancada da treta o prejuízo ainda foi de 350 euros. Nesse fim de semana fui à terra, sabendo que o meu pai conhece por lá meio mundo e atendendo que a minha porta não abria, arrisquei levar o carro para que, pelo menos me desempenassem a porta. E assim aconteceu, o meu pai levou-me a um bate-chapas conhecido e a porta lá se abriu. Aproveitei e trouxe comigo um orçamento que confrontei com outros que pedi por aqui. Vem esta conversa toda para registar que o meu pai, apercebendo-se que eu não tinha dinheiro para reparar o carro, disponibilizou-se para me pagar a despesa. Em 44 anos, foi a primeira vez que o meu pai me "deu" alguma coisa (tirando ter-me sustentado quando eu era pequena  e ter-me pago o curso e a estadia em Lisboa, evidentemente). A idade tem vindo a muda-lo lentamente.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Dias da Música

Este ano o programa dos Dias da Música no CCB é cinco estrelas. Tivesse eu dinheiro e ia a tudo. Como não tenho, vou só a um concerto e já não é nada mau. No sábado lá estaremos, eu e o meu filho.

Solidão

Ultimamente desagradam-me os dias em que estou sozinha. Há uns anos atrás era uma bênção não ter ninguém por perto. Valorizava os dias em que o meu marido se ausentava para trabalhar e, após o nascimento do meu filho, as horas em que ele estava no infantário. Agora não, estes dias em que estou sozinha custam-me a passar. Conto as horas que faltam para ir buscar o meu filho à escola, para finalmente ter companhia. Não há dúvida que a idade nos muda.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Formação

Na semana passada fui dar uma formação a uma plateia de cerca de 40 pessoas. O tema deveria ter gerado discussões e palestras e dúvidas, mas tal não aconteceu e porquê? Mais de 50% dos formandos tinham à frente o seu computador portátil aberto. Senti-me a falar para as paredes...

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Tem de haver uma explicação

No espaço de uma semana fiz dois bolos e ambos foram um fiasco: um ficou enqueijado e outro cresceu, cresceu e quando o tirei do forno, baixou de volume. Fico furiosa (e frustrada) quando isso acontece.

Nem sempre tudo pode correr mal

Hoje está sol, os pássaros chilreiam, o mundo é lindo e eu estou tão contente!!!! A minha C. fala e está lúcida.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Leituras # 1

Posso afirmar que o objetivo está a ser cumprido. Vejamos:

Já cá morava em casa há algum tempo, mas fui adiando a leitura. Muito bom!

Acabado ontem. Não sabia nada do livro nem da autora. Gostei bastante.

Ainda não sei qual o que se segue...

terça-feira, 7 de abril de 2015

Abril

Já estamos em Abril, hoje é o dia de retomar a escola e as rotinas habituais. Hoje faz um mês que a minha C. teve um AVC. Ando a debater-me internamente para não mandar tudo às urtigas. Questiono-me todos os dias sobre o porquê de tudo, porquê, porquê, porquê... Esforço-me por manter esta normalidade, de acordar, lutar, ter objetivos, procurar alcança-los, executar, fazer, respirar, viver. " A vida continua", dizem-me. Eu sei.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Férias (Da saga do meu filho na primária)

Contagem de TPC:

1 Ficha de matemática
12 conversões métricas + duas contas
4 Fichas de Língua Portuguesa
1 Ficha de Língua Portuguesa (do livro)
3 Fichas de Estudo do Meio

Férias? alguém falou em férias? .... pois.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Novamente

Novamente à deriva, num quarto escuro sem saber onde se encontra a porta. Novamente à mercê dos acontecimentos, sem saber o que fazer a seguir. A tendência que eu tenho para os becos sem saída começa a ser preocupante.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Da p. da vida

No dia 7 fiz 44 anos. Passei um dia agradável, com os meus amores e a minha mana. Senti-me grata por estar viva, apreciei este sol, esta luz, e tudo o que me envolve. Senti uma esperança no futuro como há muito não sentia.  
No dia seguinte a noticia de que uma amiga (e atualmente parceira de trabalho, confidente, companhia, compincha e tudo e tudo...), teve um AVC.

quinta-feira, 5 de março de 2015

O Público (25 anos)

O Público faz 25 anos e hoje lembrei-me que nesse dia 5 de março de 1990, fui tomar um café com o meu atual marido, quando ainda éramos só amigos, e que ele trazia com ele o nº 1 do jornal. Bolas, estou mesmo a ficar velha.

Olha se fossem dois...

Ontem, por circunstâncias que não vem ao caso tive, para além do meu filho, um amigo dele, aqui em casa. Primeiro fui buscar o meu filho e de seguida voei para a outra escola e trouxe o outro. No carro, negociei com eles no sentido de fazerem os trabalhos o mais rapidamente possível. E assim foi, depois de um pequeno lanche, lá iniciaram os TPC.  Oh minha boa gente onde me fui meter? Se um trazia uma ficha gigantesca, o outro trazia um monte de conversões métricas. Era ver-me de um lado para o outro a tentar dar vazão às suas solicitações. Parecia uma barata tonta a tentar corrigir, explicar e ajudar cada um, nos seus trabalhos. Depois desta curta experiência, faço aqui a minha vénia a quem tem dois filhos e passa por algo semelhante (todos os dias).

terça-feira, 3 de março de 2015

Inveja

Muito inveja do nosso PM a quem a divida à SS prescreveu. A minha, contraída posteriormente à dele não e agora, nos próximos 5 anos (a não ser que me saia o euromilhões), pago 58 euros por mês e é se quero.
Mas a inveja tornou-se maior ao saber agora que ele liquidou a dívida.
Acho um piadão o homem dizer que não sabia que tinha a dívida. Mas ele ainda não percebeu que a SS não avisa ninguém, a não ser quando o montante considerável?
A dívida que estou a pagar contraí-a por puro desconhecimento. Aconteceu num ano em que, paralelamente aos recibos verdes tinha um contrato de trabalho com uma empresa. Achei que, por esse fato, ficava isenta de SS e andei sossegada da vida. Só passado um ano, quando o contrato acabou e eu contatei a SS para retomar os descontos, é que fiquei a saber que deveria ter descontado nesse ano, uma vez que o meu vencimento (afeto ao contrato de trabalho que tinha) não atingia o ordenado mínimo. Ou seja, se a SS ao terceiro mês de incumprimento, me tivesse avisado desse fato eu de imediato teria regularizado a minha situação, agora passado um ano a quantia já era considerável e eu não a consegui pagar. Só de escrever isto fico carregadinha de nervos.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Viagem ao fim do coração

Comecei a ler a Silvina/Rita bem no início do blogue e apaixonei-me de imediato por aquela pessoa: Inteligente, brilhante, sensível, forte e resiliente. E escrevia maravilhosamente bem, que é uma coisa que eu admiro. A Rita estava muito doente e escrevia sobre a sua doença. E eu envolvi-me, preocupei-me, sofri, chorei e sorri a acompanhá-la. Acho que comentei no blogue algumas vezes, mas intimidei-me, sempre por achar que as minhas palavras não eram nada perante aquilo que ela escrevia. Lamento agora não o ter feito mais vezes.
Quando soube da sua morte fiquei realmente triste, com aquela tristeza de quem perde alguém de quem se gosta muito, com aquela tristeza por saber que o mundo ficou claramente mais pobre (e não, não é um cliché, o mundo ficou realmente mais pobre sem a Rita). Quando soube que o livro da Ana Casaca se inspirava na Rita quis logo lê-lo. A personagem do livro não é a Rita, mas retrata na perfeição a forma como ela encarou a doença. Eu, que nunca conheci a Rita, sinto ao ter este livro que a tenho bocadinho comigo. Mas o livro é mais do que isso e para mim foi um prazer lê-lo. 

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Quem diz a verdade não merece castigo (espero eu)

Há uns dias, decorrente dos acontecimentos com a professora do meu filho, aqui detalhadamente relatados, apercebi-me de que algo me estava a desagradar nisto tudo. Comecei a sentir um desconforto que não conseguia perceber a origem. E, depois de muito pensar, percebi o que era. Senti que me estava a transformar na cusca dos pais. Aquela que está a sempre a dizer mal da prof aos outros pais e aquela a quem os outros pais vêm fazer queixinhas. Aparentemente não tem nada de mal, mas eu não me sinto bem nesse papel, não tem nada a ver comigo. A gota de água surgiu após duas situações: uma foi quando soube que os outros pais, sempre que se reuniam com a professora, por terem algo que os desagradava, referiam e reforçavam como exemplo desse desagrado, a mãe do João. Eu, portanto. A outra situação foi a de uma mãe de um menino com necessidades (sérias) educativas especiais que me perguntou se eu a acompanhava a uma reunião com professora e com a diretora. Aí, caiu-me a ficha, senti que não tinha vontade de aceder ao pedido dela, que o assunto não me dizia respeito. Seria hipócrita se não dissesse que essa situação me fez sentir um verme. Quer dizer, transformei-me naquela que ateia o rastilho e depois se chega para trás. Quis por um ponto final nisto tudo, fui falar com a Professora, manifestei-lhe as minhas preocupações e insatisfações e a partir daí, deixei-me de conversas com os restantes pais. Tomei a decisão, mantenho-me atenta ao que se vai passando e, a ocorrer algo, faço o que tenho a fazer, falo com a professora, ou com a diretora e, eventualmente, com a representante dos pais, que por sinal, é bem sensata. Sei que não fico bem na fotografia, neste post, mas também sei que a hipocrisia não é um dos muitos defeitos que tenho.

Quando se aproxima mais um aniversário, fico assim

A idade trouxe-me algumas modificações, para além das  físicas. A maior delas é a falta de paciência para banalidades e para tudo o que não me interessa. Cada vez tenho menos paciência para conversas da xaxa. Acredito que seja uma coisa biológica, o passar da idade, o saber que se tem menos tempo de vida (apesar da imprevisibilidade da morta) leva-nos a querer aproveitar melhor o tempo que nos resta, sem nos determos muito no que não tem realmente importância. Com isto não quero dizer que alcancei um modo zen, em que passo incólume por tudo. Não, nada disso, ainda tenho aqueles dias em que acordo com uma angústia enorme, como se algo de muito mau tivesse para acontecer. Ainda me perco em pensamentos negativos que não me conduzem a lado nenhum. Mas, já são muito mais espaçados e muito mais controlados. Ainda tenho esta capacidade fantástica de transformar coisas pequeninas em gigantes Adamastores, mas cada vez mais consigo travar essa tendência. É por isso que, a uma semana de completar 44 anos, não hesito em afirmar que não trocava esta idade pelos 24 (já pelos 34 não me importava nada...).

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Prioridades

Hoje vou escrever um post à moda de um blog que leio de vez em quando, mas que me irrita muito. Digamos que é um guilty pleasure. E porquê? perguntam vocês. Porque os post são sempre uma critica a alguém, do género, cada um sabe de si, mas hoje vi fulana a fazer isto e pensei, eu nunca na vida faria isso, porque coiso e tal e coiso e tal. Perceberam a ideia? Adiante.
Pois que conheço alguém muito próximo (fisicamente) de mim que, há uns dias atrás (na pausa letiva), "por não ter ninguém que lhe fique com o filho", deixou a criança de 8 anos sozinha em casa. Contou-me isso, reforçando que não tinha conseguido tirar o dia e logo de seguida informa-me que dois dias depois tinha tirado o dia para ir a uma consulta de rotina. Oi? como é que é? então não conseguiu tirar o dia para ficar com o filho em casa e dois dias depois tira para ir a uma consulta de rotina? parece-me a mim que há aqui uma grande confusão nas prioridades....
Mas como diria a outra, cada um sabe de si. Acontece que eu fiquei a pensar no assunto. Durante a conversa ela disse-me que ele ficou muito bem e eu questiono-me mas será assim? se às vezes a mim, que sou adulta, me custa estar um dia inteiro sozinha (o que acontece com alguma frequência), o que fará uma criança de 8 anos? A sério, posso estar enganada, mas nem me passa pela cabeça deixar o meu filho em casa sozinho, pelo menos nos próximos... sei lá, 4 anos.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Notas e letra (da saga o meu filho na primária)

Na sexta feira lá trouxe as notas: muito bom a matemática e estudo do meio e bom a português. Como prometido teve direito à nova caderneta dos Invizimals. Mas o que ainda não registei aqui é a melhoria significativa da letra. É que é mesmo uma melhoria, parece que se fez um click e o miúdo passou a escrever muito melhor. Mais uma vez se prova que nisto das crianças é preciso dar tempo ao tempo, não stressar, que eles chegam lá.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Oh Universo pára lá com isso, sim? #1

No sábado bati com o carro. Ao entrar numa rotunda, a chuva, a noite e a minha "pitosguice" noturna, não me deixaram ver um carro que já lá estava e tumbas... Quase 500 euros de despesa. Agora ando assim, com o carro amassado, que o dinheiro não dá para tudo.

Trombas (o regresso)

Tive pena de não ter registado o momento: ontem o miúdo acordou com umas trombas descomunais, fomos o percurso todo até à escola em silêncio e ele sempre de trombinhas. O que vale é que à hora de almoço lá apareceu todo contentinho porque estava a aprender umas coisas novas a matemática.

Nesta pausa letiva

Fomos visitar os avós. Foram três dias muito bem passados. Mas claro que tivemos que ir carregados com os livros, que isto de pausas letivas não é para todos. Uma ficha de português, duas fichas de estudo do meio, duas fichas de matemática e ainda, tudo o que não fez nas aulas, por ter faltado dois dias na semana antes das férias. Enfim...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Carnaval - a (não) escolha do fato

Depois de ontem, ao fim da escola, termos ido a 5 lojas dos chineses, ao Jumbo, ao Continente e ao Intermarché, hoje foi mascarado como no ano passado. Não gostou de nada, não escolheu nada e eu, por momentos, desejei que ele fosse pequenino, sem vontade própria, para em 5 minutos, ter despachado o assunto.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Oh Universo pára lá com isso, sim?

Agastada, agastada é como eu estou. Preciso de passar recibos, pois preciso de dinheirinho. Para isso tenho que reabrir a atividade, pois ao ter que passar para duas entidades distintas fica logo descartado o ato isolado. Como o "simplex" falhou e a plataforma da Autoridade Tributária está uma treta, na semana passada fui à repartição de finanças cá do sítio. Lá, informaram-me que, contrariamente ao que eu pensava, não fico isenta de IVA por ainda não ter feito 12 meses desde que fechei a atividade. Fico pior que estragada e peço para pensar. Uma hora depois ligam-me (sim, o Sr. das finanças ligou-me para o telemóvel), ah e tal afinal houve um engano e, atendendo ao novo orçamento de estado de 2015, afinal fica isenta, que tenho que ir lá e fazer a abertura preenchendo um impresso. Fico feliz da vida, afinal o universo é meu amigo e manda-me coisas boas. Passa uma semana e nada de atividade aberta, vou ao site e as informações mantem-se na mesma. Como estou mesmo necessitada de dinheiro, hoje voltei à repartição. O senhor (o mesmo) fica de ver o que se passa e que depois me liga. E assim foi, uma hora depois chega o telefonema, ah e tal afinal houve um engano e tem que ficar enquadrada no regime de IVA. Grande treta lá vou eu cobrar IVA.
Para a coisa ficar mais bonita e animada, fiquei também a saber vou ter que pagar esta multa.
A sério? estou tão cansada destas tretas todas...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Um exagero (Da saga o meu filho na primária)

Ou eu não vejo bem o alcance disto ou na verdade o programa ou as metas curriculares, como agora se chama, estão completamente desfasadas. Desconfio que o Crato não faz a mais leve ideia do que são crianças, nem dos seus limites. A matemática, o puto já aprendeu frações, o conceito de numerador, de denominador, frações equivalentes e sei lá mais o quê. Na véspera do teste, lembrou-se que a professora os tinha mandado estudar o diagrama de caule e folha. Eu, feita burra, respondi-lhe "mas estás a falar de estudo do meio!!!", lololol. Não, não era estudo do meio era matemática (ou será mais estatística?). Enfim, já era tarde, mas lá peguei no livro para tentar perceber o que era esse tal diagrama de caule e folha. O dito é uma forma de trabalhar uma série de números a fim de determinar a moda, o valor máximo, o mínimo e a amplitude. Ele assim que viu o exemplo do livro lembrou-se logo de como se fazia e das respostas a dar. Ótimo, ainda bem, agora o problema é que me apercebi que ele não faz a mínima ideia da utilidade daquilo, isto é, mecanizou o processo mas não percebeu a aplicação.
Outro exemplo é estudo do meio, quando revíamos a matéria, lendo os resumos do livro, apercebi-me que ele não percebia o que é que alguns conceitos significavam, como por exemplo, tradições, industria, fertilizar, etc. Continuo a achar que neste nível de ensino a quantidade de matéria devia ser inferior, para quê abranger tantos conceitos se depois os miúdos não os percebem?

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Coisas que me irritam

Há alturas em que questiono a tal liberdade de expressão tão falada ultimamente. Alturas como quando abro o pasquim que dá pelo nome de Correio da Manhã que, para noticiar alegadas agressões a um bebé infligidas por uma auxiliar, decidem ilustrar com fotografias da criança e respetiva família. Mas para quê, minha gente? A sério que o sensacionalismo revolve-me as entranhas. Aquela coisa de expor as pessoas, o seu sofrimento, o choro enoja-me. A pergunta "o que é que sentiu?" tão utilizada pelos jornalistas irrita-me. A sim como me intriga o fato das pessoas se exporem a isso. A natureza humana é mesmo complexa.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Humor (da saga o meu filho na primária)

Quer-me parecer que esta história de o miúdo querer ser humorista é coisa para me trazer alguns dissabores. Já sabemos que isto do humor tem muito que se lhe diga e o que pode ter piada para uns poderá não ter para outros. Mas adiante. Ontem foi dia de teste de Língua Portuguesa, quando regressávamos da escola tivemos a seguinte conversa:
Eu - Então João como correu?
Ele - Muito bem!!
Eu- Ai que bom, e diz-me qual era o tema da composição?
Ele - O jardim.
Eu - ai que giro, dava para escrever uma bela composição, não é?
Ele - sim mamã, queres que te diga? então, eu escrevi que eu tu e o papá estávamos num jardim e como não havia casa de banho, fomos fazer xixi atrás de um arbusto...
Eu (depois de uns bons segundos de boca a aberta)- a sério??
Ele - sim mamã e depois acabei a dizer que quando estávamos a sair de carro reparei que afinal havia uma casa de banho.

Nem sei que diga....Esperemos que a prof tenha sentido de humor.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Testes (da saga o meu filho na primária)

O meu filho tem testes esta semana. A professora mandou no caderno qual a matéria a estudar (?) para cada um deles e eu, mãe prendada, estive agora a fazer umas fichas que servirão de resumo e base de estudo. Estão lindas e abrangem a matéria toda (acho eu), agora resta convencer filho lindo a faze-las.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O Homem que mordeu o cão

Tenho um filho completamente fã do Nuno Markl. Assim que entramos no carro para seguirmos para escola pede-me logo para ligar o rádio, a fim de ouvirmos o "Homem que mordeu o cão". E lá vamos os dois a rir pelo caminho. Há dias dizia-me todo contente que tinha muitas coisas em comum com o Markl, tal como gostar de legos, ser fã do Star Wars e (esta fez-me rir) não perceber nada de futebol. Sempre que vamos a uma livraria, corre à procura do livro e senta-se a ler (já deu direito a um olhar de reprovação de um senhor, do tipo "que raio de mãe é esta que deixa uma criança ler este livro"). A coisa é tal maneira que agora diz que quando for grande quer ser humorista.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A Blogosfera

Está ao rubro com o take away do Pingo Doce.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Leituras

Todas as noites, antes de dormir, eu e ele deitámo-nos na cama, cada um com o seu livro. É o momento da leitura. Gosto que ele tenha este hábito e, mesmo que já seja um pouco tarde, lemos sempre, nem que seja só uma página. Ele adora o Diário do Banana e como já tinha acabado os que recebeu no aniversário e no Natal, no sábado fui à FNAC a fim de lhe comprar outro. Fui, mas não comprei, 15,99 por um livro parece-me um completo exagero. Trouxe-lhe outro e espero por uma promoção.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Da saga da primária

Não está a ser uma semana nada fácil. Felizmente hoje chega ao fim.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Compras On Line

Aventurei-me nas compras on-line e tem sido um inferno. A primeira correu lindamente, três dias depois tinha a encomenda em casa sem problemas nenhuns. A segunda, na Showroomprivé, demorou uma eternidade chegar e, como por azar, uma das peças não me serve, tenho que devolver. Já fui duas vezes ao correio e não há meio de me aceitarem aquilo porque falta um papel x que eu não consigo perceber qual é. Por fim fiz uma encomenda numa parafarmácia francesa, a expedição foi rápida, agora a entrega está a ser um caos. Já deveria ter chegado a 8 Janeiro e anda por aí perdida. Já liguei para a transportadora inúmeras vezes e, por pura incompetência, não há meio de me resolverem o problema. Hoje "passei-me" literalmente ao telefone e, quer-me parecer, que ainda não será desta. Irra!!!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

A saga da primária

Na sexta estive o dia todo fora pelo que não atualizei. Pois bem, afinal sempre era uma questão de linhas. Não de linhas a mais ou a menos, mas de números fora das linhas. Embora tenha praguejado, reconheço que a apresentação também conta. Mas na quinta feira não ficámos por aqui. Um dos trabalhos na sala foi fazerem as tabuadas numa folha quadriculada. Ora filho lindo, pouco acostumado a folhas soltas, fez as tabuadas no verso da folha. Moral da história, trouxe a folha e teve que fazer as tabuadas do lado certo. Portanto na quinta feira, refez as contas do dia anterior, agora sim, muito direitinhas, refez as tabuadas no lado certo da folha e ainda fez uma cópia e escreveu 4 vezes as palavras difíceis do texto. Como era dia de basquete, acabámos por volta das 22 horas. Haja alegria e muuuita paciência.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Santa Paciência (da saga o meu filho na primária) #1

Filho lindo informou-me hoje ao almoço que os trabalhos de casa de ontem têm que ser refeitos. Não se lembrava do motivo mas, segundo ele, está tudo escrito no caderninho. Ora atendendo a que ontem eram contas de dividir e que eu as corrigi, não me surge assim de repente nada que justifique, a não ser as seguintes hipóteses:
 Hipótese 1-  Em vez de deixar duas linhas entre cada conta, deixou só uma;
 Hipótese 2 - Em vez de deixar uma linha entre cada conta, deixou duas;
 Hipótese 3 - Deixou linhas e não era para deixar;
 Hipótese 4 - O resultado está mal e eu tenho que voltar a estudar (pouco provável).

Daqui a pouco já sei.

A propósito da liberdade de expressão

Para bem da minha saúde, sim que eu sou menina que se aproxima vertiginosamente dos 44, tenho que deixar de ler blogues, noticias de jornais e, principalmente, comentários, quer de blogues, quer de jornais. É que por vezes fico doente, a sério!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Santa Paciência (da saga o meu filho na primária)

Na segunda feira tinha como TPC escrever três frases nos diferentes tipos (afirmativa, negativa e mais umas "ivas" que agora não me recordo). Depois de muita insistência lá se dispôs a fazer os trabalhos e, contrariamente ao habitual, fez tudo sozinho sem me dar cavaco. Só quando terminou é que fui corrigir. Apercebi-me de imediato que não tinha colocado o título (tipo de frase) antes das respetivas frases, mas a letra estava tão bem, as frases tão engraçadas e ele tinha sido tão autónomo que não lhe referi nada, pensado que não seria assim tão grave. Ontem reparei que a professora não lhe tinha corrigido o trabalho, e porquê? pois, é isso mesmo, faltavam os títulos. Santa paciência...

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Leituras

O único objetivo que defini para este ano, é o de ler um livro por mês. Um já está, e que livro minha gente, que livro. Gostei tanto que agora até tenho receio do próximo, não vá ele desapontar-me.
O que acabei de ler foi este:

O que retomei agora enquanto não arranjo substituto é este:
Está a ser de difícil leitura. Comecei-o ainda no ano passado mas não me prendeu. Agora retomei-o, a ver vamos se o levo até ao fim.

Aceito sugestões de livros, caso me queiram dar.

Curtas

Tive uma noite para esquecer, há tanto tempo que não tinha uma insónia assim. Para ajudar à festa, acordei com uma dor na nuca, brutal. Tem sido recorrente ultimamente, não sei o que faço durante a noite, mas acordo assim, quase sem conseguir mexer o pescoço. Já mudei de almofada e de cama e o problema mantem-se.

Em termos de horários e pontualidade o ano não começou bem, tenho deixado o meu filho na escola todos os dias com atraso. Está a dar-me cabo dos nervos.

Na semana passada foi a reunião da escola, as notas são boas, com exceção da Língua Portuguesa em que teve satisfaz (o primeiro de sempre) no segundo teste e insuficiente no Domínio de Técnicas em Expressões.  O puto não sabe recortar, colar e desenhar. Paciência...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Nova vacina

Como sabem, saiu no final do ano passado, uma nova vacina contra meningite B. Já estive a ler sobre o assunto e a mesma é aconselhada pelos pediatras. Para não variar, a dita não é comparticipada, custando cada dose cerca de 98 euros. No caso do meu filho, que tem 8 anos, terá que tomar duas doses. É caso para dizer que é dose!!! Não sei muito bem o que fazer, se dar ou não. Vou mandar o email à Pediatra do João para saber a sua opinião. Entretanto deem-me a vossa, vão dar? já deram? que vos aconselharam?
Obrigada.

Adenda - A Pediatra já me respondeu, aconselha a vacina. Segundo ela por toda a Europa está a ser dada e segundo ela também, é uma desgraça financeira :)  e eu concordo.

2015

E cá estamos em mais um ano. Nestas férias de Natal aproveitei o fato de não ter muito trabalho para relaxar, raramente liguei o computador, acabei por acompanhar a blogosfera pelo ipad e abandonei aqui o estaminé. As festas correram bem, como se quer. Comeu-se mais que a conta, gastou-se mais dinheiro do que era suposto, mas disso não vale a pena falar.
Filho lindo já tem o braço à solta, embora por vezes se esqueça disso e insista em fazer tudo só com uma mão.
Está-me a custar o recomeço das rotinas, os horários, os tpc as idas e vindas da escola, mas contra isso não há nada a fazer.
Que 2015 seja menos atribulado que o ano que passou, quer em termos profissionais quer em questões de saúde dos que mais amo. Só isso...