sexta-feira, 31 de julho de 2015

Uma noite fora

Filho lindo não dormiu em casa hoje (que estranho que isto soa). Não havendo a semana interna, o colégio compensou-os com uma noite de acampamento. Não estou mesmo habituada a tê-lo afastado de mim. Foi estranho ontem à noite, foi estranho hoje ao acordar. Não, não fiquei por aqui a chorar pelos cantos. Nada disso. Apercebo-me que ele está a crescer, que é cada vez mais autónomo (para o que lhe convém, mas isto é outra história) e que já começa a "preferir" as brincadeiras na rua com o amigos que a companhia dos pais em casa. É mesmo assim, faz parte do crescimento. Sinto-lhe a falta, não vou esconder. É que, apesar de por vezes me "moer" a cabeça, o meu filho é uma ótima companhia.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

E por falar em livros

Isto de ter um blogue há tantos anos faz com que não me recorde se determinado assunto já aqui foi, ou não, divulgado. Tenho ideia que sim, mas pesquisar sete anos, embora com poucos post, não é fácil portanto, se me estiver a repetir, paciência. Li este livro há muitos, muitos anos e adorei, o meu marido também leu e tal como eu, gostou muito. A paixão foi de tal ordem que a partir daí queria que todos lessem o livro, pelo que, sempre que tinha um presente para dar, a opção era invariavelmente esta obra. Há três ou quatro anos alguém próximo fazia anos e mais uma vez me lembrei do livro, percorri todas as livrarias e nada, já não se encontrava à venda.
Ontem vi no FB do Nuno Markl que o livro seria reeditado e.... alegria, alegria. Se ainda não leram, façam-no que não se vão arrepender. Nunca um livro me fez rir tanto e me emocionou como este. Vale a pena!!
Esta é a edição que tenho:
 
 
 
 
E esta é a nova edição:
 



Leituras #3

Depois de ler  "O ano da Morte de Ricardo Reis", não foi fácil iniciar uma nova leitura. Não me digam que o homem não escrevia bem, que não sabia pontuar e que não se percebe nada... o homem escrevia maravilhosamente bem e foi mesmo um prazer ler o livro.

Na minha ida à feira do livro fiquei de olho num livro que, na semana passada, o meu querido marido me ofereceu. Não tenho ainda uma opinião definida, mas posso dizer que até agora não correspondeu às expetativas que tinha. A ver vamos quando chegar ao fim. É este:


sábado, 25 de julho de 2015

Muito deprimente ou então (o tão conhecido título) percebes que não vais para nova quando

Esta semana tive a minha consulta anual de ginecologia. Depois das minhas queixas e da avaliação da médica sai de lá com uma catrefada de exames e análises incluindo uma (e agora atentem) hormonal para avaliar se não estarei na pré menopausa. Sem comentários...

Um post sobre o tempo

Mau mau mau! Ontem quando acordei chovia, uma chuva miudinha, é certo, mas chovia. Ao longo do dia foi melhorando mas o vento, esse maldito, lá apareceu, para não variar. Hoje está sol mas o vento, para além de forte, está gelado! Como é que é? Vamos ter outro verão da treta!!!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Por cá

Ai que isto anda tão parado!!! Venho aqui todos os dias, inicio sessão, clico mensagem nova, mas depois... depois dá-me  a preguiça de escrever.
O meu filho depois de um mês de "colónia" aqui  por casa (sim que, com as idas diárias à piscina e os encontros diurnos e noturnos com todos os vizinho, isto mais parece uma colónia), está na colónia do colégio onde andou. Duas semanas de ramboia e só não são três, sendo esta ultima interna, porque o colégio decidiu não a realizar por falta de inscrições. Ficou muito triste o meu filho, mas quiçá se realize para o próximo ano. Eu cá ando agora com um trabalho em mãos, que me tem feito bater com a cabeça nas paredes de tanto desespero. Mas quando, quando é que eu aprendo a não complicar o que não é para complicar??? Parece-me que há coisas que não mudam, ou como diz a minha mãe, burro velho não aprende línguas.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Infância

Não aprecio o local onde moro, já aqui o referi mais do que uma vez. Não me identifico nem com as gentes nem com os costumes e todos os dias tenho saudades da minha anterior morada (não da casa, que esta, de longe, é bem melhor). Nestes longos nove anos, temo-nos tentado convencer que esta opção se deveu ao nosso filho, ao fato de pensarmos nele. E a verdade nunca até agora tal se revelou uma realidade.
O puto está a ter uma infância não muito diferente da nossa: sai de casa de manhã e vai encontrar-se com os amigos, depois ou vão ao parque, ou jogam à bola, ou vão até à piscina (aqui já com vigilância de algum adulto), ou vão andar de bicicleta. Por vezes também vai a casa de um dos vizinhos jogar Playsation ou então são eles que se juntam aqui. Se as noites estão boas, ao fim de jantar ainda faz uma pequena incursão pelo parque. Tem sido assim, desde que as férias começaram, sai de manhã de casa e regressa ao final do dia (aparece por aqui quando tem fome ou sede, isto se nenhuma das vizinhas não lhe tiver já dado qualquer coisa pra comer). Há lá coisa melhor que isto?

Das (não) férias

Ando a fazer de contas que estou de férias. As idas diárias à piscina dão-me esta falsa sensação de dolce fare niente. A moleza associada às braçadas em água fresca, o corpo mole, esticado ao sol, os almoços tardios à base de petiscos, criam-me a ilusão de férias. Mas à noite, no silêncio do quarto, quando deito a cabeça na almofada os fantasmas aparecem, a preocupação com o futuro, com a falta de trabalho e com as contas para pagar, tiram-me o sono.
Ando a fazer de contas que estou de férias mas ando exausta pelas noites mal dormidas.