quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Então Mariah, conta tudo

A ideia de deixar de fumar já pairava no ar há bastante tempo. Uma volta aqui pelo blogue e são alguns os post onde refiro esse desejo. Mas nunca passou de uma ideia. Comecei a fumar aos 19, nem sei bem porquê e  a brincar a brincar já fumava há 25 anos. Este ano, muito próximo do meu aniversário a ideia começou a surgir com cada vez mais frequência. Sabia que sozinha, isto é, sem ajuda, seria muito difícil, pelo que comecei a pesquisar o que havia no mercado que me ajudasse a largar o vício. Já conhecia o método Pedro Choy mas, por ser o mais caro, ficou de imediato descartado. Retive-me nos centros de Relief, li tudo o que havia sobre estes centros, liguei para um deles, esclareci algumas duvidas e decidi-me. Seria a minha prenda de aniversário. Falei com o meu marido e obtive dele o seu apoio. Ele, também fumador, veria o que ocorria comigo e depois seria a vez dele. Ainda hesitei, afinal 189 euros ainda era muito dinheiro, caso a  coisa não funcionasse. Marquei consulta para o dia 11 de março. Depois, depois a minha amiga teve o AVC e desmarquei de imediato a consulta.
O tempo foi passado e a ideia foi posta de lado. Continuei a fumar o mesmo ou mais do que aquilo que já fumava. O meu filho, a quem tinha prometido deixar os  cigarros, de vez em quando, cobrava-me a promessa e a ideia voltou a surgir. Uma grande amiga (também ela ex fumadora) quando lhe falei nas minhas intenções recomendou-me outro centro, bem mais barato do que o Relief e cujos resultados ela conhecia de um casal amigo que lá tinha ido e que tinha deixado de fumar. Falei com o meu marido e quando lhe referi os valores (50 euros cada) disponibilizou-se a ir comigo. Mas lá está fui adiando a data, "ah e tal agora começou a escola do João e não é boa altura", ou "ah e tal tenho este trabalho para entregar e se não fumar vai ser muito complicado". Desculpas e mais desculpas e cigarros atrás de cigarros. Entretanto surgiu uma formação que me vai ocupar os dias em que o meu marido poderia ir comigo, durante os próximos dois meses. Ou marcava para já ou só lá para o fim do ano é que iríamos. Por impulso lá marquei a data. No dia 12 de outubro por volta das 11 horas, antes de entrar no centro, fumei o meu último cigarro. Até hoje.

5 comentários:

  1. Uau, tens de estar muito orgulhosa de ti! É mesmo caso para isso!
    É continuar. Um dia acordas e vais ver que já não pensas nisso a toda a hora. Que nem pensas nisso, aliás.
    Excelente exemplo para o teu filho. Força!

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