sexta-feira, 17 de junho de 2011

É só para partilhar

Desde que conheço o meu marido que sei que ele aprecia e gosta de jogos de computador. Salvo raras excepções, nunca tal me fez mossa. A relação dele com os jogos passa por fases, há alturas em que passa realmente muito tempo a jogar, mas também há aquelas em que se apercebe que está demasiado envolvido e que os jogos já se intrometem na sua vida e, sem dramas, deixa de jogar.
Como se depreende, com muita facilidade o meu filho teve contacto com computadores e consequentemente com jogos. E, tal como o pai, ele adora jogar, e joga com toda a destreza, mesmo jogos que não estão classificados para a idade dele. Nunca concordei com esta incursão precoce nos jogos, não sou fundamentalista, mas acho que quanto mais tarde as crianças começarem a jogar, melhor. De há uns tempos para cá a coisa começou-me a incomodar mesmo. O meu marido ofereceu-lhe um jogo (para a idade dele) e confesso, detestava vê-lo a jogar: sempre muito agitado, nervoso, corado, ansioso. Irritava-se e chorava quando não conseguia fazer algo e a parte pior eram as birras descomunais quando lhe dizíamos para parar de jogar, que já tinha passado o tempo que tínhamos estipulado. Assim que chegava a casa da escola, a primeira coisa que fazia era pedir para jogar, e se porventura o amigo dele viesse cá a casa, não parava de jogar para ir brincar com ele. No fim de semana passado, após mais uma sessão de jogo e depois de lhe dizermos que já chagava, tivemos uma birra tão grande, acompanhada de algum descontrolo, que unanimamente, decidimos que estava na altura de parar. Conversámos com ele, explicámos-lhe que ele ainda era muito pequenino para jogar, etc, etc. e desde sexta feira que ele não mexe no computador.
E agora, pode ser só coincidência, mas a verdade é que esta semana o meu filho anda muito mais bem disposto, as birras diminuíram e voltou a procurar e a tirar prazer dos brinquedos que tem.
Volto a referir que pode ser mera coincidência, mas tudo isto veio reforçar a minha convicção, de que quanto mais tarde as crianças começarem a jogar e a ter contactos com jogos de computador (mesmo os mais infantis), melhor para elas.

2 comentários:

  1. Olá

    Venho apenas concordar contigo. O Pedro também tem fases em que o deixamos jogar na Wii, gosta do bowling. Não o deixamos jogar muito tempo, e só joga ao fim de semana (e há uns dois ou três que nem fala nisso). No entanto, já houve fases em que a situação era igual ao que descreves: ansioso, agitado... Quando senti isso, foi quando começou a cortar, mas acho que foi por causa do bowling que deixou de roer as unhas.

    Beijos
    P.S. Gostei imenso de vos ver. O teu rapaz está lindo.

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  2. Obrigada Carla. Também gostei de vos ver e os teus meninos estão lindos e crescidos!! Beijos

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