quarta-feira, 12 de junho de 2013

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Todos os dias no mundo morrem pessoas por suicídio, todos os dias no mundo morrem pessoas por doença, todos os dias no mundo morrem crianças. Eu sei disso. Este ano parece que ainda sei mais, é como se eu estivesse que estar alerta, é como se fosse uma espécie de mensagem subliminar de que eu não consigo vislumbrar o significado. O amor da minha irmã, o meu cunhado, (como eu o tratava) sem que nada o fizesse prever, pôs termo à vida. Desde esse dia que convivo diretamente com a dor que essa perda trouxe (à minha irmã). E não tem sido fácil. Eu, sinto-lhe a falta, sinto a falta de saber que ainda está entre nós.
Há cerca de um mês a Silvina morreu. Acompanhava o blogue da Silvina há sensivelmente um ano. Desde o primeiro dia que senti uma empatia muito grande por ela. Não por ela estar doente, mas também por ela estar doente. Foi uma pessoa que me marcou pela força, pela escrita, por tudo o que transparecia das palavras dela. Não conheci a Silvina, não "convivi" com a Silvina, mas penso nela todos os dias e sinto-lhe a falta. Sinto a falta de saber que ainda está entre nós.
A semana passada o Rodrigo faleceu. "Conheci" o Rodrigo pelas redes sociais e apesar ter sempre presente que há outros casos como o dele que não são "noticiados" acompanhei a história do Rodrigo e secretamente desejei que a história deste menino tivesse um final feliz.
Este ano a morte acompanha-me.

1 comentário:

  1. Este ano, minha querida Mariah, a morte bateu-te à porta e por isso ficaste tão atenta a essa inevitabilidade.
    Como sabes, tenho ao meu lado alguém que viveu essa dor demasiadas vezes e inesperadamente e no entanto é das pessoas mais atenta à vida que eu conheço.
    A mensagem subliminar é mesmo essa, de celebrarmos a vida.

    Um beijo grande

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