sábado, 21 de julho de 2012

Da irritação passei para a indignação e claro, para a preocupação

Na quarta feira à noite liguei à minha irmã, para ver se ela conhecia alguma colega do ensino básico que me pudesse aconselhar. Conhecia uma que, por coincidência, tinha uma amiga na constituição das turmas aqui do agrupamento. Pediu-nos calma e ia ver o que se passava. Passei a manhã de quinta à espera de notícias, para que pudesse ligar à professora a fim de lhe a minha resposta. Mesmo ao final da manhã recebo um telefonema da professora e, dois segundosdepois, apercebo -me do sinal de chamada da minha irmã. Azar, teria que falar com a professora sem ter o feed back da colega da minha irmã. A senhora estava manifestamente irritada e agressiva e começou por me perguntar se queria que repetisse as hipóteses que me tinha apresentado no dia anterior. E eu, que estava tão nervosa disse que sim, apesar de achar um disparate pois se havia informação que tinha ouvido bem tinha a sido a dela. Lá repetiu, e qual não é o meu espanto quando às outras duas hipóteses, acrescenta mais uma: há duas vagas para uma turma do 2º ano, estando uma já preenchida por outra menina. Quando lhe referi que não me tinha falado do 2º ano, apenas pediu desculpa, que se tinha esquecido!!??
Antes de lhe dar a minha resposta, questionei-a sobre se a escola estaria preparada para estas situações e a resposta dela foi peremptória: que discordava disto, que todos os professores achavam isto um disparate e que apenas davam à escolha dos pais estas possibilidades porque eram obrigadas pelo ministério. Deu-me a entender que a professora da referida turma iria ficar aborrecida, assim como os pais dos meninos do 2º ano e basicamente disse que a responsabilidade era nossa, pais. Lá tentei manter a calma e assertivamente referi à senhora que sim senhora eram obrigados pelo ministério, mas que também seriam "obrigados" a criar condições pedagógicas para que as coisas corressem bem e que, a partir do momento que me apresentam a possibilidade de o meu filho ingressar uma turma do 2º, 3ª ou 4º anos, estão cientes que também a escola será responsável para garantir que as coisas corram bem em vez de estarem a sacudir a água do capote e a passar toda a responsabilidade para os pais.
Em suma, aceitei a vaga no 2º ano e até ao início das aulas irei pensar nisto tudo. Se estou mais sossegada? Sim, estou, um 2º ano sempre é melhor que um 3º ou um 4º (um absurdo na minha opinião). Se estou totalmente convencida? nada disso, não estou.

2 comentários:

  1. olá, estive a falar sobre isto com quem sabe, e sim, acontece, quando não há meninos suficientes para abrir uma turma de 1ºciclo....queres o meu contacto para falarmos melhor? vou ver se está cá o teu mail

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  2. manue, obrigada o email é: maria.adescoberta@gmail.com

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